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terça-feira, 3 de maio de 2016

Em plena África, Pequim sequestra cidadãos de Taiwan

J. Chiang, do partido KMT, exibe um vídeo com o sequestro de cidadãos taiwaneses
J. Chiang, do partido KMT, exibe um vídeo com o sequestro de cidadãos taiwaneses
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



Taiwan acusou à China comunista pelo sequestro de 45 cidadãos taiwaneses que trabalhavam na Quênia e foram levados pela força para a China para serem investigados, denunciou o Ministério de Relações Exteriores em Taipei.

Taiwán considera o ato como um “sequestro” e elevou protestos contra o regime comunista chinês, escreveu o jornal espanhol “El Mundo”.

Oito cidadãos taiwaneses foram levados pela força à China no dia 8 de abril e logo depois mais outros 37. Em alguns casos os sequestradores usaram até gases lacrimogênios.

O diretor do Departamento para a Ásia Ocidental e África do Ministério de Relações Exteriores taiwanês, Chen Chun-shen, denunciou o aumento das prisões irregulares praticados por Pequim em outros países e sublinhou que “este caso viola gravemente os direitos dos cidadãos taiwaneses e fere os sentimentos de todos na ilha de Taiwan”.



“Todos os taiwaneses poderiam vir a ser tratados do mesmo modo” disse o diplomático. Não há relações diplomáticas entre a China comunista e Taiwan o China nacionalista, por isso a China livre está impedida de agir em favor de seus 45 cidadãos sequestrados na Quênia.

Um funcionário de Taipei na África do Sul foi até o Quênia para negociar a liberação dos presos mas nada conseguiu por causa da pressão de Pequim sobre polícia queniana.

Em Hong Kong, manifestantes pedem a liberdade de 5 livreiros 'desaparecidos' nas mãos da polícia política e levados ao continente.
Em Hong Kong, manifestantes pedem a liberdade de
5 livreiros 'desaparecidos' nas mãos da polícia política e levados ao continente.
O caso é análogo ao dos livreiros de Hong Kong que foram sequestrados por publicarem críticas ao regime socialista de Pequim. Também foram levados irregularmente ao continente, com o pretexto de serem investigados, malgrado a ex-colônia britânica tenha independência judiciária em relação a Pequim.

Esses atos visam semear o terror entre os críticos do governo comunista chinês, dentro e fora do país”, declarou à agência EFE o professor Vladimir Maliavin, da Faculdade de Estudos Internacionais de Tamkang.

Pouca coisas são tão perigosas para os países livres quanto deixar penetrar os agentes comunistas chineses que entram a maioria das vezes, com pretextos de atividade comercial, industrial ou de investimentos.


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