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terça-feira, 12 de maio de 2015

Pequim monta ilhas artificiais
e atiça conflitos no Mar da China

Nuvem de barcos chineses joga areia sobre corais de Mischief para forjar ilhas. Foto Digital Globe.
Nuvem de barcos chineses joga areia sobre corais de Mischief para forjar ilhas.
Foto Digital Globe.



Novas fotografias satelitais revelaram a extensão das ilhas artificiais que Pequim está construindo no Mar da China, visando disputas territoriais com os vizinhos, escreveu The Telegraph, de Londres.

Tiradas durante várias semanas, as fotos flagraram navios chineses dragando o fundo do mar para transformar em “terra firme” cerca de 1,5 milhas quadradas de bancos de corais semi-submersos e ali construir prédios.

As imagens – capturadas pela DigitalGlobe, firma comercial provedora de imagens satelitais – foram analisadas pelo Center for Strategic and International Studies - CSIS, de Washington, e mostram um banco de coral a oeste das disputadas ilhas Spratly, cuja soberania é reclamada pelos seguintes países: Brunei, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã.


Foto aérea de 2014 mostra navios chineses montando estruturas sobre 'terras'
ganhas ao banco de coral Johnson nas ilhas Spratly. Foto CSIS
Diplomatas consultados disseram acreditar que as estruturas servem para bases de apoio a manobras militares em futuros conflitos.

Os esforços bélicos chineses foram criticados pelo almirante americano Harry Harris Junior, chefe supremo da Marinha americana no Pacífico.

Ele descreveu a tentativa como “provocadora” e visando construir uma “Grande Muralha de Areia”.

O almirante falou em Camberra e alertou para as “crescentes tensões regionais” que vêm acompanhadas de um “potencial erro de cálculo”, noticiou também The Telegraph. Leia-se um monte de palha e uma faísca que pode atear o incêndio.

Pequim insiste pura e simplesmente que as ilhas são suas. O Ocidente acusa a ditadura socialista de aplicar uma política de “poder = direito”.

O presidente Xi está aparecendo como o líder mais autoritário desde que Mao Tsé-Tung aplicou reformas de estrutura que resultaram nas maiores chacinas da História.

Xi Jinping planeja presidir a maior parada militar da história chinesa para comemorar os 70 anos do fim da II Guerra Mundial, data muito cara à Rússia Soviética e à Rússia de Putin, mas que não se aplica com propriedade à guerra no Oriente.

Guarda-costas chinês escoltado por barco filipino perto do recife de Second Thomas.
Guarda-costas chinês escoltado por barco filipino
perto do recife de Second Thomas.
Os diplomatas ocidentais relutam em assistir a essa parada, que tem um caráter ofensivo, sobretudo para o vizinho Japão.

“[A parada] passa a ideia de que os chineses estão organizando seu exército com revanchismo”, disse Sheila Smith, autora de Intimate Rivals: Japanese Domestic Politics and a Rising China (Rivais íntimos: A política interior japonesa e a emergente China).

“Trata-se de saber quem é o maior no bloco [amarelo]”. A China defende que a construção das ilhas é “legal e justificada”.

Mas Pequim sequer respeita as leis escritas chinesas em se tratando de liquidar opositores ou simplesmente em afiançar a hegemonia socialista.

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