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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Ofensas protocolares aos EUA
na previsão de um futuro presidente mole

Hangzhou virou cidade fantasma durante a reunião do G20
Hangzhou virou cidade fantasma durante a reunião do G20
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Recebendo os líderes do Grupo dos 20, ou G20, chefes de Estado e governo das 20 maiores economias do mundo, a China deu um show de ditadura em Hangzhou, segundo descreveu o jornal espanhol “El Mundo”.

Ruas vazias, prédios sem luz, lojas fechadas. Em Hangzhou, uma das mais florescentes e populosas cidades da China oriental, o regime quis evitar o menor risco de incidência de protestos populares que pudessem ser vistos pelos visitantes do G-20.

Os moradores foram “convidados” a abandonar a cidade, saindo de férias durante a 11ª Cúpula do grupo dos 20. O governo chegou a oferecer subvenções para isso.

Segundo o jornal oficial “China Daily”, a prefeitura ordenou que os “funcionários que não fossem essenciais para a preparação da Cúpula” e “os empregados das empresas estatais nos nove principais distritos da cidade” teriam uma semana de férias entre 1 e 7 de setembro, quando transcorria a reunião.



As agências de viagem, todas elas dependentes do governo, também distribuíram milhares de cupons de desconto para viajar.

O presidente dos EUA, Barack Obama, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente provisório do governo espanhol, Mariano Rajoy, foram de seus hotéis até a longínqua sede da Cúpula atravessando grandes avenidas desérticas.

Além de evacuada, boa parte da cidade tinha sido cercada. Até os milhares de jornalistas acreditados foram “convidados” a desalojar ainda mais as ruas que levavam ao local da Convenção.

O governo chinês fingiu levantar temporariamente a censura que exerce sobre os sites web mais populares do planeta, como Google, YouTube, Facebook ou Twitter, normalmente bloqueados há anos.

Obama sai pela porta de serviço de seu avião por disposição das autoridades chinesas em Hangzhou
Obama desce pela porta de serviço de seu avião
por disposição das autoridades chinesas em Hangzhou
Esses sites puderam ser “visitados” nesses dias, mas apenas pelos participantes do G-20 e pelos jornalistas acreditados, que podiam acessar a Internet em seus hotéis e no centro de imprensa.

Mas a navegação não foi anônima. Cada usuário tinha uma chave de acesso e deixava um registro identificado de todas as suas atividades.

Em constante atrito com os EUA devido aos direitos humanos e à liberdade de imprensa, a China fez sentir sua pata ditatorial até sobre o presidente Obama, informou a UOL.

Quando o presidente visitante tentou sair do avião presidencial Air Force One pela porta da frente, como é de protocolo, foi avisado para fazê-lo pela porta do fundo.

Nenhum tapete vermelho o aguardava. A imprensa americana foi proibida pelos funcionários de aguardar o desembarque do presidente sob uma das asas do Boeing 747.

Um responsável da Casa Branca alegou que se tratava de um avião americano e do Presidente dos Estados Unidos. O agente chinês respondeu em inglês: "Este é nosso país, é nosso aeroporto!".

O agente também tentou impedir a conselheira para a Segurança Nacional, Susan Rice, de se aproximar do presidente.

E avançou sobre ela quando Rice tentou passar por baixo do cordão que delimitava o espaço reservado para a passagem de Obama.

Pequenos gestos que são grandes ofensas na diplomacia. Pequim parece perceber que os EUA, já tão mal representados por Obama, com o futuro presidente vão entrar numa decadência que lhes permitirá praticar impunemente grosserias como essas.


3 comentários:

  1. Sabe,eu simplesmente não consigo entender essa richa que o autor tem com o Trump! Alguém me explica?

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  2. Bom, só de Trump prometer fazer 'alianças' e conversas paralelas com Putin, é o mesmo que Jesus Cristo tentar fazer acordo com Lúcifer. Não dá! A Hilary tem absoluta razão em declarar sua oposição contra a Rússia, porque a Rússia e a China, além da Coreia, tem todo motivo para querer acabar com os EUA. A Hilary se mostra mais adiante do que o Trump. É claro que, sua posição também vai dá o que falar, porque há quem ache que a diplomacia que antes a Hilary tinha e que era boa, agora passou para o lado do Trump. Mas como já dizia Olavo de Carvalho, 'você não faz acordo com PT, com comunista, porque não há acordo para eles'. Será mesmo que esse acordo com Putin é visto com bons olhos? Eu duvido e muito!

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    1. Se Trump trazer as empresas de volta acabou China acabou Rússia,acabar com tráfico de drogas sul amarica na,aí é fim da Asia de drogados.

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