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quarta-feira, 3 de abril de 2024

Pesadelo pode explodir de Taiwan ao mundo em 2024

Uma guerra de agressão da China contra Taiwan seria um pesadelo para o mundo todo
Uma guerra de agressão da China contra Taiwan seria um pesadelo para o mundo todo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Taiwan se dividiu escolhendo presidente a William Lai Ching-te, candidato do Partido Democrata Progressista (DPP) com ampla margem de vitoria, mas lhe negando a maioria no Parlamento em favor do Kuomintang, observou “AsiaNews”.

O último resultao, somando e restando, satisfaz a Pequim.

O fato dominante é que a grande maioria da população não quer a reunificação com a China comunista.

Porém, não quereria declarar a independência para não alastrar a ilha a uma guerra que estaria destinada ao fracasso. Então prefere manter o ‘statu quo’, relegando as aspirações nacionalistas predominantes.

A enganosa fórmula de “um país, dos sistemas”, que teria sido modelo também para Taiwan, acabou sendo abortada pela lamentável sorte de Hong Kong, hoje engolida por Pequim.

Portanto, ficou impensável a hipótese de “um país, dos sistemas” outrora aventada para uma reunificação que salvaguardaria as liberdades fundamentais.

Em Hong Kong, a ditadura chinesa encarcerou toda a oposição democrática, inclusive os líderes não violentos.

Constantes atritos servem a Pequim para testar as defesas taiwanesas
Constantes atritos servem a Pequim para testar as defesas taiwanesas
Em muitas partes opinião dos 23 milhões de taiwaneses, ainda que expressada em eleições livres, parece contar pouco: Taiwan é considerada só como um problema político ainda não resolvido com a China.

Em Pequim, o ditador Xi Jinping fala expressamente, até em ocasiões solenes, que não pode se adiar muito a reunificação e que para isso está disposto ao uso da força.

Desde 2005 uma lei excogitada por Pequim autoriza a guerra contra Taiwan se a ilha proclama a independência ou se a reunificação pacífica resulta impossível.

Desde 2023, Xi aumentou a pressão militar em volta de Taiwan, com operativos aéreos e movimentos de navios de guerra simulando um ataque.

Xi Jinping consolidou completamente o controle do aparelho militar que está prestes a executar as arbitrariedades que queira o ditador.

Para 2024 é de se temer a intensificação da escalada bélica rumando para um conflito econômico e militar numa zona clave para os equilíbrios mundiais.

A nível mundial, isolar Taiwan é uma condição que Pequim impõe a todos os que querem se beneficiar com sua cooperação econômica.

Mas os EUA não podem permitir que Taiwan vire um posto militar de avançada chinesa no Pacífico.

Nem catástrofes naturais adversos abalam a bem organizada Taiwan
Nem catástrofes naturais adversos abalam a bem organizada Taiwan
Taiwan produz mais do 80% dos microchips do mundo
, ferramentas indispensáveis para o funcionamento do planeta, desde celulares até computadores, desde componentes de veículos de transporte e militares até eletrodomésticos.

A destruição de Taiwan poria de joelhos o mundo que conhecemos hoje. Acresce que quase metade dos portacontenedores do mundo passa pelo Estreito de Taiwan.

Xi Jinping que não duvidou em eliminar adversários e opositores, quer passar à historia como uma divindade materialista à altura de Mao Tsé-tung, o fundador do comunismo chinês.

Mas, para isso precisaria ser glorificado.

E a anexação de Taiwan à China continental seria a tarefa histórica, sagrada e irrenunciável que o elevaria ao patamar dos deuses, melhor seria dizer demônios, marxistas.

E é de se temer que queira fazê-lo nesta vida, aliás a única que existe para um ateu.

Então estaria disposto a fazer pagar ao sofrido povo chinês o preço de uma guerra monstruosa que acabaria abalando até o último canto do mundo


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Balões espiões chineses causam intensa preocupação

Balão espião chinês foi o último de uma série
Balão espião chinês foi o último de uma série
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Não foi o primeiro, mas sim um da “frota” de balões espiões que a China já enviou por cima dos cinco continentes.

