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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Decadência populacional da China

Idosos fazem curso de tambor africano para preencher o vazio
Idosos fazem curso de tambor africano para preencher o vazio
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A imagem de idosos balançando num antigo jardim de infantes em Shanxi no norte da China, agora reconvertido em local para aposentados, retrata a vertiginosa queda populacional derivada de um controle feroz dos nascimentos imposto durante décadas de socialismo, noticiou a agência AFP.

Centenas de milhões de chineses estão se aposentando enquanto milhares de escolas para crianças fecham em todo o país por falta de inscrições.

As escolas vazias tentam se adaptar pateticamente à inversão da pirâmide das idades. “O problema é o declínio contínuo do número de crianças”, disse a diretora Li Xiuling.

Desde 2005, a creche acolheu até 280 crianças antes de fechar as portas por desaparição das mesmas.

Agora cuida de cerca de uma centena de idosos que não tem descendência ou quem cuide deles. A Sra. Li diz que “eles vêm para realizar alguns dos seus sonhos de juventude”, cortados cruelmente pela planificação socialista.

É o caso de uma professora que dirige um desfile de mulheres com penteados impecáveis, usando vestidos tradicionais e sombrinhas de papel oleado rosa.

He Ying, 63 anos, disse querer superar sua falta de autoconfiança e fazer novos amigos após uma vida inteira de trabalho transformado numa mera peça da engrenagem igualitária.

A China não consegue manter seu multimilionário número de idosos
A China não consegue manter seu multimilionário número de idosos
No império do materialismo maoísta, “minha vida cultural estava muito empobrecida, não havia muito sentido em continuar a viver”, disse à AFP.

Quase 15 mil jardins de infância fecharam na China em 2023, e as matrículas diminuíram em 5,3 milhões de alunos face a 2022, segundo o governo.

Shanxi é uma cidade industrial, onde toda a população está em declínio: em 2023 registraram-se mais 78 mil mortes do que nascimentos.

A mídia local diz que várias outras instituições em toda a China fizeram análoga transição.

Em 2023, a China registrou um aumento de quase 17 milhões de pessoas na faixa de 60 anos ou mais segundo estatísticas oficiais.

Esta faixa etária já representa mais de 20% da população e vai crescer num 30% até 2035, segundo o grupo de investigação Economist Intelligence Unit.

Centenas de milhões deverão receber a mísera aposentadoria
Centenas de milhões deverão receber a mísera aposentadoria.
Mas o governo não consegue sustentá-los.
O governo não dispõe de lares de idosos e sofre de grandes disparidades regionais. Os produtos e serviços para os idosos poderão exigir 30 bilhões de yuans (4,13 bilhões de dólares) até 2035.

Mas para o comunismo o homem é uma pura engrenagem que vale pelo que produz. E idoso não produz quase nada.

O futuro é mais sinistro que o passado encharcado de sangue derramado pelos horrores da Revolução Cultural e o Grande Salto Adiante.



quarta-feira, 17 de abril de 2024

Pequim prega a natalidade porque diminui a população

Mãe junto a seu bebê abortado pela força na China comunista
Mãe junto a seu bebê abortado pela força na China comunista
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









O Partido Comunista chinês quer que as mulheres tenham mais filhos por um motivo materialista: faltam operários e soldados para fazer crescer a economia e alavancar a expansão militarista.

O inumano controle da natalidade pela política do “filho único” durante décadas, tardiamente substituída pela dos “dois filhos” provocou imenso desequilíbrio populacional: faltam operários e soldados.

Acresce que a alta percentagem de idosos destrói as contas públicas e as poupanças privadas, constatou reportagem do jornal “The New York Times”.

A planificação socialista inverteu a propaganda materialista e passou a invocar o patriotismo das “boas esposas e mães”.

É tudo o contrário da posição marxista, inimiga da família bem constituída. Mas, agora, por razoes de interesse expansionista passou a oferecer moradias mais baratas, vantagens fiscais e dinheiro vivo às famílias com mais filhos.

Mas não obtém resultados. Os costumes pagãos pré-comunistas louvavam as famílias com prole numerosa.

