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quarta-feira, 12 de outubro de 2022

“Evacuem! Vem ai um míssil norte-coreano!”

TV da Coreia do Sul alerta para míssil balístico norte-coreano
TV da Coreia do Sul alerta para míssil balístico norte-coreano
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







“Corra! evacue dentro de um prédio ou vá para o porão. A Coreia do Norte parece ter lançado um míssil. Área-alvo: Hokkaido” começou a repetir a televisão nacional japonesa, segundo “La Nación”.

O governo japonês emitiu essa alerta, aliás rara, e ordenou que os cidadãos se protegessem, pois o míssil de alcance intermediário (IRBM) ia sobrevoar seu território.

Vídeos nas mídias sociais mostraram as sirenes soando nas cidades, enquanto os moradores eram instruídos a procurar abrigo.

“Se você encontrar algo suspeito, não se aproxime e entre em contato imediatamente com a polícia ou os bombeiros”, postou a conta oficial do primeiro-ministro japonês Fumio Kishida no Twitter.

Os EUA e a Coreia do Sul vinham alertando há meses que o país comunista estava preparando mais um teste de uma arma nuclear que podia tentar realizar em a data do Congresso do Partido Comunista da China e as eleições de meio de mandato dos EUA em novembro.

Percurso final do míssil Mupyong-ri que provocou mais uma alarme no Japão
Percurso final do míssil desde Mupyong-ri que provocou mais uma alarme no Japão
De fato, a Coreia do Norte disparou um míssil balístico não identificado que sobrevoou o Japão, disseram militares sul-coreanos e a guarda costeira do Japão, levando as autoridades japonesas a difundir a alerta.

O lançamento do míssil desde Mupyong-ri, na província de Jagang, no norte, foi detectado em direção ao Japão pelo Estado-Maior Conjunto (JCS), de acordo com o Korea Times.

Este foi o quinto lançamento de Pyongyang em 10 dias, em meio a exercícios antissubmarino dos EUA, da Coreia do Sul e forças navais japonesas. Foi um número recorde de testes de armas este ano [2022].

A ditadura marxista da Coreia do Norte é um dos mais perigosos regimes “bandidos” do mundo e pratica toda espécie de crimes contra seus cidadãos e países vizinhos.

Acresce que seus famosos mísseis são de uma periculosidade única pela sua péssima qualidade, tendo vários caído no próprio território norte-coreano. O governo socialista não permitiu avaliação de danos e vítimas. Numerosos testes caíram em águas próximas ou no Pacífico.

O ditador nortecoreano prometeu enviar muita munnição à Rússia que está esvaziando seus estoques na Ucrânia
O ditador norte-coreano prometeu enviar muita munição à Rússia
que está esvaziando seus estoques na Ucrânia
Recentemente, a Rússia de Putin anunciou que compraria munição norte-coreana pois seus estoques estão se esvaziando na invasão da Ucrânia e suas fábricas não são capazes de repor os perdidos.

Também o regime comunista norte-coreano há anos se gaba de estar desenvolvendo um míssil com cabeças nucleares capaz de atingir os EUA.

Embora os testes melhor sucedidos tenham se precipitado no Pacífico a alguns milhares de quilômetros do ponto de lançamento, ainda ficaram muito longe do alvo anunciado.

No percurso, os testes rumo aos EUA sobrevoam o Japão, país que teme racionalmente essa “roleta russa” de mísseis de rumo incerto e que não se sabe se levam ou não as pavoneadas cargas atômicas.


terça-feira, 7 de março de 2017

China ameaça EUA, Japão, Taiwan e Filipinas com eventual guerra

Pequim voltou a ameaçar com seu míssil que seria capaz de atingir as bases dos EUA na Ásia
Pequim voltou a ameaçar com míssil que poderia atingir as bases dos EUA na Ásia.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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O Exército vermelho da China (Exército de Libertação Popular – ELP) exibiu em vídeo um de seus mísseis de última geração, com o qual anuncia que pode atingir as bases dos EUA em Okinawa (Japão).

As imagens veiculadas pelo jornal oficial China Daily apresentam veículos lançadores com os mísseis Dongfeng DF-16.

É a terceira vez, desde setembro de 2015, que a China os mostra em público. Sua propaganda soa agora como mais um lance de guerra da informação em meio às tensões com os EUA e o Japão pela hegemonia no Mar do Sul da China.

Os DF-16 deveriam ser projéteis de alta precisão, com um alcance de mais de 1.000 quilômetros. Por isso poderiam ameaçar as instalações militares americanas no Japão, em Taiwan e nas Filipinas.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

China lança porta-aviões reciclado
e acirra tensões nos mares do Oriente

Pintadinho e modernizado o porta-aviões chinês Liaoning veio para criar tensão nos Mares da China e do Japão
Pintadinho e modernizado o porta-aviões chinês Liaoning
veio para criar tensão nos Mares da China e do Japão
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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diversos blogs




Um novo navio chinês, o porta-aviões Liaoning CV-16, entrou cinematograficamente em atividade. O golpe tem mais de propaganda do que importância real.

Mas é revelador da mentalidade expansionista militar de Pequim.

Com efeito, uma boa pintura e arrumação mascara o monstrengo.

O navio foi encomendado pela extinta URSS. Embora inconcluso, em 1988 já se chamava Riga. Depois, foi rebatizado Varyag e, em 1990, com o fim da União Soviética, foi abandonado na linha de montagem quando faltava por volta de 32%, para ficar pronto, segundo o jornalista especializado Roberto Godoy, de “O Estado de S. Paulo”.

A carcaça ficou enferrujando e foi aproveitada pela Ucrânia como hotel de emergência. Mas nem para isso serviu muito.

domingo, 6 de setembro de 2015

Frotas e exércitos treinaram na Coreia,
no Mar da China e do Japão

O porta-helicópteros japonês JS Hyuga participando em exercícios no Mar da China.
O porta-helicópteros japonês JS Hyuga
participando em exercícios no Mar da China.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Pela primeira vez após a II Guerra Mundial, o Japão participou de um exercício naval conjunto com a frota americana e a marinha de guerra das Filipinas.

A China se sentiu visada pelo exercício. Há crescentes fricções no Mar da China, onde Pequim está criando ilhas artificiais em territórios disputados e instalando bases.

O Secretário de Estado americano John Kerry qualificou a conduta chinesa na região de forma de “militarização” que contribui para a instabilidade.

O Japão aprovou uma reforma legal por onde suas forças armadas, constituídas até agora exclusivamente pela Força de Autodefesa territorial, poderão intervir em ajuda de “países amigos”.

A potência do Sol Nascente está procedendo a novos lançamentos militares como o navio porta-helicópteros Izumu da mais moderna geração.