O primeiro de um total de quatro já derrubados pelos EUA após sobrevoar o espaço aéreo americano, motivou o cancelamento da visita de Estado à Pequim que pretendia fazer o secretário de Estado Antony J. Blinken. Essa teria sido a primeira viagem à China de um secretário de Estado dos EUA em seis anos, informou “The New York Times”.

A descoberta pôs a China em alerta inclusive diante da balbuciante reação inicial do presidente Biden.

O Pentágono tentou minimizar o fato dizendo que não foi a primeira vez que a China enviou balões de espionagem aos EUA, e que este teria apenas permanecido no país por mais tempo.

Acrescentou que o balão não representava nenhuma ameaça militar ou física, e tinha um valor limitado para coleta de informações, palavras que depois desmentiu.

O balão viajou da China para as Ilhas Aleutas, no Alasca, e pelo noroeste do Canadá até chegar a Montana, onde ficou baseado. Mas, em Montana se encontra um dos três campos de mísseis balísticos intercontinentais americanos capazes de levar várias cabeças atômicas.

O Departamento de Defesa Nacional do Canadá informou que o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte, que faz parte da parceria militar EUA-Canadá, estava “rastreando ativamente” os movimentos de um balão de vigilância de alta altitude.

A China tem vários satélites que orbitam a cerca de 300 milhas acima da Terra, podem tirar fotos e monitorar lançamentos de armas.

O fato ocorreu num momento em que as tensões entre Pequim e Washington aumentam.

Grupo 2 de Eliminação de Artefatos Explosivos da Marinha dos EUA, recupera balão de espionagem chinês derrubado
Grupo 2 de Eliminação de Artefatos Explosivos da Marinha dos EUA,
recupera restos de balão de espionagem chinês derrubado
Em um memorando vazado previamente, o general Mike Minihan, chefe do Comando de Mobilidade Aérea dos EUA, afirmou que seu país e a China travarão uma guerra em 2025. O estopim seria uma tentativa de Pequim de tomar à força Taiwan, informou a “Folha de S.Paulo”.

“As eleições presidenciais em Taiwan são em 2024, e elas darão a Xi [Jinping] um pretexto. As eleições nos EUA são em 2024 e oferecerão a Xi uma América distraída. O time de Xi, suas razões e oportunidades estão todas alinhadas para 2025”, acrescentou.

O diretor da CIA, William Burns, pediu não subestimar as ambições de Xi por Taiwan. A principal agência de inteligência americana foi informada de que o líder chinês ordenou a seus militares estar de prontidão para uma invasão da ilha que pode acontecer antes de 2027.

Hipocritamente, a China disse estar investigando se um balão espião seu violou o espaço aéreo dos EUA e repetiu que a “China é um país responsável que sempre cumpre rigorosamente o direito internacional”, segundo recolheu “La Nación”.

Diante da indignação nacional, Blinken qualificou o uso do balão de “irresponsável” e “uma clara violação da soberania dos EUA e do direito internacional”, registrou o “The New York Times”.

Os civis de Montana ficaram alarmados quando começaram a avistar o balão, a que de início o Pentágono tirou importância.

Mas, o caso tornou-se uma crise diplomática quando a atenção da mídia aumentou e os políticos republicanos pediram que o presidente Biden e Blinken agissem.

Alguns legisladores republicanos criticaram Biden por permitir que o balão flutuasse durante dias sobre os EUA e não tomar medidas mais duras contra a China. Funcionários da Casa Branca disseram que esses balões já apareceram inclusive durante o governo Trump.

O general quatro estrelas da Força Aérea Mike Minihan alertou para possível guerra com a China em 2025
O general quatro estrelas da Força Aérea Mike Minihan
alertou para possível guerra com a China em 2025
Pequim voltou à carga com suas mentiras e alegou que o balão se desviou acidentalmente, sendo usado só para pesquisa meteorológica.

Mais um balão espião chinês estaria sobrevoando a América Latina, confirmou o Pentágono em meio à crescente preocupação com o balão derrubado na costa leste dos EUA, difundiu o “The Epoch Times”.

“Estamos vendo um balão transitando pela América Latina e avaliamos ser outro balão de vigilância chinês”, disse o secretário de imprensa do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder.

O Ministério da Defesa do Canadá disse monitorar um “segundo incidente em potencial” e Ryder tirou o corpo.

