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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Socialismo na Coreia do Norte: ainda que o preço seja miséria, fome e morte

Uma entre três crianças norte-coreanas com menos de cinco anos está desnutrida
Uma entre três crianças norte-coreanas com menos de cinco anos está desnutrida
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Declarações de norte-coreanos demonstram cabalmente a falência provocada pela ideologia socialista. Em reportagem publicada pelo New York Times e reproduzida no Brasil pelo site iG em 11/06/20101, a jornalista norte-americana Sharon Veronica Lafraniere, que obteve na China entrevistas com oito deles, revela a miséria causada pela política da Coréia do Norte.

A idéia que delas se depreende é a determinação férrea do ditador e seus sequazes de manutenção do ideal socialista, ou seja, o estabelecimento da igualdade social e econômica a qualquer custo, ainda que o preço seja a miséria, a fome e a morte de seus infelizes habitantes.

Saliento trechos da reportagem da competente jornalista. Os subtítulos são nossos:

“Entrevistas feitas no mês passado com oito norte-coreanos que deixaram o país recentemente – um fugitivo da prisão, contrabandistas, pessoas em exílio temporário para trabalhar na China, a mulher de um oficial do Partido dos Trabalhadores em viagem – pintam um retrato assustador do desespero existente dentro da Coréia do Norte, uma nação de 24 milhões de pessoas, e do crescente ressentimento em relação ao seu errático líder, Kim Jong-il.”

“Eles e outros norte-coreanos falaram apenas sob condição de não revelar seus nomes em conversas em grande parte arranjadas por igrejas clandestinas operando na China logo depois da fronteira. Se fossem identificados como viajando ou trabalhando ilegalmente na China, eles poderiam ser deportados e presos, assim como seus parentes.”

Fome e desnutrição de crianças

“O Programa Alimentos para o Mundo da ONU diz que uma entre três crianças norte-coreanas com menos de cinco anos é desnutrida.”

Ausência do emprego e suborno

A fim de poder se ausentar de suas funções para trabalhar como empreendedor informal, para não deixar sua família morrer de fome, um operário estatal declara ter “esquecido de receber salário” durante anos -eufemismo que lembra o nosso conhecido “jeitinho”- para evitar dizer à repórter o fato contundente de que subornava seu chefe.

Isolamento e propaganda obnubilante

Em outro trecho da reportagem, Sharon La Franiere menciona que “pelo menos dois dos entrevistados na China repetiram a propaganda oficial de que a Coreia do Norte é vítima de inimigos obstinados, sua pobreza uma trama armada pelo Ocidente e sua sobrevivência ameaçada pelos EUA, Coreia do Sul e Japão.

“A acusação feita pela Coreia do Sul de que a Coreia do Norte afundou um de seus navios de guerra, o Cheonan, em março, é apenas parte da trama, afirmou a esposa do oficial do partido.


“É por isso que temos armas para nos protegermos”, disse durante uma visita a parentes no norte da China – período no qual aproveitou para ganhar um dinheiro extra como garçonete. ‘Nossos inimigos estão nos atacando por todos os lados e é por isso que não temos eletricidade e uma boa infraestrutura. A Coreia do Norte deve manter suas portas fechadas’.”

O “expert” em propaganda o nazista Joseph Goebbels não poderia fazer melhor do que o clã Kim.

Perseguição à livre iniciativa e propriedade privada

“Em um comunicado de 2007 do Comitê Central, Kim Jong-il reclamou que os mercados haviam se transformado em ‘um berço de todo tipo de práticas não socialistas’.

A desvalorização da moeda em 30 de novembro os virou de cabeça para baixo. O Estado decretou que um novo e mais valioso won substituiria o velho won, mas que as famílias poderiam trocar apenas 100 mil wons, cerca de US$ 35 no índice do mercado negro, pelo novo. A medida eliminou as reservas privadas de dinheiro.


Pyongyang: plásticos para fechar janelas com fríos abaixo de zero.
“A desvalorização da moeda apenas aumentou o sofrimento. Seu objetivo era desviar os rendimentos da ampla economia clandestina norte-coreana – seus mercados de rua – para as empresas estatais sem dinheiro.

