O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Na crise, socialismo recrudesce censura digital


Vários sites que podiam ser acessados na China desde a Olimpíada de Pequim, em agosto, voltaram a ser bloqueados no fim de 2008. O veto atinge sites de Hong Kong como Asiaweek e Ming Pao, da britânica BBC e de blogs como o que você esta lendo.

O porta-voz da Chancelaria Liu Jianchao justificou a violência com o argumento que o governo marxista está investido do direito de censurar sites “que violam as leis do país”, obviamente as leis que alicerçam a ditadura socialo-comunista.

Com a crise econômica global, a censura de Pequim está bloqueando mais sites do habitual.

A economia sofre pronunciada desaceleração e os protestos se alastram por todo o país. E as perspectivas são negras: entre 120 e 150 milhoes de chineses podem ficar desempregados.

Como o regime repudia a legitima livre iniciativa, procurar entravar qualquer iniciativa privada e quer tudo reger segundo irreais planos acelerados de crescimento elaborados pelo Partido Comunista.

O resultado previsível é fome e mais desordens.

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Livro “A Lápide” descreve a espantosa fome provocada pelo marxismo maoísta e é proibido


O jornalista Yang Jisheng (foto) acaba de publicar o livro “A Lápide”, de 1.100 páginas revelando como o socialismo chinês matou 36 milhões de pessoas com sucessivas reformas de estrutura e Revolução Cultural.

“Aos 18 anos de idade, eu só comia arroz. Não tinha outro vegetal, nem carne, nem óleo, só arroz o dia inteiro. Meu pai morreu de fome esse ano (...) o controle da informação na China era total.”

Yang estudou o caso 20 anos e se baseia em centenas de fontes e documentos oficiais. Conta casos de famílias que devoravam cadáveres de parentes e pais que mataram seus filhos para se alimentarem. E ainda muitos outros casos pavorosos.

“Rádios e jornais, todos do governo, diziam que o país caminhava para ser uma potência. Ninguém tinha coragem de criticar o governo, após temporadas de expurgos”, disse Yang.

Os populares eram impedidos de pedirem socorro. Os médicos não tinham coragem de falar a verdade e o pessoal morria de fome.

“A Lápide” está proibido na China, mas cópias driblam o bloqueio da censura comunista a través da internet.

Mais informação aqui e excertos parte inicial. (inglês)

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

China cada vez mais comunista: professor e governo confirmam


A China está cada vez mais comunista, com menos margem para o capitalismo e com crescente ingerência estatal na economia, escreveu um eminente acadêmico chinês.

Yasheng Huang, professor no reputado Massachusetts Institute of Technology (MIT), EUA, espraiou sua tese no livro Capitalism with Chinese Characteristics.

Huang fica pasmo como os ocidentais acreditam que a China se inclina para o capitalismo pelo simples e enganoso fato do governo marxista construir arranha-céus em Pequim e Shangai.

Para ele, isso é uma tapeação.

Nas economias livres os arranha-céus são feitos em geral pelos particulares, e não massivamente pelo Estado como na China.

A realidade é a sufocação da iniciativa e da propriedade privada dos cidadãos chineses, explicou ele em entrevista ao “Telegraph” de Londres.

A tese de Huang como que foi corroborada por decisão da ditadura marxista de enviar os estudantes recém graduados desempregados a ensinarem a doutrina de Mao Ze Dong aos camponeses.

A decisão também foi noticiada pelo “Telegraph”.

No fim deste ano escolar 5,6 milhões de estudantes vão se graduar e com a crise econômica muitos não encontrarão emprego.

Já há 700.000 nesta situação desde o ano passado.

A prática foi típica da feroz Revolução Cultural maoísta dos anos 60. Mao Ze Dong a batizou de “Subir as montanhas e descer nas aldeias”.

Ela visou transformar ideologicamente os camponeses em marxistas convictos e engajar os intelectuais em trabalhos manuais, mais de acordo com o materialismo comunista.

O próprio atual presidente Hu Jintao participou desse programa na região do Rio Amarelo onde estava sendo construída uma barragem.

A campanha serviu também para eliminar “inimigos de classe”.

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Artificialidade econômica da China leva o país à beira do desastre


Nas docas chinesas empilham-se os contêineres, pois os navios só levam a metade da carga.

No centro industrial de Guandgong, as fábricas dispensam os ex-empregados inescrupulosamente ‒ melhor diríamos, de modo socialista ‒ sem nenhuma compensação.

Em províncias como Sichuan as autoridades não têm meios para empregar milhões de trabalhadores sem destino. O quadro foi descrito pelo “New York Times”.

A indústria chinesa está exibindo toda sua fraqueza e artificialidade.

Os líderes marxistas viam nela um instrumento para fazer da China uma superpotência que acabaria acalcando Ocidente.

Os investidores ocidentais queriam produtos baratos para ganhar cotas mercado nos EUA, Europa e alhures.

Nem uns nem outros parecem estar ganhando com a crise. Antes bem, as perdas se anunciam vertiginosas de um lado e de outro.

Os varejistas não pagam nos prazos costumeiros, os fornecedores fecham fábricas, os varejistas duvidam dos exportadores, estes não embarcam as mercadorias e os bancos desconfiam de todos e não financiam as operações.

“O financiamento do comércio está em colapso”, disse Victor K. Fung, presidente do Li & Fung Group, que liga fábricas na China e varejistas nos Estados Unidos e Europa.

Para Fung 10 mil das 60 mil fábricas na China de propriedade de empresas de Hong Kong, fecharam ou serão fechadas nos próximos meses. O número porém, pode ser ainda mais alto e não apenas empresas de Hong Kong.

As exportações contabilizadas em moeda chinesa caíram de 11,4% em relação ao ano passado. Os fabricantes de eletrônicos são os mais atingidos. “Ninguém tem mais dinheiro”, se queixa Lion Yuan, da Schenzen Yidahi Electronics, cujas exportações perderam 30% em 2008.

O governo, obviamente, anunciou programas de incentivo. Mas tudo depende de Obama cumprir suas promessas, especialmente na área têxtil. Curiosa situação. Para sobreviver o carrasco depende de a vítima lhe dar o instrumento com que pretende estrangulá-la.

Fala-se que a China desviaría sua imensa capacidade de produção ociosa para alimentar o mercado interno.

Ledo engano. O governo não pode permitir o enriquecimento da população escrava sob pena de o consumismo, mais cedo ou mais tarde, estimular uma insurreição geral contra o miserabilismo e a ditadura asfixiante comunista.

O governo amassou imensas reservas de dinheiro. Elas não serão engajadas para aliviar a desgraça popular. Elas são uma arma que espera para ser usada contra a fragilizada economia ocidental.

É uma arma a ser acionada no momento certo com critérios ideológicos de hegemonia mundial.

A sorte do povo não interessa aos continuadores de Mao Ze Dong. 300 milhões de cadáveres chineses (ver coluna ao lado) eram para o mestre da nova China um preço atrativo para adquirir o domínio marxista universal...

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