Guerrilheiros cambojanos de orientação chinesa massacravam as crianças
Guerrilheiros cambojanos de linha chinesa massacravam as crianças
Porém, a Revolução Cultural maoista tirou as mulheres do lar e da dependência do marido para aumentar a mão de obra, tendo no máximo um único filho.

Aliás, é o que fazem as esquerdas no mundo todo.

A mudança antinatural “educou” as novas gerações de mulheres chinesas em evitar o casamento e as crianças. E foi feito num ritmo tão rápido que a população da China em 2023 se contraiu por segundo ano consecutivo.

Também o aumento estatístico da proporção de idosos está pondo em xeque o futuro econômico, fato que impressiona a fundo ao materialismo socialista.

Em 2023 diminuíram as nascenças por sétimo ano consecutivo: a China ganhou 9,02 milhões de bebes, cifra por baixo dos 9,56 milhões de 2022. Assim deixou de ser o país mais populoso do mundo, sendo superado pela Índia.

No mesmo 2023, faleceram 11,1 milhões de pessoas, e a China passou a ter mais idosos do que qualquer outra parte do mundo, e em rápido aumento.

A população total da China é de 1,409 bilhões, com uma diminuição de 2,08 milhões no último ano, mais do dobro dos 850.000 a menos de 2022, informou “AsiaNews”. 

É o primeiro declínio desde a Grande Fome de Mao Tsé-tung em 1961.

Detalhe de cena familiar na China, repleta de descendência. Celebrando o Ano Novo. século XVIII, dinastia Ching. Fonte Wikipedia
Detalhe de cena familiar tradiciional na China, repleta de descendência.
Celebrando o Ano Novo. século XVIII, dinastia Ching. Fonte: Wikipedia
Especialistas da ONU estimam que o total da população chinesa diminua 109 milhões por volta de 2050.

O número de idosos atingiu 296,97 milhões em 2023, constituindo o 21,1% da população total e tendo aumentado num ano em quase 17 milhões.

A expectativa é que esse número cresça em mais de 400 milhões por volta de 2035, quase duas vezes a população do Brasil.

A Academia Chinesa de Ciências calcula que o sistema de aposentadorias falirá por esse ano.

Os dados são do Escritório Nacional de Estatísticas comunista reproduzidos pela Reuters.

O ditador Xi Jinping instou aos funcionários do governo a promover uma “cultura do matrimonio e da maternidade e influenciar especialmente sobre o que pensam os jovens do “amor e matrimonio, da fertilidade e família.”

Mas as mulheres não querem saber de filhos porque as leis prometidas não são respeitadas e as mães não são protegidas.

Campanhas de propaganda e encontros patrocinados pelo Estado que incitam os jovens a se casar enchem as redes sociais clamando pelo “rejuvenescimento da nação”.

Comunismo quer operários e soldados mas faltam jovens. Praça para crianças em Xiapu, 2021, para promover nascimentos
Comunismo quer operários e soldados mas faltam jovens.
Praça para crianças em Xiapu, 2021, para promover nascimentos
Mas décadas de gerações criadas pelo comunismo na ideia de igualdade destruíram as opiniões tradicionais sobre o matrimonio.

Piora ainda a situação o fato de a “política do filho único” ter provocado um grande desequilíbrio entre o número de homens e mulheres. Só podendo ter uma criança, os casais preferiam que fosse um homem que os sustentasse na velhice.

E, horresco referens, abortavam os fetos de sexo feminino. Hoje há até muitos chineses que “compram” uma mulher em países vizinhos para poder casar.

No papel, as leis promovem a igualdade de gênero e ilegalizam a discriminação no emprego em função do gênero, raça ou origem étnico.

Mas na prática, as empresas querem candidatos masculinos.

Uma nova norma exige 30 dias de reflexão antes de efetivar o divorcio. Mas o índice de matrimônios desce há nove anos não só nas cidades, mas nas zonas rurais.

Em quase 150.000 sentenças judiciais de divórcio computadas por Ethan Michelson, professor da Universidade de Indiana, o 40% dos pedidos por parte de mulheres foram denegadas pelo juiz, até quando havia provas de violência doméstica.

