O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Explosão de Covid na China satura hospitais e crematórios

Sem  opções, chineses acumulam cadáveres nos prédios. Divulgação
Sem  opções, chineses acumulam cadáveres nos prédios. Divulgação
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Dezenas de crematórios em Pequim estão sobrecarregados com a onda sem precedentes de vítimas de COVID-19 na China, que as autoridades dizem que em breve atingirá as áreas rurais do país, informou “Clarín” além de muitos outros órgãos da imprensa escrita e digital.

A epidemia está se espalhando rapidamente por todo o país, após a suspensão da maioria das restrições de saúde em vigor há quase três anos.

A ditadura vinha impondo um implacável, mas insensato controle dos cidadãos na campanha do “Covid-zero”. Bastava um empregado ou um morador de um prédio de dezenas de andares não passar pelo teste para todo mundo ficar preso no local.

Na Foxconn de Zhengzhou, maior fábrica mundial de Iphones com 220.000 empregados todos ficaram confinados dormindo no chão por causa de uma simples ocorrência.

No alto de muitos prédios de onde os moradores não podiam sair ouviam-se os gritos de “Socorro, morremos de fome!”. Até a extinção de um prédio interditado em chamas foi proibida pela polícia para evitar os contatos.

A situação ficou impossível e multidões se jogaram nas ruas em batalhas campais contra a polícia disfarçada de agentes de saúde. Pela primeira vez na história apareceram cartazes nominais contra o ditador Xi Jinping.

Se sentindo abalada, a ditadura fez uma abertura total imediata, altamente imprudente. A população não tinha gerado a imunização natural que ocorre em por volta de 80% dos casos.

Pequim reforma hospitais para fazer crematórios de massa
Pequim reforma hospitais para fazer crematórios de massa
Então aconteceu o pior previsível: a pandemia pegou como o fogo na palha seca. O governo liberou a partida dos chineses para o exterior, onde os países discutem se devem recebe-los, testa-los ou vacina-los. Muitas fábricas ocidentais migram para outros países ou continentes.

As autoridades admitem que agora é “impossível” contar o número de casos. Em vinte dias de liberalização descontrolada uma estimativa ponderada falava em 248 milhões de contagiados e mais de dois milhões de mortes. Mas a TV NTD avançava até 600 milhões, sem confirmação.

Cidades ultra-populosas como Pequim tinham um terço dos habitantes contagiados. Só a província de Zhejiang teria um milhão de contágios por dia, para citar apenas uma. E se aguarda pior para janeiro [2023]

“Nós cremamos 20 corpos por dia, principalmente de idosos. Muitas pessoas adoeceram recentemente", disse à AFP um funcionário de um crematório pequinês. “Dos 60 que trabalham aqui, mais de 10 deram positivo para COVID, mas não temos escolha porque há muito trabalho”, acrescentou.

Cadáveres entopem corredores de hospitais. Divulgação
Cadáveres entopem corredores de hospitais. Divulgação
Trabalhadores de outras duas funerárias de Pequim, contatados pela AFP, disseram que seus estabelecimentos estão trabalhando 24 horas por dia, oferecendo serviços de cremação no mesmo dia para atender à forte demanda. Hospitais em construção deram lugar às pressas a crematórios de massa.

Outro estabelecimento desse tipo indicou que sua lista de espera é de uma semana. Os cadáveres aguardam turno dentro das casas, filas de 80 ambulâncias e carros fúnebres aguardam intermináveis horas nas ruas.

No entanto, os números do governo não registram nenhuma morte relacionada ao COVID desde 4 de dezembro.

O esquema socialista instou os governos locais a aumentar a vigilância e os cuidados médicos para as pessoas que voltam para suas casas nas áreas rurais pelo feriado do Ano Novo Chinês em janeiro.

Nessa festa há multitudinárias movimentações de chineses e se aguarda dois milhões de contágios por dia.

O Ano Novo Chinês causa todos os anos o maior deslocamento populacional do mundo. Espera-se que seja ainda maior este ano, uma vez que as restrições de viagem entre as províncias foram suspensas.

A mídia estatal chinesa e os especialistas em saúde agora minimizam o perigo e o especialista em doenças respiratórias Zhong Nanshan propôs renomear o COVID como “vírus do resfriado”.

