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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fábricas na China usam métodos de campos de trabalho forçado soviéticos ou nazistas

Monumento a Lai Xiaodong, operário morto
numa explosão em fábrica da Foxconn
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Uma erupção de chamas que torceu tubos de metal como se fossem canudos matou na hora dois operários e feriu outros dez que faziam iPads e iPhones para a Apple na Foxconn, em Chengdu, relatou “The New York Times”.

As condições de trabalho nas fábricas chinesas são terríveis: horas extras excessivas, trabalho sete dias por semana, dormitórios superlotados comuns, trabalho em pé tão longo que as pernas incham a ponto dos operários quase não conseguirem andar.

Menores de idade montam produtos da Apple, as fábricas acumulam lixos tóxicos e falsificaram registros “para inglês ver”.

As ONGs dos direitos humanos que se apresentam como monitores independentes e confiáveis não sabem de nada nem percebem nada.

Há dois anos, 137 funcionários de uma fornecedora da Apple foram intoxicados usando uma substância química venenosa para limpar as telas do iPhone.

Em 2011, duas explosões em fábricas de iPad mataram quatro e feriram 77.

Explosão na Foxconn matou 4 e feriu 18 em Chengdu
A Apple que havia sido alertada, após muitas críticas no Ocidente nomeou uma ONG para verificar o estado dos direitos dos trabalhadores, mas ela é considerada uma das mais supeitas para fazer essa tarefa por outras ONGs do mesmo baralho.

Condições terríveis de trabalho também foram documentadas em fábricas de manufatura de produtos para a Dell, Hewlett-Packard, IBM, Lenovo, Motorola, Nokia, Sony, Toshiba e outras.

Na Foxconn, cartazes nas paredes exortam aos 120 mil empregados: “Trabalhe com afinco no seu emprego hoje ou vai ter que trabalhar duro para encontrar um emprego amanha”, denunciou o “The New York Times”.

A frase poderia ter figurado em qualquer campo de trabalho forçado nazista ou stalinista.

A Apple argui que manda que os operários não trabalhem mais de 60 horas por semana.

Funcionários da Foxconn montam redes
para impedir suicídios na fábrica em Shenzhen
Mas na sua empreitada Foxconn operários denunciaram que trabalhavam 12 horas por dia, seis dias na semana.

E esses eram os estavam melhor.

Há “turnos contínuos” e operários recebem ordens para trabalhar 24 horas seguidas.

Muitos dormitórios da empresa onde vivem 70 mil empregados concentram até 20 pessoas num apartamento de três cômodos.

A Foxconn contesta, de praxe, os relatos e diz que obedece aos códigos de conduta da Apple.

Outro procedimento que evoca a obediência ao líder supremo socialista e ao plano quinquenal do Partido Comunista.