O próprio Xi prega agora que a família é o fundamento da sociedade chinesa e a estabilidade familiar é a base da estabilidade social e do desenvolvimento nacional.

Agora China perde população pelo aborto e limitação forçada da natalidade
Agora China perde população pelo aborto e limitação forçada da natalidade
Então os juízes não concedem o divórcio. Os ditos populares na Internet giram com ideias como “uma licença de matrimonio virou uma licença para surrar”, ou algo ainda pior.

As políticas do governo que pretendem atrair as mulheres ao matrimonio, são percebidas como uma arapuca.

A instituição da família, ainda venerada no velho paganismo, hoje afunda sob o peso de monstruosas desordens criadas pelo igualitarismo socialista.

Só uma conversão do povo chinês ao catolicismo poderia restaurar a ordem e a paz da fundamental instituição familiar em meio a tanta confusão e decadência.


quarta-feira, 12 de abril de 2023

“Política do filho único” deixou China à beira da catástrofe

Os altos índices de suicídio feminino estão ligados aos abortos forçados. Mulher tenta se suicidar em Kunming.
Os altos índices de suicídio feminino estão ligados aos abortos forçados.
Mulher tenta se suicidar em Kunming.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A diminuição no número de novos trabalhadores está tornando impossível manter as gerações que se retiram do trabalho.

As vagas não estão sendo preenchidas por falta de mão-de-obra e a economia treme. E o desequilíbrio na proporção entre homens e mulheres provoca toda espécie de atrocidades: compra e venda de mulheres, inclusive no exterior, sodomia, etc.

Uma parte do Partido Comunista resiste à mudança, pois se enriqueceu com propinas e subornos arrancados dos pais para passar por cima da lei, fazendo vistas grossas para as crianças “ilegais”.

A nova política fixa um limite máximo de duas crianças por casal, e o largo setor corrupto do Partido ainda poderá obter abundantes retornos imorais.

O dirigismo até no número de filhos deixou China à beira da catástrofe.
“Se querem ter um filho ou dois, eles terão que tirar uma licença para cada um, pois do contrário sofrerão coerção, a menos que sejam suficientemente ricos para ‘passar por cima dos limites’”, explicou Reggie Littlejohn, fundador de Women’s Rights Without Frontiers, um grupo baseado em San José, na Califórnia, que faz campanha contra o aborto forçado e a seleção por sexo das crianças na China.

Os pobres serão os que mais continuarão sofrendo, mas não terão ao seu lado os abandeirados dos pobres, que se exibem no Ocidente contra os ricos “capitalistas aquecedores do planeta”!

As perspectivas não são, pois, muito otimistas. Pelo contrário, deve-se temer a continuação dos mesmos procedimentos, com uma ligeira mitigação.

Em 2005, o advogado Chen Guangcheng processou as autoridades por causa dessa política, mas acabou sendo jogado durante anos num cárcere e depois condenado a prisão domiciliar.

Tendo ficado cego, em 2012 ele fugiu do controle policial de sua casa e se refugiou na embaixada dos EUA. Hoje ensina na Universidade Católica dos EUA.

Cheng explica que a violência do sistema criou um clima de medo e destruiu o respeito tradicional chinês pela vida, venerada até pelo paganismo durante milênios.

Feng Jianmei junto a seu filho abortado pela violência da política oficial
Feng Jianmei junto a seu filho abortado pela violência da política oficial
Os slogans oficiais do planejamento familiar são cruamente claros: “Mais vale ter rios de sangue do que nascimentos em excesso”.

Agindo assim, o regime socialista degrada mentalmente o povo. “Pense – diz Chen –, não tendo as pessoas controle sequer do próprio corpo, não podem proteger seu filho”.

Em 2012, a opinião pública mundial ficou estarrecida com as fotos de Feng Jianmei, deitada junto ao cadáver de seu bebê de sete meses após um aborto forçado.

As “autoridades do povo” exigiram como condição para ela ter um segundo filho, uma propina equivalente a 6.300 dólares, mas a mãe não tinha como pagar.

