O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS
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terça-feira, 12 de julho de 2016

Fábricas fogem da recessão na China

Mercado de sapatos fechado em Houjie, China
Mercado de sapatos fechado em Houjie, China
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Pequim assiste na corda bamba à migração das fábricas manufatureiras de baixou custo para outros países, registrou o jornal econômico americano “The Wall Street Journal”.

Pequim não publica números sobre os fechamentos ou mudanças de fábricas. A investigadora Justina Yung, da Universidade Politécnica de Hong Kong, a pedido da Federação das Indústrias de Hong Kong, calculou que as empresas da cidade que operam no vizinho Delta do Rio das Pérolas diminuíram de um terço no período 2006-2013.
Os custos do trabalho na China superam há anos a inflação, segundo a consultora BMI Research, e quase quadruplicam os de Bangladesh, Camboja, Myanmar e Laos.

A tendência é mudar para o Vietnã, diz Wang Wei, gerente-geral de Guangzhou Weihong Footwear Industrial Co., fabricante de sapatos esportivos para Nike, Adidas e Puma.

Para conter a fuga, o governo oferece subsídios e incentivos em regiões mais centrais, onde os salários podem ser até 30% inferiores.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Na China greves tiram o sono do socialismo
e evocam o fim polonês do comunismo

Greve na maior fábrica de tênis do mundo em Dongguan, China.
Greve na maior fábrica de tênis do mundo em Dongguan, China.


Em 2014, os operários chineses protagonizaram 1.378 conflitos laborais, segundo a ONG China Labour Bulletin (CLB). Duas vezes mais que em 2013 e 56 vezes mais que em 2007, ano em que a Academia de Ciências Sociais da China contabilizou inexpressivos 23 protestos.

A crise financeira teve um peso enorme. Ela vem se aprofundando velozmente e “em muito pouco tempo, 20 milhões de trabalhadores perderam o emprego”, explicou o sociólogo Eli Friedman, autor do livro China Insurgency Trap, Labor Politics in Postsocialist China (A armadilha da insurgência na China – Política e trabalho na China pós-socialista), entrevistado pelo jornal “Clarín” de Buenos Aires.

Segundo Friedman, a primeira onda de protestos foi “defensiva”, porque os trabalhadores exigiam apenas o pagamento de indenizações e ordenados fixados pela lei.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Greves e protestos atingiram recorde
nas fabricas chinesas em 2014

Mais de 2.000 operários da IBM em greve numa fábrica em Shenzhen



Em 2014, os operários especializados da construção e das novas fábricas, mineiros, professores e caminhoneiros chineses fizeram 1.378 greves e protestos, segundo o Labour Bulletin, editado em Hong Kong e ecoado pelo site Quartz.

Foi o dobro de protestos em relação ao ano anterior. O aumento foi mais sensível no último trimestre, com 569 manifestações, três vezes mais do que no mesmo período em 2013.