Fevereiro 2016: soldados chineses nas ilhas Spratly (Nansha para a China) . A placa diz: "Nansha é nossa terra nacional, sagrada e inviolável". |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Sobre o acesso ao porto de Tanmen a foto do ditador comunista chinês Xi Jinping domina como a do Big Brohter da novela “1984” de Georges Orwell.
Ele serra a mão de um grupo de pescadores num cartaz em que pode se ler palavras do chefe marxista: “as ilhas Nansha [a denominação chinesa para as ilhas Spratly arrancadas dos países vizinhos] fazem parte da China desde tempos imemoriais. O Exército de vanguarda protegeu habilmente nossos direitos marítimos”, segundo extensa reportagem do jornal espanhol “El Mundo”.
Os supostos “direitos marítimos” da China foram declarados inexistentes pela Corte Permanente de Arbitragem (CPA), sediada em Haia, mas a China desconheceu acintosamente a decisão.
Confira: China não acata julgamento desfavorável de Haia sobre o Mar da China e SPRATLY
A pequena população local estimada em 31.000 habitantes depende da pesca, e a viagem do ditador de Pequim confirmou a importância estratégica bélica para o controle do imenso tráfico comercial no Mar do Sul da China.