Condições de trabalho desrespeitam critérios básicos. Mas Vaticano diz que são modelo de doutrina católica. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Em 2014, a China Radio International, controlada pelo estado marxista estimava que 1.600 chineses morriam diariamente por excesso de trabalho.
O jornal oficial China Youth Daily elevava a cifra a 600 mil pessoas por ano, segundo edição da revista Exame da época.
Os números, entretanto, estavam longe das milionárias chacinas empreendidas em nome do desenvolvimento comunista em campanhas grandemente elogiadas pelas esquerdas ocidentais como o Grande Salto Adiante ou – incredibile dictu – as menos assassinas da Revolução Cultural.
O “Livro Negro do Comunismo” calcula um mínimo de cem milhões de mortos pelo comunismo chinês em campos de trabalho forçado, obras faraônicas ou extermínios de classe, raça, cultura ou religião.
Com a modernização da China, as mortes por excesso de exigências laborais continuaram sendo glorificadas como atos heroicos.
Foi o caso de Lin Jianhua, de 48 anos, regulador do sistema financeiro oficial que caiu fulminado depois de passar a noite inteira preparando um relatório.