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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

A perseguição dos cristãos na Coreia do Norte

Representação com vítimas dos métodos de tortura na Coreia do Norte
Representação com vítimas dos métodos de tortura na Coreia do Norte
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O relatório “Futuro da Coreia” recolheu testemunhos de procedimentos violentos da ditadura comunista norte-coreana, como espancamentos de prisioneiros por orar e prisões e tortura de pessoas por possuírem uma Bíblia, de 2019 a agosto de 2021, segundo a agência InfoCatólica.

Um prisioneiro viu que companheiros de prisão rezavam num canto da cela fora da captura da câmera de televisão.

“Em uma ocasião, quando foram pegos orando, foram espancados todas as manhãs durante 20 dias consecutivos”, disse a testemunha.

Em vários casos uma pessoa foi presa por possuir uma Bíblia. Uma jovem detida por ter uma Bíblia foi “espancada com uma vara de madeira até que um superior interveio após ouvir os gritos da vítima” enquanto estava sob custódia do Comando Central do Ministério de Segurança do Estado coreano.

Outra mulher na casa dos 50 anos que frequentava uma igreja clandestina, foi espancada até morrer.

A Coreia do Norte com 24 milhões de habitantes é o pior país do mundo em termos de perseguição aos cristãos, e o fechamento do país dificulta obter dados concretos sobre as práticas cristãs clandestinas.

O relatório “Futuro da Coreia” e o banco de dados que o acompanha documentam 167 violações graves dos direitos humanos perpetradas contra 91 cristãos entre 1997 e 2019.

Ele detalha 34 pessoas presas na Coreia do Norte por possuir artigos religiosos, 23 por práticas religiosas na China e 21 pessoas por prática religiosa na própria Coreia do Norte.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Universidade evangêlica
para filhos de déspotas na Coreia do Norte

Imagem de vídeo: no topo do prédio louvor ao “general Kim Jong-un”.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Num campus de 100 hectares na capital da Coreia do Norte, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang participa ativamente no culto à personalidade do ditador Kim-Jong-un.

Sobre o prédio principal, grandes caracteres vermelhos bajulam o “general Kim Jong-un”, o cruel e halucinado ditador do país. Do instituto depende a formação da futura elite marxista num país que proíbe a religião mas é dirigido por cristãos evangélicos americanos, descreve reportagem do “The New York Times”.

A Universidade foi fundada há sete anos por Kim Chin-kyung, um estadounidense nascido na Coreia do Sul. Ela fornece aos filhos da nomenklatura uma educação que nunca receberiam nas raquíticas escolas estatais. As aulas são dadas em inglês por um corpo docente internacional.

Os professores apenas não podem pregar. Mas podem servir de “carne de canhão” para as extorsões do regime. Desde abril, dois voluntários norte-americanos do instituto foram feitos reféns acusados de “atos hostis”, rótulo comum para espionagem ou proselitismo, para depois serem negociados com Washington.

A disciplina é militar e os estudantes vão de um local a outro cantando sua lealdade ao ditador comunista. Os materiais didáticos são censurados pelas autoridades ideológicas que têm agentes ativos no campus.

Os catedráticos devem ter “guias” que os acompanhem quando saem do campus. Os estudantes devem denunciar qualquer comentário “subversivo” feito pelos mestres.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Universitários chineses querem Santo Tomás de Aquino

A Revolução Cultural comunista visou desmoralizar e extinguir as elites cultas e religiosas
A Revolução Cultural comunista visou desmoralizar
e extinguir as elites cultas e religiosas



Mao Tsé Tung prometeu erradicar a superstição (leia-se a religião) pela raiz. Quer dizer, pela extinção das desigualdades sociais.

Na ótica marxista, o inferior olha para o seu superior e imagina que esse superior tem por sua vez um superior, e que este tem um outro, até chegar ao Superior Supremo que é Deus.

Se todo mundo for igual, desaparece esse raciocínio, que é a mãe de todas as superstições, e os homens esquecem-se de Deus.

Assim ele chacinou uma centena de milhões de chineses, segundo o Livro Negro do Comunismo. Mandarins, intelectuais, artistas, mestres, tudo o que era superior ia para a fossa comum.

Seus sucessores puseram-se a construir o sonho de Mão sobre um imenso cemitério: a sociedade sem classes e sem superstições. Nasceu assim a China de hoje.

E no que deu?