O marido de Feng conta que sua esposa ficou depressiva e que sua filhinha perguntava onde estava o irmãozinho. “Só podíamos lhe dizer que estava no Céu. A menina queria saber como é o Céu e nós não sabíamos”.

No Ocidente, grandes porta-vozes do movimento ambientalista socialista, comodamente instalados em governos, organismos internacionais e cátedras eclesiásticas, apregoam uma drástica redução da humanidade com o falso pretexto de evitar um inexistente “aquecimento global”.

Que o horrível exemplo chinês, que não lhes é desconhecido, sirva para afastar esse demônio inimigo da vida e do gênero humano.


quarta-feira, 15 de abril de 2020

Infecundidade encolhe economia chinesa

A macabra cena de bebes abandonados na rua  foi produto típico "made in China".  Hoje o país paga sinistras consequências.
A macabra cena de bebes abandonados na rua
foi produto típico "made in China".
Hoje o país paga sinistras consequências.
Luis Dufaur
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O método de ocultamento da verdade é uma segunda natureza do sistema socialista, especialmente na economia.

Há anos estamos comentando neste blog denúncias de autoridades econômicas ocidentais dos buracos negros que proliferam nas contas públicas chinesas.

Quando o patrão de um negócio, loja ou indústria fala que vai muito bem, pode ser que esteja indo bem. Mas quando fala que vai mal é porque está indo muito mal.

Já antes da crise do coronavírus, Pequim reconheceu que sua taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caiu para o mais baixo nível em 29 anos.

A culpa foi inicialmente posta nos EUA e na disputa comercial dos últimos anos. O coronavírus chegou como uma mão na roda para “justificar” as quedas em todos os rubros.

O Escritório Nacional de Estatísticas da China calculou uma expansão de 6,1% em 2019, o mais baixo nível índice 1990, divulgou o jornal chinês “The Epoch Times”.

O índice seria comemorado por qualquer país, mas feitos os descontos impostos pelo método chinês de mentir, a essência da mensagem é que Pequim diz que sua economia anda mal ou muito mal.

terça-feira, 21 de março de 2017

400 milhões de pessoas foram impedidas de nascer na China


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O controle forçado da natalidade na China ‒ que ficou mais conhecido como política do filho único ‒ impediu nascer quatrocentos milhões de seres humanos, havia calculado em declarações ao jornal italiano “Avvenire” o dissidente chinês Harry Wu, diretor da Laogai Foundation, exilado em Washington.

Calculando em termos materialistas, o regime detetou grave diminução da mão de obra e afrouxou a despótica pressão e admitiu a possibilidade de um segundo filho, com condicionamentos.

Mas, o sistema continua impedindo as nascenças que não se encaixam na programação estatal socialista.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Sem família e sem propriedade: drama do desespero socialista

Desesperada na miséria e sem a consolação do catolicismo, Yang Gailan matou filhos, com idades entre 3 e 6 anos
Desesperada na miséria e sem a consolação do catolicismo,
Yang Gailan matou filhos, com idades entre 3 e 6 anos
Luis Dufaur
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A chinesa Yang Gailan, de 28 anos, matou seus quatro filhos e depois se suicidou. Os jornais alegam que o fato dela ter cometido tal crueldade é por ter vivido na mais completa miséria [BBC].

A desesperada mãe matou os filhos com golpes de facão e, em seguida, ingeriu pesticida, segundo a BBC. Alguns dias depois, quando o pai chegou e soube da tragédia, também tirou a própria vida.

A camponesa morava na aldeia rural de Agu Sha, e o seu marido teria ido para a cidade em busca de algum trabalho e assim poder ajudar a família que estava vivendo na miséria. Ele mandava parte do pouco dinheiro que conseguia.

A crueldade cometida abriu um debate nas redes sociais a respeito da miséria na China comunista. Nesse país cerca de 80 milhões de seres humanos padecem a mais absoluta pobreza.

A maioria dessas pessoas vivem na área rural e a planificação agrária estatista lhes rende pouco dinheiro. Então, muitos dos jovens e adultos têm que migrar para as áreas urbanas em busca de trabalho e uma condição melhor de vida.