O presidente Biden de início recebeu a “forte recomendação” dos líderes militares para não o derrubar devido aos riscos de destroços ferir civis.

“Minha grande preocupação com o balão chinês é seja um teste para ver o quão rápido reagimos e o que fazemos”, analisou Art Thompson, CEO da empresa Sage Cheshire Aerospace, da Califórnia, que fornece serviços para balões estratosféricos.

Thomson examinou os balões que passaram sobre os EUA e a Costa Rica, e achou que são muito semelhantes.

Chefes da NATO e do Departamento de Estado se reuniram para debater o caso do balão mais a crise da Ucrânia
Chefes da NATO e do Departamento de Estado se reuniram
para debater o caso do balão mais a crise da Ucrânia
Thompson defendeu derrubar o balão com armas laser, ação que foi efetivada por um jato F22. Ele teme que o da Costa Rica “vai ficar fora de alcance rapidamente porque na Costa Rica, ele vai atravessar o golfo muito rápido”, disse.

“Os chineses definitivamente estão nos testando e se preparando para algo”. Por certo nada tranquilizador ouvidas as ameaças bélicas do ditador marxista Xi, que em tudo fazem dueto com as de Putin no Kremlin.

Os restos do balão caíram perto da praia de Myrtle Beach, Carolina do Sul, em águas de pouca profundidade. Foram recuperados por membros da Marinha americana experimentados na manipulação de material perigoso no mar e entregues ao FBI para análise, informou “La Nación”.

Afinal, após anos de hipocrisia das administrações Trump e Biden, a Casa Branca reconheceu que a China usa balões meteorológicos extensivamente como ferramentas de espionagem em todo o mundo, registrou BFMTV.

A capital do comunismo chinês, como sempre, nega e disse acreditar que seja parte de uma campanha de difamação contra ela.

“Balões chineses foram observados sobre países dos cinco continentes” cuja soberania eles “violaram”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Washington garante que a China enviou três aeronaves desse tipo para breves incursões nos céus americanos durante a presidência de Donald Trump, e já uma no início do mandato de Joe. Biden.

O balão espião sendo derrrubado
O balão espião sendo derrrubado
Para a China, a destruição do balão “foi um ato irresponsável”.

E acusou os EUA de ter enviado dezenas de balões do gênero para invadir seu espaço aéreo, sem dar especificações.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, lembrou que o exército americano continua com a coleta de detritos do balão na costa da Carolina do Sul, durante uma coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

“Os EUA não foram o único alvo desse vasto programa que violou a soberania de países nos cinco continentes”.

Jens Stoltenberg manifestou a preocupação dos países da NATO com estas atividades da espionagem chinesa, sublinhando que Pequim tem investido maciçamente para adquirir novas capacidades militares.

“Também vimos um aumento nas atividades de espionagem da China na Europa. Eles usam satélites, internet e, como vimos nos EUA, balões”, disse.

De acordo com o “The Washington Post”, balões espiões foram usados para monitorar instalações militares no Japão, Índia e Taiwan, acrescentou o jornal.


quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Taiwan diz ter arma similar à bomba atômica

Taiwan poderia matar até centenas de milhões de chineses em caso de guerra total
Taiwan poderia matar até centenas de milhões de chineses em caso de ataque total comunista
Imagem artística
Luis Dufaur
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Segundo o jornal Diário do Povo, porta-voz habitual do Partido Comunista da China os EUA estariam oferecendo 20 tipos de armas a Taiwan que se destacam pela sua “capacidade assimétrica”, relatou o especialista Gordon G. Chang do Gatestone Institute sediado em New York.

Pequim acha que é impossível Taiwan ter 'capacidades assimétricas', não importando o tipo de armas que receba dos EUA, pela diferença numérica entre os dois lados que é 'avassaladoramente grande'.

“Obviamente Taiwan jamais invadirá a China” salientou You Si-kun, presidente do Legislativo de Taiwan. Porém alertou que “antes da China atacar Taiwan”, essa poderia acionar recursos destrutivos pelos que Pequim “deveria botar as barbas de molho”.

A China comunista revidou comparando os recursos taiwaneses a frágeis ovos. Mas, pelo menos um dos “ovos” de Taiwan poderia matar dezenas de milhões de chineses, talvez mais, e destruir sua grande fonte de energia.