“Os mercados são a única fonte de renda de muitos norte-coreanos, mas eles são uma afronta ao credo do governo no socialismo econômico.

Teoricamente todos, com a exceção de menores, idosos e mães de crianças pequenas, trabalham para o Estado. Mas as empresas estatais estão definhando há 30 anos e os norte-coreanos fazem tudo o que podem para escapar do trabalho nelas.


“Os fazendeiros cuidam de seus próprios jardins enquanto ervas daninhas tomam conta de fazendas coletivas.

Trabalhadores urbanos evitam suas obrigações em empregos estatais para venderem de tudo, de metal retirado de fábricas desativadas a televisores contrabandeados da China.


“A mulher do oficial do partido, com o cabelo suavemente encaracolado, uma bolsa de marca pirata ao lado, vangloriou-se de sua casa de seis cômodos com duas televisões coloridas e um jardim.

Na sequência, elogiou a desvalorização monetária como uma punição merecida para aqueles que tentaram enganar o Estado, apesar de reconhecer que isso levou ao caos e lembrar que um oficial de alto escalão foi executado pela administração por mau gerenciamento dessa política.

“Muitas pessoas ruins enriqueceram por meio do comércio ilegal com a China, enquanto as pessoas boas nas empresas estatais não tinham dinheiro suficiente”, disse. “Assim, os que tinham perderam para os que não tinham.”

Não terão essa mesma determinação férrea os que propugnam implantar no Brasil a sonhada igualdade absoluta na esfera social, econômica, política e mesmo na profundidade do pensar, querer e agir?

Deporá a favor dessa observação o aparente recuo ensaiado pelo Ministro Vannuchi diante da firme oposição manifestadas por amplos setores da sociedade civil, militar e religiosa ao ditames do PNDH3?


Autor: Nilo Fujimoto, site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira


quarta-feira, 26 de abril de 2023

Ditadura chinesa se parece com a do Anticristo

Software de reconhecimento facial da empresa de inteligência artificial Megvii, aplicado em Pequim.
Software de reconhecimento facial da empresa de inteligência artificial Megvii,
aplicado em Pequim.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Em Zhengzhou, um policial com óculos de reconhecimento facial pegou um contrabandista de heroína numa estação ferroviária.

Em Qingdao, câmaras guiadas por inteligência artificial identificaram duas dezenas de criminosos num festival de cerveja. Em Wuhu, identificaram um suspeito de homicídio enquanto ele comprava comida de um camelô, segundo reportagem de “La Nación”.

Essa tecnologia manipulada com sabedoria poderia ser muito útil. Mas não é o que os chineses temem.

Eles estão vendo erguer-se um futuro autoritário, no qual o reconhecimento facial e a inteligência artificial servirão para identificar e controlar a liberdade de 1,4 bilhão de pessoas num sistema de vigilância nacional sem precedentes.

Na China está morrendo a ideia de que a tecnologia veio trazer mais liberdade e conexão. O monstro está aí: o controle universal implacável.

Nas estações de trem, as câmaras escaneiam sem cessar; nas ruas telões exibem os rostos dos pedestres que alguma vez não respeitaram as leis do regime e a lista dos inadimplentes; nos complexos habitacionais registram quem e quando entrou ou saiu.

O número estimado de câmaras de vigilância em funcionamento é de 200 milhões, 400% a mais que nos EUA.

Outros sistemas rastreiam o uso da internet, os ingressos em hotéis, as viagens de trem ou de avião, inclusive os trajetos de carro.

Telão exibe cidadãos de conduta indesejável em Xiangyang, com nomes e RG.
Telão exibe cidadãos de conduta indesejável em Xiangyang, com nomes e RG.
É o Maravilhoso Mundo Novo, só que do Partido Comunista, ao qual chegam as informações e que define o controle da população.

O software invasivo de vigilância de massas já funciona nas grandes cidades em relação a minorias étnicas e religiosas, mapeando também amigos e familiares, segundo “The New York Times”.

Na agitadíssima ponte da Changhong, em Xiangyang, a polícia instalou o sistema ligado a um telão. De início, as pessoas comemoravam quando seus rostos apareciam, até que perceberam que se tratava de um castigo.

