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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Médico chinês narra extração de órgãos de pessoa viva

Dr. Wang (pseudônimo) em recente fotografia em Toronto, no Canadá.
Quando jovem estagiário de medicina na China, na década de 1990.



O Dr. Wang (nome para preservar o anonimato) relatou ao jornal Epoch Times como ele foi levado a participar de uma extração forçada de órgãos de um preso, que morreu em consequência.

“Aconteceu na década de 1990. Eu era um médico estagiando no departamento de urologia do Hospital Geral Militar de Shenyang, na província de Liaoning.

“Certo dia, o hospital recebeu um telefonema da Região Militar de Shenyang requisitando uma equipe médica para uma missão militar.

“Seis funcionários do hospital foram convocados. Foi-nos dito para não nos comunicarmos com o mundo exterior até que a missão estivesse concluída.



“Fomos transportados em uma van modificada e íamos bastante rápido. As janelas foram cobertas com panos azuis, para que não víssemos para onde estávamos sendo levados.

“Chegamos a um lugar cercado de montanhas onde havia vários soldados. Através do oficial militar que nos recebeu, ficamos sabendo que estávamos numa prisão militar perto da cidade de Dalian.

“Na manhã seguinte, fomos chamados para entrar na van. Paramos num lugar desconhecido; soldados armados cercaram a van.

“Quatro soldados carregaram um homem cujos pés estavam fortemente amarrados. O fio ao redor do seu pescoço sangrava, seus braços estavam amarrados às costas e aos pés.

“A enfermeira cortou a camisa do homem e aplicou desinfetante. Em seguida, o médico, com o bisturi, cortou do subxifóide [abaixo do peito] até o umbigo. Vi as pernas do homem tremerem, mas sua garganta não pôde emitir sons.

“O sangue ainda circulava. Rapidamente, os rins foram removidos e colocados em uma caixa termostática.

“Quando olhei para o rosto do homem, vi nele uma expressão de terror. Senti como se ele estivesse olhando para mim. Suas pálpebras se moviam.

“Eu me lembrei de ter ouvido na noite passada um militar conversando com o médico responsável e dizendo “…não tem nem 18 anos. É saudável, cheio de vida”.

Captura de tela do mini-documentário: 'Mortos por seus órgãos O mercado do transplante, um segredo de Estado chinês'
Captura de tela do mini-documentário:
'Mortos por seus órgãos O mercado do transplante, um segredo de Estado chinês'
“Falavam da pessoa que estava bem diante de mim?! Extraímos os rins de uma pessoa ainda viva. Foi horrível!

“Em seguida, outro médico, com um fórceps, arrancou completamente os globos oculares daquela pessoa.

“Quando acabou, o médico bateu na lateral da van. Um soldado sentado no banco do passageiro da frente começou a falar via rádio. Quatro soldados o envolveram e jogaram-no num caminhão militar.

“Fomos levados rapidamente de volta ao hospital militar. Os órgãos foram entregues a uma equipe médica que estava já pronta para realizar o transplante.

“Sob medo extremo e choque, já em casa, eu tive uma forte febre. Não tive coragem de contar a ninguém o que aconteceu. Depois dessa cirurgia, deixei o Hospital Geral Militar de Shenyang.

“Testemunhei uma vida humana que foi torturada e morta bem diante de mim. A pressão mental deixou-me num estado lastimável. Durante muito tempo, não importa se de dia ou de noite, eu vi a expressão de sofrimento e terror no rosto daquele homem; é como se ele estivesse olhando para mim.

“Nunca falei a respeito porque, sempre que pensava nisso, eu queria sumir do mundo”.

Para a mentalidade materialista e socialista, as considerações morais, religiosas, culturais, racionais ou humanitárias não fazem sentido.

Isso explica os imensos absurdos das esquerdas sem religião. Por exemplo, a que promove a chamada “ideologia de gênero”.

Mas é só igualitarismo materialista? Ou há também um brado satânico que ecoa dos infernos?


Um comentário:

  1. Tem como usar o twitter como perfil?
    Não quero postar anônimo... Quero bater neles! :-)

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