A China, que se orgulha de ser a segunda maior economia do mundo, tem mais de 15% da sua população na extrema pobreza [G1].

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Populacao chinesa pode diminuir para a metade
nos próximos 80 anos

A "política do filho único" desequilibrou a pirâmide demográfica
A "política do filho único" desequilibrou a pirâmide demográfica
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Por efeito de três décadas de “política do filho único”, a população chinesa deverá cair para a metade ou mais até o fim do século, divulgou o site “The Nanfang”, editado em Hong Kong.

No Foro Econômico Mundial, o especialista Zheng Zhenzhen, da Academia Chinesa de Ciências Sociais, especulou que a população cairia até um bilhão no ano 2100, o mesmo numero de 1980. A ONU chegou a um resultado análogo, contido no relatório World Population Prospects.

Porém, não são esses os números dos especialistas que não estão alinhados com a planificação oficial. Eles apontam números muito inferiores.

Huang Wenzhen, da Universidade de Wisconsin, acredita que a população chinesa descerá até 580 milhões pelo ano 2100, e continuaria diminuindo até atingir o fundo com 280 milhões nos cinquenta anos subsequentes. E isso apesar de os cálculos de Huang aceitarem uma melhoria de 20% na natalidade dos próximos anos.

Embora sejam chocantemente baixas, as estimativas de Huang não são as mais desanimadoras.

terça-feira, 15 de março de 2016

População ativa chinesa perderá 170 milhões até 2050




No primeiro dia do ano de 2016 entrou em vigor uma adaptação da até gora chamada “política do filho único” que proibia as famílias de terem mais de uma criança.

Porém, apesar da mitigação, o governo da China reconheceu que a população ativa do país perderá 170 milhões de trabalhadores até 2050.

O critério do governo é puramente marxista, considerando apenas um ponto de vista materialista: os problemas do envelhecimento da população prejudicam a economia e se agravarão no futuro.

A Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar (NHFPC) do onipresente estado socialista estima que a faixa etária que hoje está entre 15 e 64 anos e que representa a força trabalhadora do país, cairá de 1 bilhão de indivíduos para 830 milhões em 35 anos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

China não desistiu do controle totalitário dos nascimentos

A enganosa propaganda oficial encobre dramas e horrores sociais incomensuráveis
A enganosa propaganda oficial encobre
dramas e horrores sociais incomensuráveis




O Partido Comunista chinês anunciou o fim da ditatorial e inumana “política do filho único” no início de 2016.

Essa política ditatorial e cruel só autorizava um filho por casal. Aplicada durante 35 anos, seus danos continuarão a se fazer sentir durante décadas.

Procura-se porém implantar com variantes essa desastrosa política no Ocidente, sob a alegação ecológica de que a Terra não pode suportar tanta população.

Alguém que não quis dizer seu nome por temor a represálias, conta o seu caso, que é o de muitos milhões de chineses. Sua mulher estava no sétimo mês de gestação de um segundo filho, quando foi arrastada pela polícia até o hospital.

Os enfermeiros disseram-lhe que não podia continuar a gravidez e, ato seguido, quatro ou cinco deles, “como se fosse um porco, segurando suas mãos, pernas e cabeça, injetaram-lhe uma substância no ventre. Nem minha mulher nem eu preenchemos qualquer formulário autorizando”.

Dez horas depois ela deu à luz um menino, que se contorceu e chorou baixinho até morrer. Os médicos da província de Hunan não lhes permitiram levar o corpinho do bebê morto, mas o puseram numa sacola de plástico e lhes disseram para procurar alguém que o enterrasse num morro vizinho. A mãe perdeu a saúde mental.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Centenas de milhões de crianças chacinadas na China.
Será assim no futuro mundo verde cogitado na COP21?

Mãe forçada aponta o local da aplicação mortal.
Mãe forçada a abortar aponta o local da aplicação mortal.



O governo da China comunista informou por meio do jornal oficial Diário do Povo que todo ano pratica 13 milhões de abortos. Desses, 62% são feitos em mulheres com idade entre 20 e 29 anos, na maioria solteiras, informou a agência ACIPrensa.