Vizinhos ou colegas comentavam pelas costas e os identificados passavam demasiada vergonha.

Mao Tsé-Tung foi o precursor da ideia, mas não conseguiu pô-la em prática. Agora a tecnologia o está conseguindo.

No caso de Mao, o sistema produziu ditadura, fome, Revolução Cultural e dezenas de milhões de mortes.

Seus sucessores anelam o mesmo controle, mas temem as revoltas causadas pelo totalitarismo. Por isso, vigorava um acordo com um código de conduta implícito: se o povo suportasse a impotência política, a polícia o deixaria em paz e lhe permitiria ganhar dinheiro.

Mas esse acordo implícito está agora caindo aos pedaços.

Xi Jinping, o comandante supremo chinês, só visa consolidar seu poder onímodo. As mudanças na lei lhe deram mais poder que a Mao.

Reviveu o culto da personalidade e do Partido Comunista, que trata de impor. Para isso, confia na tecnologia.

Por que passou a desrespeitar o acordo implícito que garantia a aparência de ordem na China?

“As reformas e a abertura fracassaram, mas ninguém se atreve a dizê-lo”, comenta o historiador chinês Zhang Lifan sobre as quatro décadas do período pós-Mao.

Como? A China não se enriqueceu e se tornou a segunda economia do mundo?

Eis o fracasso: o enriquecimento relativo da população promoveu naturalmente as desigualdades econômicas. E essas desigualdades são o auge do fracasso para o comunismo.
Centenas de milhões de câmaras monitoram as ruas chinesas. Na foto, no mausoleu de Mao em Pequim.
Centenas de milhões de câmaras monitoram as ruas chinesas.
Na foto, no mausoleu de Mao em Pequim.

Xi, então, está criando o maior Estado de vigilância do planeta. É o maior consumidor de tecnologia de vigilância da população.

Calcula-se que em 2020 o país terá quase 300 milhões de câmaras funcionando. A polícia prevê gastar 30 bilhões de dólares adicionais para esquadrinhar até os locais e gestos mais íntimos dos cidadãos.

Em Xangai, a empresa Yitu analisa os rostos dos que circulam por corredores e escritórios, salas de repouso, entradas e saídas, marcando com linhas azuis cada funcionário identificado, listando seus mais mínimos movimentos, idas e vindas, todos os dias, durante as 24 horas.

As empresas de aplicativos competem para atender clientes vorazes que querem sempre mais. E não só na China. Em 2017, a Yitu ganhou o primeiro prêmio em reconhecimento facial, oferecido pela Direção de Inteligência Nacional do governo americano.

Na especialidade, a China compete com o Silicon Valley.

No complexo habitacional de Xiangyang o sistema comunica à polícia as fotos dos moradores que entram e saem, as quais são conferidas pelo Partido Comunista.

Wen Yangli, executivo da Number 1 Community, a empresa fabricante, trabalha para criar mapas virtuais a fim de que a policia possa identificar quem mora em cada prédio.

A base nacional de dados de indivíduos indesejáveis não inclui somente suspeitos de terrorismo ou criminosos, mas também pessoas que não pensam como o Partido. Os piores “criminosos” do ponto de vista ideológico do Partido Comunista somariam entre 20 e 30 milhões de chineses.

Muitos sistemas aguardam para serem compatibilizados. Em alguns deles as imagens não aparecem instantaneamente, podendo os telões exibir os mesmos “réus” durante semanas. Mas é questão de tempo.

Empregados de Megvii monitoram cidadão em Pequim
Empregados de Megvii monitoram cidadão em Pequim
O regime quer convencer o povo de que o sistema já está funcionando a todo vapor. Mas como ainda tem falhas, as pessoas poderão pensar que a espionagem universal não é tão eficaz nem tão ruim assim. Quando estiverem resignados, o sistema fechará a malha fina.

Os eventos constituem um alvo especial. O jornal oficial do Partido Comunista, “Diário do Povo”, comemorou uma série de prisões feitas com reconhecimento facial em concertos de estrelas pop.

