O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Após explosão, corrupção e suspeitas apavoram o país

A potência das explosões foi de 21 toneladas de TNT
A potência das explosões foi de 21 toneladas de TNT



Sucessivas explosões abalaram a cidade Tianjin, quinta maior cidade da China e um de seus polos mais dinâmicos.

Tianjin é o porto de Pequim, do qual dista pouco mais de 110 quilômetros. Por ele passam 540 milhões de toneladas de mercadorias por ano. É o quarto maior porto do mundo.

O fogo teria começado nos depósitos portuários da Rui Hai Logistics especializada no transporte de produtos perigosos, que chegam ou saem por barco, caminhão ou trem.

Todo ano, a empresa transporta um milhão de toneladas de mercadorias desse tipo.

A empresa vinha sendo apontada há anos pela falta de segurança de seus procedimentos, mas nenhuma medida foi tomada a respeito. Tal carência é comum na China onde a corrupção grassa na administração pública e no Partido Comunista garantindo a impunidade, como referiu o jornal de Paris, Le Monde.

O local da explosão ficou parecendo um campo de batalha, segundo o jornal de Paris Le Figaro. Milhares de carros carbonizados, prédios devastados incontáveis contêineres desfeitos e empilhados.

Calcula-se que a potência da série de explosões foi de 21 toneladas de TNT. A terra tremeu como num terremoto e as ondas expansivas devastaram tudo num raio de 2 quilômetros do epicentro.

O presidente Xi Jinping prometeu um inquérito implacável e “ uma informação transparente para o público”.

Ato contínuo, as autoridades locais confiaram o inquérito ao exército que baniu os jornalistas do local e cerceou a informação independente.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Crescimento da China seria metade do oficial, se tanto

Os agentes econômicos quebram a cabeça diante da ausência de dados críveis sobre a economia chinesa
Os agentes econômicos quebram a cabeça
diante da ausência de dados críveis sobre a economia chinesa



A economia chinesa cresce a apenas metade do ritmo apontado pelos dados oficiais, e talvez até mais lentamente.

A opinião é de investidores estrangeiros e analistas, que acham estranham como a teoricamente segunda maior economia do mundo possa ser medida com tanta precisão e de modo tão rápido como faz o governo socialista de Pequim, informou a agência Reuters.

Os estatísticos oficiais de Pequim divulgaram em julho de 2015 que a economia chinesa cresceu 7% nos dois primeiros trimestres do ano, atingindo de cheio sua meta oficial para 2015.

É claro que no regime de planificação socialista, os dados oficiais devem se tornar realidade à risca, sob pena de os subordinados incorrerem na desgraça dos chefes. Portanto, os números se conhecem com a antecipação às vezes anuais.

Mas, para os economistas objetivos, essas montagens de matriz ideológica não são fidedignas e não servem para os agentes da economia.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Outra crise de 1929 à vista?

A pirâmide financeira chinesa desabando será um 'Deus nos acuda'.
A pirâmide financeira chinesa desabando será um 'Deus nos acuda'.



The Telegraph diz que em círculos seletos da City londrinense está se falando da “China’s 1929”, comparando sua presente crise com a mais famosa catástrofe econômica da História, ou a Grande Depressão.

O paralelismo com 1929 entra pelos olhos, pois é forte demais. A China disparou os empréstimos sem fundos e fechou os olhos para uma especulação furiosa. E com base em meras conversas, criou uma bolha descomunal. O dia que alguém procurou realizar algo foi o dia do “Deus nos acuda”.

Quando a China informou que o PIB do segundo trimestre atingiu 7% em relação ao mesmo período de 2014, ninguém acreditou. Não só a previsão era menor como o número coincidia de modo suspeito com a meta fixada pela planificação socialista, observou The Wall Street Journal.

Em poucas palavras, o realismo foi derrotado e a utopia da economia dirigista triunfou. Pequim optara mais uma vez pela irrealidade.

Os resultados das empresas instaladas em território chinês apontavam no sentido da realidade: os mercados mundiais estão se retraindo, o consumo cai e os produtos chineses não são vendidos como antes.