Pesquisadores da Universidade de Hong Kong afirmam que o COVID poderia matar um milhão de pessoas na China no inverno, que está transcorrendo.

Milhares de fábricas migraram para outros países e continentes. Divulgação
Milhares de fábricas migraram para outros países e continentes. Divulgação
No entanto, os testes e os medicamentos são escassos.

O governo só reconhece mais de 10.000 casos diários desde novembro, mas suas contas são tidas como falsos com intuito propagandístico. Antes disso, nos relatórios oficiais não havia mortes relacionadas ao coronavírus entre 28 de maio e 19 de novembro.

No início da pandemia, em dezembro de 2019 em Wuhan, muitas mortes não foram registradas em tempo por razões propagandísticas fato que impediu contramedidas em tempo e desencadeou a pandemia mundial.

Em Pequim, os funcionários de muitos lares de idosos, contatados pela AFP, se recusam a informar o que acontece em suas instalações.

Os pacientes com COVID sentam nos bancos do lado de fora de hospitais lotados. A AFP conseguiu filmar em frente a um hospital na cidade de Hanchuan, na província de Hubei (centro). Um funcionário explicou cinicamente que “os pacientes se ofereceram para se sentar ao sol porque havia muitas pessoas lá dentro”.


quarta-feira, 27 de julho de 2022

Colapso econômico chinês pode alastrar o mundo

Polícia de Shangai procura quem foge do lockdown
Polícia de Shangai procura quem foge do lockdown
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O Partido Comunista da China pôs sua economia em perigo com uma fantasiosa “política de zero covid” que congelou 200 milhões de pessoas sob medidas anti-pandêmicas, analisou “The Economist”

Muitos dormem no chão das fábricas para continuar trabalhando, mas a produção industrial caiu e China crescerá menos rápido que os EUA pela primeira vez desde 1990.

As vacinas ocidentais que seriam a solução para o COVID são proibidas, e a política de zero covid promete continuar em 2023. Proibido criticar! É sabotagem e ataque direto ao ditador Xi Jinping.

Assim não se vê como possa ser debelada a COVID.

O segundo problema e mais importante para Xi na sua política econômica é ideológico. Seus objetivos são coerentes com o comunismo: combater a desigualdade, os gigantes econômicos e a dívida.

Quer também garantir que a China domine as novas tecnologias e seja fortalecida contra as sanções ocidentais que, aliás não existem, mas poderiam existir em caso de guerra.

Xi expande a parte menos produtiva da economia – a estatal – e golpeia o setor privado com multas, regulamentações e expurgos.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Estrangeiros fogem de Xangai e Pequim pode ficar engessada

Prateleiras vazias e fábricas paradas economia cotiaidna da China
Estrangeiros migram, prateleiras vazias e fábricas paradas:
economia cotidiana na China
Luis Dufaur
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Por volta da metade dos estrangeiros que moram em Xangai se sentem expulsos pelas ditatoriais normas socialistas contra o Covid-19 e pensam abandonar a cidade, revelou reportagem de “China in focus”.

Veja: Fábricas param e dezenas de milhões ficam confinados


Em abril uma enquete encomendada pelo Hong-Kong Focus entrevistou 950 estrangeiros que vivem na cidade e calculou que 48% deles abandonarão a cidade em um ano e 37% pensa nessa opção.

Em Xangai vivem 215.000 estrangeiros 55% dos quais têm algum tipo de Master constituindo parte vital da cúpula diretiva das empresas radicadas na metrópole.

O governo socialista flexibilizou as restrições pela pandemia para as empresas estrangeiras. Mas essas dizem que encontram muita dificuldade para conseguir novos funcionários por causa das ordens de confinamento na cidade.

Segundo o Instituto de Finanças Internacionais os inversores estrangeiros estão retirando seus capitais da China num ritmo sem precedentes. Não houve retiradas comparáveis em outros mercados prejudicados pela pandemia.

A gravidade desta fuga provém do fato que Xangai é o centro financeiro da China.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Fábricas param
e dezenas de milhões ficam confinados

Policia força família a praticar quarentena
Policia força família a praticar quarentena
Luis Dufaur
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A incógnita, a fome, a paralisia econômica e os distúrbios populares se misturam em doses caóticas e inexplicadas na China.