O artigo parafraseava uma letra do cantante pop Jacky Cheung: “És uma rede de amor infinito que pode me prender com facilidade”.

No cruzamento de Xiangyang as imprudências dos pedestres diminuíram, e no complexo habitacional, controlado pelo Number 1 Community, as bicicletas não somem mais.

“O objetivo final é que a gente não saiba que está sendo vigiada, mas fique na incerteza, o que a torna mais obediente”, explicou Chorzempa, investigador do Instituto Peterson.

Essa incerteza de não saber se está sendo observado gera a submissão, destrói os nervos e as mentes.

É a redução de um país inteiro à completa escravidão, tal como a imaginou fazer Mao Tsé-Tung em suas imensas granjas coletivas e campos de concentração, só que sem atingir então todo o sucesso desejado.



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Escravos do 5G chinês?

Tentáculos cibernéticos controlarão qualquer um desde a "nuvem"
Tentáculos cibernéticos controlarão qualquer um desde a "nuvem"
Luis Dufaur
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A organização internacional Human Rights Watch (HRW) afirma ter uma detalhada lista de 2.000 prisioneiros uigures, (turcomenos da Ásia Central, 8.680.000 pessoas no total), presos pelo sistema repressivo chinês entre 2016 e 2018 na cidade de Aksu, na região de Xinjiang.

Membros dessa minoria muçulmana teriam sido presos após serem localizados pelo software “Plataforma de Operações Conjuntas Integradas” (IJOP), divulgou Yahoo!

É um software que rastreia a atividade online e a vida diária das pessoas por meio de um amplo sistema de vigilância eletrônica existente na região.

E cria um enorme banco de informações pessoais como tipo de sangue, altura, afiliação política ou religiosa e até mesmo seu consumo de eletricidade ou combustível de cada indivíduo.

As menores ações dos indivíduos são fiscalizadas, em particular, pelo rastreamento de smartphones ou dos milhões de câmeras de Circuito Fechado de TV instaladas na província.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Partido Comunista inocula fakes em apps

Luis Dufaur
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Empresas chinesas de tecnologia com fachada comercial são órgãos dos serviços policiais para censurar informações, controlar os cidadãos, espioná-los e lhes enviar mensagens falsas com conteúdo ideológico dissimulado mas adaptado ao público alvo.

O Partido Comunista Chinês (PCCh) fornece o aplicativo de leitura de notícias da ByteDance ligado ao TikTok para inocular propaganda do regime.

A astúcia foi revelada em um documento interno trazido à luz pelo Epoch Times.

Os algoritmos funcionam de forma semelhante no aplicativo ByteDance e no TikTok, apontado pela administração norte-americana em 2020.

Esse coleta dados dos usuários com riscos para a segurança nacional.

Em 2016, o escritório de propaganda da cidade de Luohe, no centro da China, instruiu a todos os comitês do Partido Comunista Chinês para abrir contas no Toutiao, outra app popular de coleta de notícias de propriedade da ByteDance.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Reeducação carcerária de jovens adeptos a videojogos

Exames médicos nos campos para viciados em Internet tentam definir uma patologia, mas sem a caridade a cura não aparece
Exames médicos nos campos para viciados em Internet
tentam definir uma patologia,
mas sem a caridade cristã a cura não aparece
Luis Dufaur
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O uso intensivo de jogos de computador por jovens chineses está causando danos que alarmam até nas autoridades comunistas.

Médicos chineses julgam que a adição aos videojogos configura um transtorno clínico quando os jovens passam várias horas por dia diante dos monitores.

O regime promoveu a sistematização de mais de 400 centros de reabilitação para afastar as jovens vítimas da influência dos aparelhos eletrônicos durante meses.

O valor do tratamento não está demonstrado, mas os casos apresentados têm as características de uma forma de dependência comparável à dos drogados.

O documentário “Web Junkie”, filmado num desses centros, registra casos patéticos de deformação moral e psicológica. Veja embaixo a síntese do vídeo.

Porém, esses centros do governo socialista não transmitem uma boa imagem. Eles se assemelham extraordinariamente a campos de concentração pelo ambiente sórdido e o regime ditatorial.