O míssil de cruzeiro hipersônico Yun Feng de Taiwan, nunca confirmado publicamente, atinge alvos a cerca de 1.240 milhas, o suficiente para golpear a capital chinesa ou a Barragem das Três Gargantas, a maior estrutura de contenção de água do planeta.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Em Taiwan pode ser destruída a rede digital global

Xi Jingping quer conquistar Taiwan ainda que vire terra calcinada
Xi Jingping quer conquistar Taiwan ainda que vire terra calcinada
Luis Dufaur
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A ilha de Taiwan é um enclave vital para o mundo também pelo fato de ser de longe a líder mundial na fabricação de semicondutores pelos quais a indústria mundial está clamando.

E o ditador Xi Jinping está disposto a invadi-la ainda tendo que transformá-la numa placa radioativa inabitável por mil anos, escreveu Gordon G. Chang, escritor e membro do Conselho Consultivo do Gatestone Institute.

No caso de uma invasão geral comunista os EUA, segundo muitos, poderia ter que destruir a infraestrutura produtora de chips para não cair nas mãos de Pequim, ou até “traçar uma estratégia da terra arrasada que tornaria Taiwan desinteressante” para o invasor pequinês.

Segundo artigo do US Army War College esta opção pediria “destruir as instalações da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, a mais importante fabricante de chips do mundo e a mais importante fornecedora da China”.

A TSMC fabrica mais da metade dos chips do planeta e cerca de 90% dos processadores avançados mais avançados do mundo.

“Se a China controlar os fabricantes de chips de Taiwan, controlará o mundo”, escreveu Bob Anderson no site Federalist.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Taiwan: “roleta-russa” pode dar na III Guerra Mundial em 2022

Taiwan roleta-russa pode dar na III Guerra Mundial
Taiwan roleta-russa pode dar na III Guerra Mundial
Luis Dufaur
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Taiwan se confirmou na passagem do ano como uma das regiões onde o mundo pode se precipitar numa III Guerra Mundial.

A onda de incursões de aviões de guerra chineses somou 159 provocações contra a zona de defesa aérea de Taiwan no mês de novembro 2021, segundo estatísticas aprimoradas da Agence France-Presse, escreveu “Le Point”. A France-Presse criou um banco de dados com detalhes desses voos pelo tamanho e frequência.

Foi o terceiro mês consecutivo em que mais de 100 aviões de guerra incursionaram nesse espaço sensível, com 100 caças e 9 bombardeiros com capacidade nuclear.

Em 14 meses, Pequim concentrou um número crescente de jatos militares orientados para a Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz) de Taiwan.

Os aliados ocidentais como EUA e Japão temem a invasão do marxismo pequinês que considera Taiwan como uma de suas províncias.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

David lituano enfrenta Golias chinês

Na inauguração do escritório diplomático deTaiwan na capital lituana
Na inauguração do escritório diplomático de Taiwan na capital lituana
Luis Dufaur
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Um pequeno país de 2,8 milhões de habitantes está desafiando a poderosa China. É a Lituânia que intensificou seu relacionamento com a ilha de Taiwan, incomodando os ditadores de Pequim. Esses querem engolir a ilha como fizeram com Hong Kong, alegando que é parte de seu território.

Não é a primeira vez que o heroico David báltico enfrenta um Golias da iniquidade. Foi o que fez desafiando a ditadura invasora e esmagadora da União Soviética, sendo o estopim de uma corrente de efeitos análogos que acabaram com a dissolução da URSS, segundo reportagem de “La Nación”.

A Lituânia aprovou a abertura de um Escritório de Representação de Taiwan, que é uma embaixada de fato. A resposta da China socialista foi rebaixar suas relações diplomáticas com o pequeno país báltico e retirar seu embaixador.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Taiwan repudia China e adverte o Papa

Tsai Ing-wen foi reeleita massivamente em 2020 pela sua oposição ao comunismo
Tsai Ing-wen foi reeleita massivamente em 2020 pela sua oposição ao comunismo
Luis Dufaur
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Na República da China ou Taiwan, conhecida também por velhas denominações como Formosa ou China nacionalista, a presidente Tsai Ing-wen renovou o seu mandato com uma vitória comparada a um terremoto pelos comentaristas, noticiou o jornal chinês “The Epoch Times”, publicado em Nova York em 21 idiomas.

