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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Pequim corta as asas dos empresários. Amanhã o pescoço?

Xi pune a acumulação de capitais e quer voltar ao comunismo de Mao
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O processo de fechamento das empresas chinesas de tecnologia faz parte de um plano concebido pelo ditador Xi Jinping que vai longe, insistem os observadores.

Ele quer ampliar o controle do Estado para aplainar as desigualdades sociais e a influência estrangeira, especialmente dos EUA. Dessa maneira, o período de expansão econômica parece estar acabando, explicou “The New York Times”.

Os executivos não têm mais luz verde para progredir e os governantes marxistas decidirão na reunião secreta do PCCh em andamento quais setores crescerão e de que forma.

As medidas de Xi marcam o fim da “era de ouro” da empresa privada que transformou a China numa potência manufatureira e financeira.

Os especialistas acham que o país entrou numa fase ruim de autoritarismo econômico, e temem os efeitos sobre o mundo caso prossiga o abalo do gigante industrial e financeiro marxista.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Revolução Comunista mundial camuflada na pandemia?

Luis Dufaur
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O primeiro ministro britânico Boris Johnson e seus aliados no Parlamento se mostraram “furiosos com a campanha de desinformação da China, que se utiliza da pandemia para auferir vantagens”.

O ex-líder do Partido Conservador, Iain Duncan Smith escreveu: “Todos os problemas poderão e serão discutidos, exceto um, nosso futuro relacionamento com a China.

“Acredito ser vital começarmos a discutir quão dependentes nos tornamos desse estado totalitário”.

Enquanto isso, Xi Jinping, apontado como o máximo culpado pela pandemia, se vangloriava do sistema comunista chinês de saúde e exortava os outros países a copiar seu modelo.

Ao mesmo tempo em que pedia ao mundo para não “politizar” as preocupações com seus suprimentos, Pequim mobilizava um exército de trolls para fustigar na internet, com mentiras e meias verdades, os países e pessoas que questionassem a resposta sanitária maoísta.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Líderes materialistas da China
bafejam culto de Mao tsé-tung

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O presidente chinês voltou a exortar o ensino do marxismo para segurar a degringolada da adesão da juventude aos ideais fundadores da China comunista.

Mas, a promoção do marxismo na versão de Mao Tsé Tung não é a única arma ideológica para segurar um regime abalado precisamente no campo das ideias pelo progresso da religião, notadamente a cristã.

A ditadura socialista também explora a superstição.

Exemplo disso é a antiga e devastada cidade de Yanan, província de Shaanxi, é um local de peregrinação estimulada pelo regime anti-religioso socialista.

Por incrível que pareça, trata-se de um local de romaria ateia! Pois Yanan foi a cidade onde Mao Tsé-tung instalou pela primeira vez seu governo comunista.

Yanan gemeu sob a tirania do líder marxista a partir de 1935 e até 1948.

Ali Mão aplicou a reforma agrária, criou escolas marxistas com doutrinamento socialista forçado da população e ditadura eufemisticamente qualificada de “estilo de vida austero” sob “disciplina militar”.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Chineses adotam “distinto senhor” e “madame”
e abandonam o vulgar e igualitário “camarada”

Aluna do ciclo primário faz saudação quotidiana à sua professora. Antigos costumes voltam e restabelecem a hierarquia e a ordem
Aluna do ciclo primário faz saudação quotidiana à sua professora.
Antigos costumes voltam e restabelecem a hierarquia e a ordem
Luis Dufaur
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Uma das práticas mais simbólicas do comunismo chinês está desaparecendo por via de fato. Não é a primeira que morre, mas é uma das mais sensíveis para a metafísica igualitária socialista.

Falando para os 90 milhões de membros do Partido Comunista Chinês, o presidente Xi Jinping enviou uma única e fundamental mensagem:

“Não me chamem de presidente, não me chamem de secretário do partido. Chamem-me “camarada” (“tongzhi” em chinês).

O igualitário tratamento de “camarada” foi obrigatório e universal na China marxista, escreveu o “The New York Times”.

Porém, hoje o tratamento de “tongzhi” ganhou conotações sexuais e afetivas exclusivas do relacionamento entre o público LGBT, explicou o jornal nova-iorquino.

Por isso, o Centro de Pequim para LGBT se autodenomina Beijing Tongzhi Zhongxin, ou Centro Camarada de Pequim.

Mas, o povo chinês não quer saber de todo esse igualitarismo e na vida prática abandonou o nivelador tratamento.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Universitários chineses querem Santo Tomás de Aquino

A Revolução Cultural comunista visou desmoralizar e extinguir as elites cultas e religiosas
A Revolução Cultural comunista visou desmoralizar
e extinguir as elites cultas e religiosas



Mao Tsé Tung prometeu erradicar a superstição (leia-se a religião) pela raiz. Quer dizer, pela extinção das desigualdades sociais.

Na ótica marxista, o inferior olha para o seu superior e imagina que esse superior tem por sua vez um superior, e que este tem um outro, até chegar ao Superior Supremo que é Deus.