Em problemas como esses, só a doçura da caridade cristã pode garantir um bom tratamento e o abandono dos vícios, até os mais arraigados.

O método dirigista chinês é o oposto dos procedimentos inspirados pela caridade católica.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Manipulação socialista do coronavírus

Surto de coronavírus é pretexto para reforçar a ditadura policialesca
Surto de coronavírus é pretexto para reforçar a ditadura policialesca,
onde o vírus circula e onde ... não circula
Luis Dufaur
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Na crise do coronavírus, ou Covid-19, a ditatorial máquina de controle socialista da população não parou de funcionar. Pelo contrário, a epidemia lhe serviu de pretexto para ficar mais rija.

O jornal argentino “La Nación” cita o caso de um homem de Hangzhou que ao voltar para casa foi abordado pela polícia.

Seu carro fora identificado perto de Wenzhou, onde havia um pequeno surto de coronavírus, mas muito longe do epicentro da epidemia.

A polícia lhe ordenou ficar recluso em casa por duas semanas. Aconteceu de ele ter saído dois dias antes do previsto, e acabou sendo identificado por uma câmara de reconhecimento facial nas cercanias da cidade.

Desse jeito, o coronavírus acabou por dar uma “justificação” ao regime para intensificar os métodos de controle social.

Se um infectado com coronavírus pega um trem, o sistema de identificação facial pode fornecer a lista das pessoas que sentaram perto dele.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Nasce a mais requintada ditadura
rotulada “crédito social”

Comprar ou não comprar? Comer ou não comer?
O sistema socialista do 'crédito social' dirá se você pode e o que é que pode. ç
Crédito: Kevin Hong
Luis Dufaur
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A rama financeira de Alibaba, o maior conglomerado de comércio eletrônico do planeta aliás chinês, já passou a incluir em seu sistema o 'Zhima Credit'.

Esse apresenta no smartphone um inexplicado número de três cifras, entre 350 e 950.

O jornalista de “La Nación” de Buenos Aires constatou que seu número era 654, uma qualificação considerada 'excelente'.

Muito poucos sabem o que significa. Trata-se da entrada no sistema de pontuação social aplicado por Alibaba, para julgar seus clientes.

Oficialmente é uma nota à conduta dos usuários e um indicador da confiança que merecem.

O algoritmo que fixa a qualificação é extremamente opaco, e considera o que compram, a quem, multas e conduta face aos créditos bancários.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Coreia do Norte: o crime de Estado financia o cataclismo universal

William Chan do Serviço Secreto de EUA e Ross Bautista, diretor do National Bureau of Investigation, mostram notas falsificadas
William Chan do Serviço Secreto de EUA
e Ross Bautista, diretor do National Bureau of Investigation,
mostram notas falsificadas
Luis Dufaur
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Como faz a Coreia do Norte, reduzida à máxima miséria pelo socialismo, para financiar um custosíssimo programa nuclear que poderia empurrar o mundo para um cataclismo jamais visto?

A fórmula é simples, mas tenebrosa: Pyongyang recorre a múltiplas formas de crime organizado para encher seus cofres, segundo noticiou “La Nación” de Buenos Aires.

O regime imprime dólares e yuanes falsos, pratica “assaltos bancários cibernéticos”, dirige um intenso comercio internacional ilegal, fabrica mercadorias falsificadas e exporta mão-de-obra para seu máximo protetor: a China, também socialista.

“O regime norte-coreano consagra dez bilhões de dólares anuais ao seu programa nuclear. Essa cifra representa entre 20% e 25% do PBI, que oscila entre 30 e 40 bilhões”, afirma a geoestrategista francesa Valérie Niquet, especialista da Fundação para a Investigação Estratégica (FRS).

“A maior parte provém de atividades ilícitas”, explicou.

Num assalto cibernético em 2016, o Banco Central de Bangladesh foi lesado por Pyongyang em 81 milhões de dólares, duas terças partes dos quais (51 milhões) foram “lavados” pelos cidadãos chineses Ding Shizue e Gao Shuhua em dois casinos de Manila.

terça-feira, 3 de março de 2015

Regime tenta reanimar jovens desinteressados pelo socialismo

Jovens estudantes não se interessam pelo modelo comunista mas sim pelos modelos ocidentais.
Jovens estudantes não se interessam pelo modelo comunista
mas sim pelos modelos ocidentais.


