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Xi Jinping substitui a cúpula responsável pela Força Nuclear |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O ditador comunista Xi Jinping está expurgando generais do Exército Vermelho porque não confia neles para invadir Taiwan.
O expurgo mostra que Xi não acredita nem nos oficiais que ele indicou. Dois ministros da Defesa e os principais líderes da Força de Foguetes nucleares foram depostos, segundo relatório divulgado por “La Nación”.
A corrupção no Exército é fantástica porque ascenderam oficiais mais habilidosos em propinas do que em comandar tropas.
Os generais temem acima de tudo ao Partido Comunista Chinês, e só obedecem a Xi porque é chefe desse Partido.
Mao Tsé-tung transformou em dogma sua afirmação: “O poder político cresce do cano de uma arma”.
E as Forças Armadas são autônomas para garantir a lealdade dos generais policiando-os ideologicamente, escreveu a MSN.
A corrupção permitiu que oficiais ambiciosos comprassem equipamentos de qualidade inferior, desviando milhões.
O Departamento de Defesa dos EUA acha que a Força de Foguetes da China se degradou a ponto de os silos de mísseis precisarem de reparos.
Os conselheiros militares falam as maravilhas que o ditador Xi quer ouvir.
O general He liderou o Comando do Teatro Oriental do ELP no planejamento da invasão de Taiwan, e Xi o promoveu a principal conselheiro sobre a campanha de Taiwan.
Mas ele próprio levanta dúvidas sobre uma eventual invasão à ilha.
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Xi Jinping remove generais envolvidos na corrupção |
Xi repete as bravatas invasoras enquanto procura evitar uma desastrosa invasão como a perpetrada pelo seu amigo russo, Vladimir Putin, na Ucrânia.
O poderio material não garante uma vitória sobre um inimigo menor mas determinado.
A invasão de Taiwan poderia devastar a economia da China, já abalada pelas tarifas comerciais dos EUA, e uma derrota militar ameaçaria o trono de Xi.
Taiwan pode explorar a inexperiência e a falta de capacidade dos comandantes chineses postos diante de situações imprevistas.
O maior risco é aparecer na atual tensão um erro de cálculo que leve à guerra. E Xi hesita em acionar um Exército assolado por escândalos.