No início da pandemia nesse país, os anúncios oficiais falaram de um número de vítimas em extremo reduzido. Algo estranho no país que foi o grande foco virótico para a Terra toda.

Porém, nas últimas semanas, enquanto no mundo a pandemia está sendo reduzida à mínima expansão, ela explode na China, notadamente em Xangai, a área urbana mais densa do país e a cidade mais populosa do mundo, com uma estimativa de mais de 26 milhões de habitantes.

As medidas de confinamento contra a doença estão sendo tão drásticas que paralisaram a economia da cidade mais rica do país-continente.

Na área industrial a crise atingiu a corrente de peças para carros e produtos eletrônicos no mundo, e provocou retardamentos nos portos, fechamentos de fábricas e atrasos no transporte marítimo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

China vermelha cria confusão sobre a origen do Covid

A China tenta impedir o esclarecimento do que se passou no Instituto de Virologia de Wuhan
A China tenta impedir o esclarecimento
do que se passou no Instituto de Virologia de Wuhan
Luis Dufaur
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Se intensificam as suspeitas sobre o papel do Instituto de Virologia de Wuhan (China) na gênese de pandemia que matou milhões de pessoas.

As tentativas chinesas de fugir das investigações ficaram complicadas com a comprovação de que técnicos do laboratório procuraram assistência hospitalar em novembro de 2019, no “momento zero” da epidemia.

Num relatório de inteligência americano, o reputado The Wall Street Journal teve acesso à folha dos sintomas de três trabalhadores do Instituto que denunciariam o Covid-19.

Os primeiros casos da doença foram reconhecidos em dezembro de 2019 na mesma Wuhan, embora se supõe que o vírus já circulava no final de novembro. O primeiro caso registrado foi em 8 de dezembro de 2019.

O referido relatório de inteligência do governo americano divide as opiniões. E as fontes consultadas pelo Wall Street Journal fizeram avaliações diferentes.

Segundo o jornal americano, um representante do laboratório de Wuhan afirmou à Organização Mundial da Saúde (OMS) que todos os funcionários haviam sido testados para Covid-19 e nenhum para o coronavírus.

A OMS está investigando a origem do coronavírus com a ajuda de países membros da organização. A China tira o corpo e afirma ser “extremamente improvável” que o vírus fugisse do laboratório.

Mas os EUA e outros países apontam para a falta de transparência dos procedimentos da China.

Em fevereiro de 2021, a OMS confirmou que 13 variantes do vírus foram encontradas em Wuhan, sugerindo que esses vírus já circulavam antes da data oficial do início da eclosão.

A Fox Business insiste no caso dos três pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan que procuraram atendimento hospitalar.

De acordo com o relatório do Departamento de Estado, os pesquisadores adoeceram no outono de 2019 “com sintomas consistentes com COVID-19” e alguma doença sazonal comum”.

O mistério sobre os morcegos de Wuhan não fica esclarecido
O mistério sobre os morcegos de Wuhan não fica esclarecido
O Instituto de Wuhan nega dados brutos, registros de segurança e registros de laboratório nas experiências com coronavírus em morcegos, tal vez a mais temida fonte do vírus.

O Ministério das Relações Exteriores da China cita em seu favor um relatório da OMS e menospreza o posicionamento adverso: “Os EUA continuam a exagerar na teoria de vazamento de laboratório”.

O governo Biden contribui à confusão, não comenta seus relatórios e passa a responsabilidade à OMS e a especialistas internacionais, a priori suspeitos de seduzidos pela China.

Porém, uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA reafirmou que “continuamos a ter sérias dúvidas sobre os primeiros dias da pandemia Covid-19, incluindo suas origens na República Popular da China”.

Pequim chicaneia dizendo que o vírus pode vir de fora da China, inclusive do laboratório militar de Fort Detrick em Maryland.

Alega que seus pesquisadores acham que o vírus chegou em alimentos congelados.

Disputa-se a iintencionalidade das manipulações do Instituto de Wuhan
Disputa-se a iintencionalidade das manipulações do Instituto de Wuhan
A maioria dos cientistas imparciais acha rocambolesca a história do laboratório militar dos EUA.

O governo americano insiste para que a China seja mais transparente com as investigações sobre a origem do vírus, escreveu a “Gazeta do Povo”.