O presidente chinês Xi Jinping já não sabe o que excogitar para o país se interessar pelo socialismo maoísta oficial.

Agora pediu maior “direção ideológica” nas universidades chinesas e exigiu o estudo do marxismo, segundo espalhou a mídia estatal.

Simultaneamente, o regime restringe o acesso à ideologia ocidental. Sinal de que o marxismo não está atraindo nem convencendo as gerações das quais depende o futuro.

A reclamação ranzinza de Xi foi o mais recente sinal de sua agenda repressora aplicada numa escalada no controle da imprensa, dos dissidentes e da Internet, noticiou a agência Reuters.

O presidente socialista parece dizer: ‘Se eles não se convencerem, baixai o porrete neles e tampai sua boca’.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Novo presidente acaba com Estado de Direito e expurga dissidência

Estão se multiplicando as prisões de ativistas pelas liberdades
Um documento interno do PCC – Partido Comunista da China – acaba de alertar os chineses para os perigos dos “valores ocidentais”.

Segundo o “New York Times”, a iniciativa é do próprio presidente Xi Jinping que assumiu a liderança do partido em novembro do ano passado.

O “Documento Número 9” enumera os sete perigos maiores voltados contra o poder do PC. O primeiro seria a “democracia ocidental constitucional”.

Os outros incluem “valores universais”, direitos humanos, liberdade de imprensa, conceitos “neoliberais” de economia de mercado e críticas “niilistas” à história do Partido Comunista.

“Forças ocidentais hostis à China e dissidentes dentro do país continuam infiltrando constantemente a esfera ideológica”, diz o texto.

A linha dura da nova liderança decepcionou os liberais e até ex-dirigentes moderados, que esperavam mudanças com a ascensão de Xi.

terça-feira, 1 de março de 2011

Depredar a economia do adversário: uma técnica de conquista socialista

Bordados chineses, da Zhuji Fuwei Embroidery Machine Factory

A concorrência dos bordados feitos à máquina na China prejudicou a indústria nacional e brecou a expansão do emprego em cidades em que a atividade é tradicional, como Ibitinga (SP) e Nova Friburgo (RJ), diz a Abit, associação que reúne a indústria têxtil e de confecção, segundo a “Folha de S.Paulo”

terça-feira, 13 de abril de 2010

China expande redes de espionagem social

Policial impede fotos durante prisão de manifestantes
Na região chinesa da Mongólia Interior, a polícia reconheceu ter recrutado 12.093 cidadãos de um total de 400.000 habitantes para trabalharem como espiões a serviço do regime, informou o diário australiano “The Sydney Morning News”.

O delegado Liu Xingchen disse à agencia oficial socialista Xinhua que a prioridade é colher informações e denúncias de “elementos não-harmoniosos”, leia-se não submissos à ditadura socialista.

Sabia-se da extensão espantosa da rede de espionagem social do regime, mas nunca se teve um depoimento oficial tão comprobatório.

Segundo o delegado Liu cada membro do sistema de repressão está obrigado ele próprio a recrutar 20 informantes. E se alguém recusar o “convite” pode entrar na lista negra dos “suspeitos”.

A entrevista de Liu foi publicada pelo website China Digital Times. Nela, o delegado diz que o trabalho visa “preventivamente descobrir elementos não-harmoniosos que possam afetar a estabilidade”. Dessa maneira, o esquema tentaria “evoluir de uma atitude passiva, isto é, punitiva após o delito ser realizado, para uma atitude ativa resolvendo o caso antes de acontecer”.

Guarda de trânsito em Pequim
Na prática, equivale a prender qualquer um de quem o sistema socialista não goste acusando-o de poder vir a fazer algo “ruim”. As ambigüidades da definição do eventual “criminoso” se prestam para todos os abusos.

