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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Novo porta-aviões chinês
patenteia bisonhice da Marinha vermelha

Primeiro porta-aviões chinês, muita propaganda e muitas carências operacionais
Primeiro porta-aviões chinês, muita propaganda e muitas carências operacionais
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Enquanto os EUA enviavam dois de seus superpoderosos porta-aviões nucleares em direção à Coreia do Norte, Pequim lançava seu primeiro porta-aviões desenhado e fabricado no país, noticiou o jornal portenho “La Nación”.

O “Liaoning” – como se chama – resultou da recuperação de um porta-aviões russo inconcluso e sucateado, mas até agora não foi testado em operações exigentes. Ele fez sua primeira saída ao Pacífico em 2016.

O casco do novo navio, construído nos estaleiros de Dalian e inaugurado com champanha importada, não tem data prevista para entrar em funcionamento, anunciou a agência oficial Xinhua. Mas Pequim explorou o evento para desafiar os EUA.

Quando entrar em operações, o novo porta-aviões de propulsão convencional poderá levar aviões Shenyang J-15.

As ambições são grandes e a planificação comunista exige cada vez mais forças navais.

Mas essas estão muito longe de rivalizar com as americanas, que possuem uma dezena de porta-aviões nucleares operacionais, cada um levando uma frota aérea superior à da maioria dos países do mundo.



A marinha americana tem cerca de 600 bases militares em cinquenta países, enquanto Pequim só tem uma, construída em Djibuti, na África.

O novo porta-avião chinês é mais do que tudo uma questão de propaganda, estimou James Char, especialista da escola S. Rajaratnam de estudos internacionais, sediada em Singapura.

“É muito pouco provável que apresente alguma ameaça para os EUA”, acrescentou. Falta-lhes propulsão nuclear e catapultas para o lançamento de seus aviões, explicou.

A China, e nem mesmo a Rússia, têm condições de se medirem com os EUA em termos de poder material.

Por isso, confiam muito mais nas astúcias da guerra psicológica revolucionária, nas surpresas da guerra híbrida e da informação, bem como na desprevenção dos ocidentais, vistos por eles como suas futuras vítimas, ricas, mas tolas.


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