Os dados são do Centro de Investigação de Tecnologia da Comissão Nacional de Planificação Familiar e da Saúde. O mesmo órgão apontou que entre 2006 e 2010 a China gastou 402,5 milhões de dólares para distribuir anticonceptivos no país.

Qi Rongyi, médico chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia num hospital de Tianjin, disse que na realidade “o número de abortos poderia ser muito maior”, pois “as estatísticas não incluem os abortos realizados em clínicas ilegais”.

A sinistra mistura de socialismo, dirigismo e paganismo fez aumentar em 30% o número de adolescentes menores de 16 anos que abortam.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

“Política do filho único” continuará apesar de discursos oficiais

Partido Comunista diz relaxar política do filho único

O Partido Comunista da China anunciou que flexibilizará o controle da natalidade da população, a “política do filho único”, que dizima o país há 34 anos, informou a “Folha de S. Paulo”.

A decisão e outras ordens emitidas pelo Comitê Central do Partido Comunista chinês, na primeira reunião geral sob o comando do novo presidente Xi Jinping, foi divulgada pela agência de notícias estatal Xinhua.

Segundo a Xinhua, os casais estão autorizados a ter dois filhos, se um dos cônjuges for filho único.

O argumento do Partido Comunista obedece à mesma lógica materialista ditatorial: a planificação econômica. O comunismo precisa aumentar a taxa de fertilidade porque o crescimento está caindo pela aplicação da política familiar.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Bebê “eutanasiado” chora na hora de ser cremado

Bebê chinês declarado morto chora quando iam incinerá-lo
Um menino chinês que havia sido declarado morto no hospital pediátrico da província de Anhui (leste da China) começou a chorar quando estava prestes a ser cremado, informou a imprensa local, segundo reproduziu a agência AFP.

Os pais do bebê, que tinha menos de um mês e estava gravemente doente, aceitaram a eutanásia proposta pelos médicos para acabar com a vida do inocente, afirmaram fontes do hospital à agência oficial Xinhua.

Após a assinatura da certidão de óbito, o bebê foi entregue a uma funerária, que não efetuou a cremação porque a criança começou a chorar.

O bebê retornou imediatamente ao hospital. Após o incidente, um médico do hospital foi suspenso e uma enfermeira foi demitida.

O caso patenteia a inumanidade dos procedimentos contra a natalidade na China comunista. Mas, é só na China?

terça-feira, 23 de julho de 2013

Camponês é quase morto. Seu “crime”: ser pai de três filhos

Zhang Futao, camponês de Jiangsu,
foi golpeado quase até a morte
por ter três filhos
Zhang Futao, camponês da província de Jiangsu, foi surrado quase até a morte por mais de 20 agentes da planificação familiar socialista.

A causa da agressão foi o fato de ele e sua mulher terem três filhos, violando assim política oficial chinesa de filho único, informou a organização China Aid.

Ele foi hospitalizado em condições críticas na cidade de Xinyi, pois sofreu várias feridas na cabeça durante o espancamento.

Os agentes socialistas irromperam em sua casa, o sequestraram, o levaram para um quartel, e ainda exigiram a família pagar um resgate.

No hospital, verificou-se que sofreu fraturas cranianas e hemorragia cerebral.

Ele perdeu tanto sangue que só não morreu porque a família o levou logo para o hospital.

Zhang e sua mulher têm três crianças: duas meninas de doze e quatro anos, e um menino de seis.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Neonato chinês jogado no vaso de medo da repressão estremece o mundo

Vizinhos ouviram prantos no esgoto
Vizinhos ouviram prantos no esgoto

Apenas nascida, uma criancinha de dois ou três dias foi jogada no vaso sanitário, porém ainda viva ficou atravancada no esgoto do prédio de apartamento e os vizinhos do quarto andar ouviram seu pranto em Jinhua, província de Zhejiang, noticiou AsiaNews.

Afinal os bombeiros lograram a façanha de leva-la ainda com vida ao hospital, mas dentro da parte do esgoto onde ficou pressa e que eles cortaram bem.

Ali, os médicos conseguiram com pinças e tesouras liberá-lo pouco a pouco.