Mas apesar da pressão internacional, a China não aceita uma nova investigação independente e transparente, como pedem as potências ocidentais.

A Comissão Nacional de Saúde da China e o laboratório de Wuhan não respondem aos pedidos de comentários.

A China nega as suspeitas e o Partido Comunista Chinês as atribui a “teorias da conspiração”.

Não há qualquer pressão interna para que o governo abra suas portas a investigadores independentes. Pequim treme num momento em que as relações econômicas vão de mal a pior.

Nesse pé ficou montada a confusão, não podendo ser melhor para embaralhar as pistas que apontam ao suspeito nº1: a China marxista.


quarta-feira, 21 de julho de 2021

Pequim e Moscou usam vacinas como armas de conquista

A China manipula suas vacinas como instrumentos de conquista
A China manipula suas vacinas como instrumentos de conquista
Luis Dufaur
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A Mongólia prometeu “um verão sem Covid”; o Bahrein que “voltaria à vida normal” e as ilhas Seychelles a retomada da economia.

Todos confiavam nas promessas das vacinas chinesas baratas. Mas, agora enfrentam uma escalada de casos e infecções, revela reportagem do “La Nación”.

A “diplomacia das vacinas” chinesas é muito política e pelo menos inescrupulosa ditada pela ânsia de conquista dos países debilitados pela pandemia.

As vacinas não eram tão eficazes quando propagandeava Pequim. No Chile, Bahrein, Mongólia e Seychelles, entre 50% e 80% da população foi inoculada com as duas doses da Sinopharm ou da Sinovac e estão no top 10 dos piores surtos denunciou o “The New York Times”.

“Se fossem boas o suficiente, esse padrão não seria observado”, disse Jin Dongyan, especialista da Universidade de Hong Kong. “A China tem a responsabilidade de consertar isso”.

Muitos acham que se deveria exigir indenizações multibilionárias da China pela irresponsabilidade com que agiu na origem e posterior proliferação do vírus.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Egito faz capital faraónica
perto do Canal de Suez com apoio chinês

Nova capital do Egito a China põe um pé perto do Canal de Suez
Nova capital do Egito: a China põe um pé perto do Canal de Suez
Luis Dufaur
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A pandemia está provocando gravíssimos danos à economia dos países em nível nacional e no intercambio mundial. Notamos isso na própria vida cotidiana.

Porém certos países estão fazendo despesas sem fundo como se estivessem lucrando fabulosamente na crise atual.

Nota comum das nações com economias em grave decadência é o fato de pertencerem à área de cultura cristã (ou ex-cristã).

Em sentido contrário, países comunistas ou pagãos se apresentam como nadando na abundância e tirando imensos lucros.

A China lidera este desequilíbrio econômico ovante. É um fenômeno suspeito de que temos tratado muito no nosso blog.

Mas não é o único estado anticristão avançando. É também o caso, entre outros, de países islâmicos.

De alguns se conhece a origem da riqueza: o petróleo e seus derivados. Mas os combustíveis estão prejudicados pela recessão no consumo.

terça-feira, 9 de março de 2021

É tirania despótica,
mas os amigos de Xi veem liderança

É tirania despótica, mas os amigos de Xi veem liderança
É tirania despótica, mas os amigos de Xi veem liderança
Luis Dufaur
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A obsessão pelo controle das ideias, do tamanho das famílias, da fidelidade ao Partido, das religiões, etc., é devoradora na China. E Xi Jinping é seu mais recente e radical executor, disputando a macabra herança de Mao Tsé Tung.

As esquerdas ocidentais, que clamam pelos direitos humanos, pelos direitos das minorias, das mulheres, da cultura, etc. etc. foram e seguem sendo insensíveis aos crimes de massa do comunismo chinês.

Em maio de 68, nas ruas de Paris durante a revolta da Sorbonne, ou no campus de Berkeley, na California, o nome de Mao compunha alguns dos slogans mais cantados pelos militantes do sexo livre, da droga e da anarquia.

Marx, Mao, Marcuse e McLuhan compunham as “4Ms” do anti-establishment. Charles Manson com seus crimes abjetos completava por fora o leque das “Ms”.

Há matéria para um livro reconstruindo esta história dos demolidores da humanidade.

