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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Coreia do Norte enganou Ocidente com bases atómicas secretas

Base secreta de Sino-ri. Foto de European Space Agency
Base secreta de Sino-ri. Foto de European Space Agency
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Após foguetes atômicos intercontinentais caírem sobre seu próprio território, a Coreia do Norte anunciou o fim de seu programa nuclear e o fechamento das instalações criadas para esse fim. (cfr. Míssil de Kim Jong-un destrói cidade de seu próprio país)

O embuste enganou muitos ingênuos ocidentais. Para explicar a mudança de 180º do ditador comunista, esses ingênuos chegaram até a atribuir a causa a uma feliz intercessão da China comunista, que é o regime que esquenta as costas do bravateiro ditador de Pyongyang.

Até a equipe do presidente Trump pareceu cair no conto e foram feitos encontros entre o líder da maior potência mundial com o déspota do país infeliz, transformado num favelizado ninho de ratos marxista.

Mas, a mentira tem pernas curtas.

De fato, o ditador Kim Jong-un só estava aplicando um velho truque. Menti, menti, que algo ficará, dizia o panfletário Voltaire. E quanto diante do criminoso agressor há um pacifista empedernido, a mentira pega mesmo.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Ditos de Trump atemorizam países libres
e regozijam ditaduras marxistas

Para bálticos, Trump é um amigo encapuzado de Putin.
Para bálticos, Trump é um amigo encapuzado de Putin.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



Num grafite gigante sobre o muro de um fast-food de Vilnius, capital e mais populosa cidade da Lituânia, apareceu toda a preocupação que suscita no país a eventualidade de o candidato populista Donald Trump assumir a presidência dos EUA.

Na perspectiva dos Países Bálticos, Trump vem agindo como um amigo e êmulo do agressivo dono do Kremlin Vladimir Putin.

A imagem é repugnante e claramente inspirada numa famosa foto em que o ditador soviético Leonid Breznev aparece beijando a boca do chefe comunista da Alemanha Oriental Erick Honecker, noticiou a agência AFP.

A simpatia que o pré-candidato republicano manifesta pelo dono do Kremlin não parece ser apenas eleitoreira, mas resulta de uma afinidade de modos de ser e de governo, além de um fundo populista que está sendo recusado na América do Sul, mas reina de látego na mão na imensa Rússia.

“Temos a impressão de estarmos engajados numa nova guerra fria e os EUA poderiam vir a ter um presidente que corteja a Rússia”, disse à AFP o proprietário do fast-food em cujo muro está o grafite, Dominykas Ceckauskas.

“Vemos as semelhanças entre os dois ‘heróis’”, acrescentou ironicamente. “Ambos têm um ego inchado ao extremo e é preocupante ver que eles se dão tão bem”.