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terça-feira, 13 de outubro de 2015

A corrupção carcome o exército chinês

As falhas inerentes à contrafação de modelos estrangeiros não seriam tão de temer quanto a degradação da moral interna.
As falhas inerentes à contrafação de modelos estrangeiros
não seriam tão de temer quanto a degradação da moral interna.



A intensificação das tensões entre Pequim e seus vizinhos no Mar da China deu margem a que oficiais da ativa e da reserva do Exército do Povo denunciassem que as forças armadas chinesas estão de tal maneira apodrecidas pela corrupção que seriam incapazes de empreender e ganhar uma guerra – noticiou a agência Reuters.

As denúncias apareceram na mídia oficial estabelecendo um paralelismo entre o estado do Exército de Libertação Popular atual e o exército chinês que perdeu a guerra sino-japonesa há 120 anos.

A modernização do atual exército avança a passos rápidos, incorporando bombardeiros stealth e um porta-aviões.

Mas os escândalos de corrupção o abalam por dentro. O presidente Xi Jinping aprovou uma corte marcial para o general Xu Caihou, ex-vice- presidente da Comissão Militar Central, supremo órgão das decisões militares, por receber propinas.



O tenente-general Gu Junshan, ex-chefe do Departamento de Logística do Exército Vermelho, também foi imputado por vender centenas de cargos no exército, colhendo milhões de dólares.
O preocupante é que a compra e venda de posições no exército é endêmica. “Por mais que você invista na área militar, nunca será suficiente se esses oficiais corruptos continuarem agindo”, queixou-se o general da reserva Luo Yuan, uma das figuras militares mais consideradas, no site The Paper, de Xangai.

A China está montando uma imensa e bonitinha frota de guerra. Mas por dentro está sendo corroída pela corrupção.
A China está montando uma imensa e bonitinha frota de guerra.
Mas por dentro está sendo corroída pela corrupção.
“Com o dinheiro sugado por oficiais corruptos como Xu Caihou e Gu Junshan, quantas centenas de milhões ou bilhões de yuans, quantos jatos poderíamos ter fabricado? Se a corrupção não for banida, seremos derrotados antes ou no momento mesmo de partir para a guerra”, escreveu.
O presidente Xi pediu aos 2,3 milhões de soldados chineses – o exército mais numeroso do mundo – para ficarem em estado de alerta na atual fase de tensões com os países vizinhos.

Quando o exército chinês invadiu o Vietnã em 1979, foi obrigado a se retirar envergonhado diante dos vietnamitas mal equipados.

Pequim tinha proibido o Exército de se engajar em negócios, mas os oficiais continuaram traficando influência impunemente, por falta de controle.

Eles alugaram para empresas privadas terrenos das forças armadas, venderam patentes de instrumentos de guerra, ocuparam ilegalmente apartamentos militares ou venderam alimentos e equipamentos destinados aos soldados.
“A corrupção no exército deve ser absolutamente eliminada, este é um imperativo para o desenvolvimento das nossas forças armadas”, queixou-se à Reuters um oficial da reserva, falando sob anonimato.
Oficiais denunciam que a China seria incapaz de empreender uma guerra por causa da corrupção que grassa nos quartéis.
Oficiais denunciam que a China seria incapaz de empreender uma guerra
por causa da corrupção que grassa nos quartéis.
A humilhante derrota da China na guerra com o Japão 120 anos atrás foi vista pela mídia como fruto da corrupção militar na dinastia Qing, segundo afirmou o semanário “Study Times”, publicado pela Escola Central do Partido Comunista, encarregada de formar os novos oficiais.
“A corrupção dos militares atingiu um nível sem precedentes”, escreveu o general da reserva Kun Lunyan, influente comentarista militar, no tabloide “Global Times”.

“Queremos que essa tragédia histórica se repita com nosso Exército de Libertação Popular?”, perguntou Kun, acrescentando que os soldados são promovidos se “pagarem à vista a compra da sua promoção”.
A agência de notícias oficial Xinhua lembrou que “elementos corruptos” foram fuzilados em praça pública nos tempos da revolução de Mao Tsé-Tung.
E acrescentou: “A História nos tem provado que a situação mais perigosa para os militares não é a prova de fogo ou o cheiro da pólvora, mas o grassar da corrupção no corpo do exército.”.

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