Nas últimas décadas o presidente americano Bill Clinton escreveu algumas das mais danosas páginas desse Thriller. Com um sorriso lunar, se mostrou esperançoso de que a internet facilitaria a abertura política no império ditatorial pequinês.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Advogada condenada por informar a verdade em Wuhan

A advogada Zhang Zhan denunciou irregularidades em Wuhan e foi condenada
A advogada Zhang Zhan denunciou irregularidades em Wuhan e foi condenada
Luis Dufaur
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Zhang Zhan, advogada de 37 anos e “cidadã jornalista” chinesa foi condenada a quatro anos de prisão após informar sobre a quarentena em Wuhan.

Foi acusada de “provocar agitação” por um tribunal de Xangai num julgamento de várias horas disse Ren Quanniu, um de seus advogados à Agência France-Presse (AFP), escreveu “Le Monde” de Paris.

Uma dúzia de diplomatas estrangeiros tentou sem sucesso entrar no tribunal onde o julgamento ideologicamente deformado estava sendo realizado, mas a polícia os empurrou para longe junto com os jornalistas.

A expressão “provocação à agitação” é usada contra os opositores da ditadura marxista de Xi Jinping.

O tribunal a acusou de disseminar informações falsas na Internet, acrescentou seu outro advogado, Zhang Keke. “Ela acredita que morrerá na prisão”, explicou Keke.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

93% dos testes rápidos chineses não têm certificação

Luis Dufaur
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Na América Latina, 76 laboratórios chineses estão vendendo testes rápidos não apropriados para detectar o coronavírus. E isso é feito sob a vista grossa do Partido Comunista Chinês (PCC), informou o jornal chinês “The Epoch Times” publicado em Nova Iorque.

No entanto, uma investigação da Rede de Jornalistas Latino-Americanos pela Transparência e Anticorrupção (PALTA), descobriu que apenas 5 laboratórios chineses têm o certificado de saúde aprovado pela Administração Nacional de Produtos Médicos (NMPA) do regime chinês, ou seja, apenas 7%.

“Para essa investigação, foi construído um banco de dados com dezenas de contratos públicos, e foi determinado que os testes rápidos dos outros 71 laboratórios chineses não possuem autorização sanitária do Governo de Xi Jinping, nem constam da lista de referência para a China da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, diz o estudo publicado em 8 de setembro.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Capitais chineses caçam barganhas
com estratégia de conquista

Hubertus Troska, conselheiro da Daimler na China, apresenta o novo modelo GLA
Hubertus Troska, conselheiro da Daimler na China, apresenta o novo modelo GLA
Luis Dufaur
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A China foi o ponto de irradiação da pandemia que está deixando dezenas de milhares de vidas truncadas no mundo e desastrosas consequências econômicas para os países que tentam progredir.

A epidemia do coronavírus se mostrou relativamente benigna em relação ao país que a viu nascer – ou provocar.

E com rapidez suspeita o regime comunista chinês se jogou a tirar imensos lucros dos países e dos grupos econômicos não-marxistas severamente atingidos.

Após Pequim comprar em massa as desvalorizadas empresas ocidentais instaladas no continente amarelo, Xi Jinping ordenou partir à caçada de empresas ocidentais em apuros no próprio Ocidente.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Revolução Comunista mundial camuflada na pandemia?

Luis Dufaur
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O primeiro ministro britânico Boris Johnson e seus aliados no Parlamento se mostraram “furiosos com a campanha de desinformação da China, que se utiliza da pandemia para auferir vantagens”.

O ex-líder do Partido Conservador, Iain Duncan Smith escreveu: “Todos os problemas poderão e serão discutidos, exceto um, nosso futuro relacionamento com a China.

“Acredito ser vital começarmos a discutir quão dependentes nos tornamos desse estado totalitário”.

Enquanto isso, Xi Jinping, apontado como o máximo culpado pela pandemia, se vangloriava do sistema comunista chinês de saúde e exortava os outros países a copiar seu modelo.

Ao mesmo tempo em que pedia ao mundo para não “politizar” as preocupações com seus suprimentos, Pequim mobilizava um exército de trolls para fustigar na internet, com mentiras e meias verdades, os países e pessoas que questionassem a resposta sanitária maoísta.