Ele ainda esta envolto na placenta e com o cordão umbilical visível.

O fato causou espanto universal e até apareceram voluntários a adotá-lo.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

336 milhões de crianças foram abortadas na China durante 40 anos

Ma Kai, secretárito geral do Conselho de Estado chinês, comemorou o genocídio.
Na foto anuncia mais novas normas ambientalistas
336 milhões de seres humanos foram exterminados na China pelo aborto entre 1971 e 2010, segundo números do Ministério da Saúde. O total equivale a mais de uma vez e meia toda a população brasileira, noticiou o jornal “Financial Times”, de Londres.

O referido Ministério – que mais adequadamente deveria chamar-se Ministério da Morte – divulgou em janeiro suas sinistras estatísticas sobre esterilizações e abortos.

Também anunciou que faria uma fusão com a Comissão Nacional da População e de Planejamento Familiar para melhor continuar sua cruel tarefa.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Abortos forçados na China, exemplo do futuro do mundo?

Feng Jianmei com o cadáver de seu filho abortado pela força
Feng Jianmei com o cadáver de seu filho abortado pela força
Um crescente mal-estar está tomando conta da China após funcionários públicos prenderem a jovem operária Pan Chunyan na mercearia onde trabalhava, pelo crime de estar grávida de quase oito meses de seu terceiro filho.

Ela ficou presa com mais duas mulheres durante quatro dias, até que a levaram a um hospital e a forçaram a imprimir seu polegar num documento dizendo que concordava em abortar a criança. Uma enfermeira injetou-lhe uma droga e o bebê nasceu morto pouco depois, “com o corpo todo preto e azulado”, contou Pan.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Socialismo leva chineses ao desespero e ao suicídio

Um suicida cada 2 minutos
Cada dois minutos um chinês comete suicídio [foto] informou a agência France-Presse. O país comunista tem um dos piores índices de suicídio do mundo.

E este é apenas um dos muitos preços pagos pela população para a realização do sonho maoísta de hegemonia mundial.

A família tradicional e os antigos clãs familiares foram desfeitos pela revolução socialista. As relações sociais ficaram esmigalhadas e a solidão submete os indivíduos a graus de estresse formidáveis.

O controle brutal da natalidade formou uma geração de filhos únicos sem irmãos e sem ambiente psicológico para se desenvolverem naturalmente. Ao mesmo tempo, os pais do filho único depositam as expectativas que depositariam numa família numerosa. Com isso, os filhos únicos se sentem obrigados a produzir resultados irrealizáveis.

Os anciãos são abandonados – uma coisa impensável na antiga sociedade chinesa que venerava os antepassados. Os hospitais psiquiátricos estão lotados “porque os laços familiares foram dissolvidos. As pessoas estão mais isoladas umas das outras”, explica o Dr. Huo Datong, primeiro psicanalista autorizado a trabalhar na China.

Política do filho único

Há entre 250.000 e 300.000 suicídios por ano na China socialista. A cifra equivale a 25% do total mundial. Além do mais, é o único país do mundo em que as mulheres se tiram a vida mais dos que os homens: 58% do total nacional é feminino.

É também fora do comum que haja mais suicídios no campo do que nas cidades. “Três ou quatro vezes maior do que nas cidades”, diz o professor Yang Qing, que ensina psicologia na Universidade de Shenzhen

O psicólogo Zhu Wanli, de Chongqing aponta uma diferença fundamental: “Aqui não é como no Ocidente onde a maioria tem uma fé religiosa. A maioria das pessoas aqui não tem religião alguma, especialmente os mais jovens”. Faltou acrescentar que essa é uma das conseqüências catastróficas do socialismo igualitário e materialista.

Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas desejaria receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email

terça-feira, 31 de março de 2009

Controle das natalidade leva ao desespero milhões de chinesas

Sala de abortos na ChinaNa China, todo ano, mais de 13 milhões de crianças são mortas no seio materno por aborto, informou LifeSiteNews.

O 55% do total das chinesas já sofreu um. 27,3 % dos mais de 100 milhões de mulheres na faixa dos 20 já tiveram um filho assassinado.

