Policial da Flórida tem overdose após ser exposta à droga fentanyl durante parada de trânsito |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A China comunista fustigou as sanções americanas contra uma rede chinesa de produtores de drogas, notadamente fentanyl, um opiáceo que causa milhões de overdoses nos EUA com milhares de mortes.
O fentanyl é um poderoso opiáceo sintético, usado no meio médico, mas não para uso de drogas. Ele é 50 vezes mais poderoso que a heroína.
As sanções visam 28 pessoas e entidades, principalmente da China, que ficaram interditadas ao acesso ao mercado financeiro americano.
A China está “fermentando oposição” a essas sanções em um comunicado transmitido à AFP.
O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros pôs a culpa nos EUA. “A crise do fentanyl nos EUA procede desse país”, disse na hora de encaminhar um protesto “solene”.
O tema dos opiáceos produzidos e exportados pela China visando os EUA por intermédio dos cartéis da droga mexicanos, está no centro da tensão entre Washington e Pequim.
Uma nota emitida pela ministra do Comércio, Gina Raimondo, durante sua visita à China no final de agosto, desagradou aos líderes marxistas que tem na droga assassina uma arma para corroer a moral de seu inimigo.
A luta contra o fentanyl aparece nas prioridades da Casa Branca.
Biden anunciou mais de 450 milhões de dólares de financiamento suplementar para combater a crise de overdoses nos EUA.
Mas o fundo da crise é moral e “libertária” enquanto a omissão da hierarquia eclesiástica católica é assustadora.