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quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Divinizaçao materialista do ditador chinês

Xi no lugar de Mao
Xi no lugar de Mao
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O ditador comunista chinês, Xi Jinping, visitou o mausoléu de Mao Tsé tung, no centro da Praça Tiananmen, oficialmente para comemorar o 130º aniversário do nascimento do carrasco da grande nação chinesa, segundo noticiou “AsiaNews”.

Na prática, se tratou de depor o velho Mao do seu pedestal de divindade materialista e colocar em seu lugar ao próprio Xi.

Para a apalhaçada cerimônia marxista, o ditador ingressou junto com outros seis membros do mais alto órgão de decisão do Partido Comunista Chinês (PCCh), no mausoléu onde está o corpo mumificado de Mao.

Eventos de homenagem análogos foram realizados em muitas outras partes do país, começando pela cidade natal de Mao, Shaoshan.

Mao, nascido em 26 de dezembro de 1893, continua a ser um mito importante na sociedade chinesa após a sua morte, há mais de 40 anos.

O Partido Comunista comemora o aniversário do nascimento de Mao a cada 10 anos.

Depois da homenagem de praxe ao “Grande Timoneiro” ao visitar mausoléu, Xi e os altos dignitários comunistas realizaram um simpósio no Grande Salão do Povo.

Xi sublinhou em discurso a importância de levar adiante a causa da hegemonia marxista chinesa que Mao promoveu.

Xi louvou o engolimento da cidade de Hong Kong, a unificação da China e à extinção da independência de Taiwan.

Qiushi, o principal jornal teórico oficial do partido no poder, elogiou o legado de Mao e glorificou a liderança de Xi Jinping, celebrando o líder que aponta a fortuna do Partido e do Estado como uma divindade ateia.

O novo deus ateu XI emerge apagando o velho deus ateu Mao
O novo deus ateu XI emerge apagando o velho deus ateu Mao
Xi no poder foi mudando subtilmente a atitude das autoridades em relação a Mao. Elogiou a Revolução Cultural, mas eximiu de culpa a Mao pelos monstruosos crimes coletivos e anuncia que pretende reviver algumas práticas políticas e econômicas daquela sanguinária época, consolidando a ditadura e controle estatal da economia.

A revista oficial Caixin cometeu a infelicidade de louvar o crescimento econômico num editorial de Natal, mas o artigo foi removido poucas horas depois de ter sido publicado online.

Na cidade natal de Mao, Shaoshan, uma enorme multidão de pessoas de diferentes partes da China reuniu-se para ver vídeos e entoar slogans e canções da época da Revolução Cultural, apelando em voz alta pelo retorno do socialismo.

A economia chinesa registrava um crescimento extraordinário após a visita do presidente americano Richard Nixon que inaugurou a torrente de investimentos ocidentais que deu à China, que então morria de fome, a atual projeção econômica.

A desigualdade crescente entre ricos e pobres motivou o aumento dos que pedem o retorno ao velho comunismo de Mao sob a batuta de Xi, o novo ídolo supremo.

Xi reconhece este movimento ao igualitarismo que matou milhões e não hesita, e até comemora, anunciar a crise e decadência da economia chinesa.

Poucos dias depois o imenso banco Zhonngzhi teve decretada sua falência por seus fabulosos vermelhos que habitualmente eram cobertos pelo governo central.

Mas esse cessou de salvar as monstruosas empresas chinesas que agonizam longe do igualitarismo miserabilista marxista.