Ela derrotou Han Kuo-yu do partido Kuomingtang (KMT) que postulava relações mais amistosas com Pequim.

O veredito das urnas foi uma clara mensagem à ditadura marxista de Pequim, que não poupou esforços para intimidar o eleitorado taiwanês a fim de fazê-lo votar em sentido contrário, disseram especialistas.

Não restaram dúvidas de que o resultado democrático implicou “repúdio à China comunista”, e das tentativas de reunificação a ela, comentou June Teufel Dreyer, professor de ciências políticas da Universidade de Miami e membro do Foreign Policy Research Institute.

Tsai recebeu o recorde de 8,17 milhões de votos, equivalente a 57% do eleitorado.

Seu partido, o Democrata Progressista (DPP) ganhou 61 das 113 cadeiras no Legislativo.

Ela apoia o movimento pela democracia em Hong Kong, e foi muito contraditada pela diplomacia e pela guerra psicológica de Pequim.

terça-feira, 7 de março de 2017

China ameaça EUA, Japão, Taiwan e Filipinas com eventual guerra

Pequim voltou a ameaçar com seu míssil que seria capaz de atingir as bases dos EUA na Ásia
Pequim voltou a ameaçar com míssil que poderia atingir as bases dos EUA na Ásia.
Luis Dufaur
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O Exército vermelho da China (Exército de Libertação Popular – ELP) exibiu em vídeo um de seus mísseis de última geração, com o qual anuncia que pode atingir as bases dos EUA em Okinawa (Japão).

As imagens veiculadas pelo jornal oficial China Daily apresentam veículos lançadores com os mísseis Dongfeng DF-16.

É a terceira vez, desde setembro de 2015, que a China os mostra em público. Sua propaganda soa agora como mais um lance de guerra da informação em meio às tensões com os EUA e o Japão pela hegemonia no Mar do Sul da China.

Os DF-16 deveriam ser projéteis de alta precisão, com um alcance de mais de 1.000 quilômetros. Por isso poderiam ameaçar as instalações militares americanas no Japão, em Taiwan e nas Filipinas.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Em plena África, Pequim sequestra cidadãos de Taiwan

J. Chiang, do partido KMT, exibe um vídeo com o sequestro de cidadãos taiwaneses
J. Chiang, do partido KMT, exibe um vídeo com o sequestro de cidadãos taiwaneses
Luis Dufaur
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Taiwan acusou à China comunista pelo sequestro de 45 cidadãos taiwaneses que trabalhavam na Quênia e foram levados pela força para a China para serem investigados, denunciou o Ministério de Relações Exteriores em Taipei.

Taiwán considera o ato como um “sequestro” e elevou protestos contra o regime comunista chinês, escreveu o jornal espanhol “El Mundo”.

Oito cidadãos taiwaneses foram levados pela força à China no dia 8 de abril e logo depois mais outros 37. Em alguns casos os sequestradores usaram até gases lacrimogênios.

O diretor do Departamento para a Ásia Ocidental e África do Ministério de Relações Exteriores taiwanês, Chen Chun-shen, denunciou o aumento das prisões irregulares praticados por Pequim em outros países e sublinhou que “este caso viola gravemente os direitos dos cidadãos taiwaneses e fere os sentimentos de todos na ilha de Taiwan”.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Passeata gigante contra o comercio com a China em Taiwan

O girassol foi o símbolo da manifestação contra o imperialismo chinês.

Meio milhão de pessoas, segundo os organizadores, saíram às ruas de Taipé, capital de Taiwan, contra um tratado comercial com a China que ameaçaria a independência do país.

Eles portavam um girassol como sinal de identificação, que logo virou o símbolo do protesto contra o imperialismo chinês.

Os manifestantes também pediram a renúncia de Ma Ying-jeou, presidente de Taiwan, acusando-o de excessiva simpatia e falta de vigor em relação ao vizinho comunista, noticiou “Business Insider”.

A passeata foi uma das maiores das últimas décadas, num país em que elas são frequentes contra o comunismo.