Liu reconheceu que populares queriam apresentar queixa às autoridades superiores, mas foram “dissuadidos” de fazê-lo.
De fato, oficialmente o cidadão pode apresentar queixas, porém a polícia reduz as denúncias valendo-se de ameaças ou prisão.

Nicholas Bequelin, pesquisador de Human Rights Watch, disse que a polícia socialista facilmente incita os cidadãos a delações, ameaçando seu emprego.

Joshua Rosenzweig, do grupo Dui Hua, que procura tratamento melhor para os presos na China, confirmou que a polícia socialista vem aumentando as redes de espionagem social desde os anos 90.

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sábado, 1 de novembro de 2008

O regime acena com campo de concentração para quem fale a verdade sobre a economia

Crise econômica silenciada na China. Yunnan
Os Jogos foram ocasião para conhecer melhor a China. E dissipar falsos mitos. Entre eles, os econômicos.

Wang Zhicheng, escreveu para AsiaNews que os falsos propagandísticos durante os Jogos não foram acidentais. Eles obedecem a uma estratégia do governo.

O mesmo sistema de enganos e falsificações atinge os dados da economia.

Segundo números oficiais, que a mídia ocidental não reproduz, perto de 67 mil empresas pequenas e médias faliram em apenas um ano deixando 20 milhões sem emprego. Os dados não-oficiais podem ser piores. E a mesma crise pode atingir as empresas grandes.

Fabricas obsoletasFalta energia e mão de obra, esta pelo controle da natalidade. O yuan – artificialmente desvalorizado – tende a seu valor natural apagando o grande atrativo da China: custos ridículos.

Não há alimento para a população como efeito da reforma agrária. A bolsa de Shangai desvalorizou-se 64% na hora que escrevemos, arruinando quase 100 milhões de pequenos acionistas chineses enganados pelo “milagre econômico”.

Falta crédito, os juros sobem e, sem mão de obra barata, as multinacionais procuram outros países para mudar suas fábricas.

No vale do Yangtze, segue o relatório, i. é, em volta de Shangai, aonde estavam as “fábricas do mundo” que alimentavam o crescimento econômico, é rotina os estrangeiros fecharem instalações e empresas chinesas falirem.

Shangai, construção na China em riscoNa China socialista o terreno é propriedade do Estado. O governo “vende” lotes a fábricas estrangeiras e apartamentos aos cidadãos chineses com juros altíssimos.

O desenvolvimento edilício foi fulgurante. Para liberar novos espaços, as autoridades socialistas empregam a violência contra camponeses e cidadãos incapazes de se defenderem diante da força policial.

Em Shijiazhuang (Hebei), o governo lançou a campanha de demolições ironicamente denominada “grandes câmbios em três anos”. Bairros inteiros construídos após uma vida inteira de trabalho insano estão sendo arrasados sem indenização.

Mas este “mercado” está em crise com a redução da economia.

Lago Chaolu, 5º maior da China, invadido por algasEm 2008 os desastres naturais foram devastadores. Só a reconstrução de Sichuan custaria cem bilhões de euros.

O desenvolvimento acelerado das últimas décadas foi de uma desordem demencial. Água e até ar estão gravemente intoxicados nas áreas povoadas.

Por causa das restrições de segurança da ditadura, só entraram 400 mil estrangeiros para assistir aos Jogos. Foi muito menos dos 2 milhões que tornariam a operação assimilável.

Acresce que o regime não tem o quê fazer das faraônicas construções olímpicas.
Nos tempos de Mao, conclui o relatório, milhões de pessoas morreram de fome, hoje muitas empresas “morrem” por falência.

Protestos de estudantesPara solucionar o problema, o regime ‒ acrescenta outra matéria de AsiaNews ‒ recorreu a método bem conhecido nos tempos de Mao: silêncio ou prisão. A Agência de Propaganda advertiu os agentes econômicos para suprimirem qualquer comentário ou previsão “pessimista” sobre a economia.

Tais comentários, segundo o governo, podem provocar “divisão social”. O que no sistema significa campo de concentração e “re-educação pelo trabalho” para os infratores ou simples suspeitos.

O South China Morning Post de Hong Kong citou diretores de três dos maiores sites financeiros que receberam pressões verbais neste sentido.


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