Se todo mundo for igual, desaparece esse raciocínio, que é a mãe de todas as superstições, e os homens esquecem-se de Deus.

Assim ele chacinou uma centena de milhões de chineses, segundo o Livro Negro do Comunismo. Mandarins, intelectuais, artistas, mestres, tudo o que era superior ia para a fossa comum.

Seus sucessores puseram-se a construir o sonho de Mão sobre um imenso cemitério: a sociedade sem classes e sem superstições. Nasceu assim a China de hoje.

E no que deu?

terça-feira, 8 de maio de 2012

Filmes revelam horrores do genocídio praticado pelo socialismo chinês

Campanha contra os direitistas
Luis Dufaur
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O cineasta chinês Wang Bing rodou dois filmes sobre os capítulos mais sinistros da revolução socialista chinesa, noticiou o site Slate.

O primeiro deles foi a campanha de 1957 contra os “direitistas”, verdadeiro episódio de repressão em massa.

Centenas de milhares de chineses foram deportados para campos de concentração.

Foi montado assim um goulag, semelhante aos da Rússia, no deserto de Gobi, onde os prisioneiros morriam como moscas, de frio, esgotamento e maus tratos.

O "Grande Salto Adiante": massacre gigante
Ordenada pelo Partido Comunista, a campanha foi o ponto de partida do “Grande Salto Adiante” (1958-1960) ou industrialização, da marcha forçada e do confisco de terras, gerando espantosa fome que matou entre 20 e 30 milhões de pessoas.

Os dois filmes longa metragem de Wang Bing – Fengming, crônica de uma mulher chinesa e A Fossa – são de tipo histórico e rompem o silêncio de mais de meio século mantido na China e no Ocidente sobre esses genocídios.

Segundo Slate, os campos de concentração chineses dos anos 50 são um tabu “infinitamente mais absoluto” que as tragédias da Revolução Cultural de Mao Tsé Tung.

Até hoje está rigorosamente proibido falar do “Movimento contra os direitistas” e do “Grande Salto Adiante”, ligados à fome mais devastadora do século XX.

O “Grande Salto Adiante” ficara descrito em termos idílicos, mas não menos falsos, pelas esquerdas progressistas do Ocidente.

Os excessos chocantes da Revolução Cultural foram condenados até pelos dirigentes que sucederam a Mao.

Mas tanto eles quanto seus colegas ideológicos ocidentais não querem reconhecer esses morticínios em massa, oferecidos no altar da construção de uma sociedade igualitária em curto prazo.

Os filmes de Wang Bing rompem esse silêncio criminoso.

O cineasta se inspirou no livro O Cântico dos mártires nos campos da morte da China de Mao, de Yang Xian-hui, que recolhe testemunhos de sobreviventes do campo de Jabiangou, província de Gansu, um dos mais mortíferos.

Cena de "A Fossa"
Cena de "A Fossa"
Wang Bing empreendeu em 2004 um imenso trabalho de pesquisa: “Recolhi dezenas de testemunhos de pessoas ligadas a esta história. De sobreviventes, mas também de guardas ou de famílias de deportados”.

Carregando sua câmera, ele imergiu literalmente no inferno de Jiabangou, varrido pelos ventos gélidos do deserto de Gobi, nas valas cavadas na terra onde viviam e morriam os prisioneiros, vigiados por guardas quase tão maltratados quanto suas vítimas.

Absurda crueldade de um regime que determinou imolar friamente parte do povo que não vivia ou não pensava como ele.

A morte onipresente – acompanhada da impossibilidade sequer de tratar corretamente dos mortos – nunca será objeto de uma Comissão da Verdade nem de seus “companheiros de viagem” e propagandistas do Ocidente.




sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Livro “A Lápide” descreve a espantosa fome provocada pelo marxismo maoísta e é proibido


O jornalista Yang Jisheng (foto) acaba de publicar o livro “A Lápide”, de 1.100 páginas revelando como o socialismo chinês matou 36 milhões de pessoas com sucessivas reformas de estrutura e Revolução Cultural.

“Aos 18 anos de idade, eu só comia arroz. Não tinha outro vegetal, nem carne, nem óleo, só arroz o dia inteiro. Meu pai morreu de fome esse ano (...) o controle da informação na China era total.”

Yang estudou o caso 20 anos e se baseia em centenas de fontes e documentos oficiais. Conta casos de famílias que devoravam cadáveres de parentes e pais que mataram seus filhos para se alimentarem. E ainda muitos outros casos pavorosos.

“Rádios e jornais, todos do governo, diziam que o país caminhava para ser uma potência. Ninguém tinha coragem de criticar o governo, após temporadas de expurgos”, disse Yang.

Os populares eram impedidos de pedirem socorro. Os médicos não tinham coragem de falar a verdade e o pessoal morria de fome.

“A Lápide” está proibido na China, mas cópias driblam o bloqueio da censura comunista a través da internet.

Mais informação aqui e excertos parte inicial. (inglês)

Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas desejaria receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email