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terça-feira, 21 de maio de 2013

Coreia do Norte: tapeações paranoicas sob as ordens de Pequim

Centro espacial de Tongchang-ri. No fundo o Unha-3 apresentado aos jornalistas

O ditador comunista norte-coreano, Kim Jong-um ordenou, em meio a mil outras bravatas, preparar seus mísseis para atingir o continente americano e as bases dos EUA no Pacífico.

Mas, do que valem esses mísseis norte-coreanos, perguntou o diário francês “Le Monde”?

O jornal lembrou que, em 12 de fevereiro, a Coreia do Norte realizou um terceiro teste nuclear de potência bem superior aos dois anteriores.

Em 12 de dezembro de 2012, ela até conseguiu lançar um foguete Unha-3, o qual oficialmente visava pôr em órbita um satélite civil, mas todo o mundo achou que era mais um ensaio de um foguete balístico de longo alcance.

Sem dúvida, Pyongyang dispõe de um arsenal de algumas centenas de mísseis de curto, meio e longo alcance.

O Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (IISS), “tanque de pensamento” de Londres, estimou que “a utilidade militar desse arsenal seria muito limitada por causa da fraquíssima precisão daquelas engenhocas”.


Os mísseis de médio alcance Hwasong-5 e 6, variantes de SCUDs soviéticos dos anos 70, seriam os mais precisos: a margem de erro é de pelo menos um quilômetro. Em outros termos, só 50% dos mísseis disparados cairiam a menos de um quilômetro do alvo.

Exibicionismo de variantes de SCUD. Prestariam se tivessem pontaria
A margem de erro do Nodong, outra variante do SCUD soviético, é de mais de 2,5 quilômetros. Por isso, a carga convencional dele é totalmente insuficiente para destruir o alvo.

Na teoria, a Coréia do Norte deveria enviar uma chuva desses mísseis com a esperança de que algum caia por perto do adversário. Porém, é com estes dependentes da sorte que o regime marxista pretende fazer desaparecer as bases americanas na Coréia do Sul ou no Japão.

Os mísseis de longo alcance na realidade não conformam um arsenal. Trata-se apenas de modelos em elaboração e que até agora evidenciam estarem muito longe do ponto desejado.

A análise dos restos de combustível do mitificado Unha-3, que deveria atingir os EUA, mostrou que ele poderia voar a mais de 10.000 km por hora com uma carga de entre 500 e 600 kg.

Contudo, “o fato de alguma vez ter conseguido fazer voar um míssil desses não é prova de que o país possua um artefato suficientemente confiável para fins militares”, explicou Brian Weeden, ex-oficial do Centro de Comando Espacial da Força Aérea americana e conselheiro técnico da Secure World Foundation, um “tanque de pensamento” voltado para a política espacial.

Só falta a tecnologia
Os mísseis norte-coreanos de longo alcance falharam numerosas vezes antes de o primeiro conseguir voar em dezembro.

A Coréia do Norte tampouco disporia da técnica para fabricar as ogivas nucleares que um foguete desses pode levar.

E – último detalhe, mas não o menor – os comunistas norte-coreanos não possuem um sistema capaz de guiar a pontaria do engenho.

Face à miséria míssil de Pyongyang, os EUA, a Coréia do Sul e o Japão exibem um assombroso arsenal com uma variedade de armamento invejável.

Quando o leitor talvez ler esta nota, o ditador marxista esteja fazendo ameaças ainda mais descabeladas. Ou pura e simplesmente terá calado a boca, sem preocupação com a honra.

As suas atitudes dependem de um simples telefonema de Pequim.


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