O 35,97% de 8.846 mulheres que abortaram em Pequim em 10 hospitais, o fizeram por segunda vez num período inferior a um ano. Estas macabras estatísticas foram apresentadas pelo governo em Xangai.

As estatísticas oficiais constatam que o 70,7% das mulheres quer ter mais filhos. Porém, elas são forçadas pelo governo socialista a abortar, se esterilizar ou a alguma outra violência contra seus direitos e instintos mais básicos.

Jovem traumatizada após praticarem nela o 2º aborto, QingdaoO ministro Jiang Fan reconheceu que essas mães sofrem de solidão e contraem doenças psíquicas. Mas, com a insensibilidade amoral da planificação socialista, na hora de apresentar estes dados o Dr Liu Xiaoai, vice-diretor do Shanghai Institute of Family Planning Technical Instruction, pediu mais anticonceptivos e mais técnicas contra a concepção.

A política abortista do socialismo chinês trouxe imensos problemas socioeconômicos derivados do desequilíbrio entre o número de homens e mulheres (as crianças de sexo feminino são as mais abortadas), falta de esposas (o que leva a comprá-las) tráfico sexual, prostituição e escalada recorde dos suicídios e da AIDS.

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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Governo tenta acalmar dramas por filho único perdido

Abortos simultâneos na mesma sala são freqüentes na China


O governo chinês prometeu medidas para "atenuar" o drama das mães que perderam seu filho único no terremoto.

O "filho único" é uma das imposições inumanas do programa de controle da natalidade aplicado pela ditadura marxista.

Para se ter uma idéia de como funciona na prática esse plano oficial seguem alguns dados reproduzidos da campanha brasileira Direito de Nacer:

Agentes do controle da natalidade em Guangxi e Shangdon vêm forçando dezenas de mulheres grávidas a abortarem no hospital de Baise, informou a rádio Free Asia. Os agentes fazem “arrastões” de grávidas invadindo as casas. À senhora Zhou fizeram uma aplicação “para trabalhar melhor” na altura da cabeça do bebê que logo nasceu morto.

He Caigan foi forçada a abortar porque não tinha 18 anos. Após a aplicação ela sentiu os estertores do bebê no seu próprio ventre até morrer.

Jovem traumatizada após praticarem nela o 2º aborto, Qingdao

As grávidas temem pisar o hospital por alguma outra razão pois está infestado de agentes do controle da natalidade.
As convicções religiosas das mães são atropeladas em nome da política oficial do “filho único”. A polícia ameaçou um sacerdote católico da perseguida Igreja clandestina para que não falasse à imprensa, mas ele contou o caso de paroquianas seqüestradas e obrigadas a abortarem.

A China é sinistro “modelo” do que pode vir a acontecer no Brasil se a atual ofensiva pelo aborto atingir seus objetivos mais extremados.

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domingo, 25 de maio de 2008

Terremoto desvenda fragilidade do crescimento chinês


O terremoto que atingiu a Província de Sichuan, China, pôs a nu a inconsistência do crescimento chinês.

As escolas caíram como se fossem de papelão.

Dos 216 mil edifícios que desabaram no Sichuan, 6.898 eram escolas, muitas construídas recentemente.

Em Dujiangyan, há 900 estudantes soterrados.

Em Qingchuan, 270 crianças.

Em Wufu, a escola primária foi um dos únicos prédios derrubados matando 300 crianças.

Em Mianzhu há 1.700 alunos sepultados em 7 escolas, segundo a agência oficial “Nova China”.

Em Beichuan são pelo menos 700 os alunos sob os escombros, e o mesmo número em Hanwang.

O drama é multiplicado pela política de filho único, segundo o diário “Los Angeles Times”. No Sichuan, essa inumana política socialista era obrigatória para os pobres. A multa chegava a R$ 39 mil.

Perder o filho único provoca um trauma devastador. Mas o governo tem a insensível amoralidade comunista.

Han Jin, do Ministério da Educação, garantiu que a queda das escolas será investigada. Na China, a punição por negligência é a pena de morte, e facilmente se fuzila um “bode expiatório”.

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