Prédios de péssima qualidade feitos para inflar números ruem: prefigura do futuro? |
Para o Banco Mundial, o modelo econômico chinês está “insustentável”. A solução seria estimular as empresas privadas, hoje marginalizadas, e diminuir a presença esmagadora das estatais socialistas.
Os conselhos e advertências fazem parte de um relatório de 400 páginas que propõe também diminuir os impostos e respeitar os direitos dos camponeses.
Se tal não acontecer – a ideologia socialista se opõe –, a economia chinesa vai se tornar um dos maiores pesadelos, não só para a China, mas para a economia mundial.
“A distorção introduzida por investimentos prejudiciais inclusive para o meio ambiente pode ameaçar a livre competência, a produtividade e a inovação, e prejudicar uma economia que pretende uma plena industrialização e ingressar no clube dos países com altos ingressos” – diz.
Na realidade, a economia nacional chinesa depende de 120 super-estatais que controlam todos os setores estratégicos. Você quer um celular? Você tem opções: China Mobile, China Telecom e China Unicom. Todas estatais.
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150.000 pequenas empresas, em todos os campos da atividade – desde restaurantes até turismo –, respondem por 30% da economia. Todas estatais.
Propriedade residencial? Tudo estatal, engajado em projetos insustentáveis que caminham para o colapso.
Bancos? Domínio estatal acrescido desde o início da crise financeira mundial de 2008.
Não há verdadeira competição econômica, mas as estatais aumentaram seus lucros em 21,5% no último ano.
Protecionismo? Puramente político, ditado pelo objetivo de hegemonia socialista.
A alavancagem financeira com intuitos ideológicos permitiu que empresas estatais chinesas se instalassem em países em desenvolvimento. Mas sempre na base de créditos de bancos estatais que sustentam mastodontes inviáveis.
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O Banco Mundial obviamente sugere restringir esses oligopólios e abrir espaço a empresas independentes funcionando na base do mercado.
A pesquisa do Banco Mundial foi preparada com participação do Development Research Center of China's State Council, um “think tank” do governo.
Porém, pensar que os líderes marxistas vão ligar, são outros quinhentos. Mas os ingênuos ocidentais continuam achando que os argumentos econômicos são capazes de convencer líderes formados no ensinamento maoísta, que não hesitariam um só instante em acabar com a vida de trezentos milhões de chineses se tal for necessário para garantir o triunfo do comunismo.
Pressões externas para alterar um sistema que ainda funciona para os chineses? O país continua crescendo a altas taxas, é viável que permanecem como estão. Além disso privatizar seria entregar grande parte desses ganhos a capitais europeus e americanos, além disso ter maior influênicia dessas nações no país. Não se pode esquecer que multinacionais têm sede num país específico do qual tendem a favorecer. Já ouviram falar que quando um país está em crise as multinacionais constumam tirar dinheiro alegando risco país (ex.risco Brasil ).
ResponderExcluirBIRD, FMI AINDA SÃO ORGANIZAÇÕES FORTEMENTE CONTROLADA PELAS PRINCIPAIS ECONOMIAS OCIDENTAIS, UM EXEMPLO, TODOS OS LÍDERES DO BANCO MUNDIAL DESDE SUA CRIAÇÃO SÃO DOS EUA.
Multinacionais é uma forma de país, como EUA, influenciarem cultural e economicamente outros.É impensável uma multinacional se desassocirar totalmente de sua cultura pátria. Esses argumentos de diminuir a presença do Estado na economia é uma forma de se inserirem. Não se pode esquecer que as principais empresas,que competem, são de origem da UE ou EUA.
ResponderExcluirAs multinacionais levam muitos capitais para o país sede, quando investem visam apenas um lucro maior para socorrer outras filiais ou abastecer mais a matriz. Se mais multinacionais um país tiver, mais influenciado serão por órgãos externos, sempre há cartéis, acordos, etc. Favorecem uns em detrimento de outros. Imagine a China, rival americana, onde as principais empresas sejam americanas.
ResponderExcluirVeja o exemplo do Brasil, vendendo terras para empresários chineses e coreanos. Compram terras baratas, produzem para "vender" para si e depois de valorizar a terra revendem para empresários locais. Em fim , lucram com nossas próprias terras, algo que nós deveriamos fazer.
ResponderExcluirA China tem de ter suas próprias multinacionais, e controlar setores estratégicos. Esse negócio de privatizar sempre é pressão de potenciais que visam baratiar os produtos e derivados para si mesmos. Quem mais ganha com privatizações? O serviço pode até baratear para a população local, mas tem seu preço: boa parte do lucro vai para a sede.
ResponderExcluirDEixar a economia a mercê do capital estrangeiro, isso se chama privatização.
ResponderExcluirFavorecer as grandes empresas, situadas nas potencias, isso se chama globalização.
A altíssima elite financeira resolveu criar um sistema em que não haveria impostos ou pelo menos seriam pequenos e padronizados no intuito de aumentar o fluxo comercial com o fim do protecionismo. Quem teria mais condições de vencer nesse comércio? Aqueles que tivessem mais capitais, ou seja, a elite sempre cria sistemas para se favorecer seja na ordem jurídica ou comércial. Isso se chama globalização.
deixem a china em paz,alguns paises ainda só se afirmam como potencias por terem o ingles e a moeda nacional como as mais utilizas formas de fazer negocio,mais por mim a china é a potencia mundial.hf.angola.lobito
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