O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS
Mostrando postagens com marcador socialismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador socialismo. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Da China: sinais de terremoto financeiro mundial

Pequim intervem mercados tecnológicos e faz tremer o mundo
Pequim intervém mercados tecnológicos e faz tremer o mundo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Pequim passou a intervir rudemente em diferentes mercados, como os de tecnologia e educação, radicalizando o controle socialista das grandes empresas que enriqueceram a China nas últimas décadas.

Nessas décadas que começaram com a viagem entreguista do presidente americano Richard Nixon, que bancava de conservador, os investimentos americanos, ocidentais e de países capitalistas do Oriente, reergueram a China, miserabilizada pelas reformas de base do líder marxista Mao Tsé Tung.

Nelas o governo comunista tolerou a competição das empresas que surgiram para produzir para Ocidente e que visavam ganhar o mercado nascente, inovar e destruir a concorrência, escreveu Rodrigo Zeidan, Professor da New York University Shanghai (China) na “Folha de S.Paulo”.

Porém, esse período otimista está sendo abalado por Xi Jinping. Esse voltou a agitar a bandeira vermelho tijolo do marxismo estatista e igualitário, sem fornecer razões, gerando uma incerteza corrosiva das pirâmides financeiras e industriais, aliás de mal explicada consistência.

Xi promete a vitória da corrente exacerbadamente nacionalista e marxista que comanda dentro do Partido Comunista Chinês com um retorno ao “socialismo raiz”.

terça-feira, 27 de março de 2018

Fugitivos da Coreia do Norte
consumidos por parasitas e doenças

Soldado foge da Coreia do Norte. Foi ferido mas levava inúmeras doenças generalizadas no país
Soldado foge da Coreia do Norte. Foi ferido mas levava inúmeras doenças generalizadas no país.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Quando o Natal de 2017 se aproximava, houve duas fugas espetaculares de soldados da Coreia do Norte comunista para a Coreia do Sul livre.

Na fronteira terrestre mais fortemente vigiada um soldado desafiou a morte sob uma chuva de balas que o feriu gravemente, mas conseguiu fugir para a liberdade, informou “El Mundo” de Madri.

Seu corpo quase exangue foi recuperado sob uma espessa névoa por soldados sul-coreanos. Estes dispararam 20 rajadas de metralhadora, como advertência aos soldados comunistas que ameaçavam invadir o território para recuperar ou suprimir o fugitivo.

Desde que o ditador marxista Kim Jong-un herdou o poder em 2011, na vigiadíssima fronteira só houve cinco fugas de militares.

Em novembro, o militar Oh Chong-song [nome fictício para não comprometer sua família] protagonizou uma espetacular fuga na Zona de Segurança Conjunta (JSA) de Panmunjom, jogando seu jipe a toda velocidade contra o controle comunista.

segunda-feira, 19 de março de 2018

“Barcos fantasmas” norte-coreanos
lotados de cadáveres

Barcos fantasmas nortecoreanos chegam ao Japão com lúgubres cargamentos
Barcos fantasmas nortecoreanos chegam ao Japão com lúgubres cargamentos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A corrente marítima de Tsushima está trazendo carregamentos sombrios para as praias do Japão: dezenas de “barcos fantasma” norte-coreanos à deriva, muitas vezes cheios de cadáveres, informou “El Mundo” de Madri.

O número dessas decrépitas embarcações vem aumentando continuamente e seu mistério está sendo desvendado com os testemunhos de dez marinheiros excepcionalmente vivos a bordo, como aconteceu no fim do ano passado.

Numa rudimentar nau de madeira, boiando sem rumo diante da costa da cidade de Oga, os guarda-costas nipônicos encontraram horrorizados oito cadáveres, alguns deles reduzidos a ossos. Experiências anteriores apontavam que partiram da Coreia do Norte.

No mesmo fim de semana foram encontrados mais dois corpos em avançado estado de decomposição. Nos restos de um bote encontrado na ilha japonesa de Sado havia caixas de cigarro norte-coreano e um salva-vidas com inscrições no alfabeto coreano.

No Japão sabe-se que os pescadores norte-coreanos têm cotas impostas pela ditadura que os obriga a ir além de suas possibilidades, esgotando os cardumes e a gasolina dos botes.

Em 2017, centenas dessas naus pesqueiras em péssimo estado foram detectadas pescando ilegalmente na zona econômica exclusiva nipônica do Mar do Japão. Nos últimos meses, a guarda costeira japonesa advertiu quase 2.000 naves norte-coreanas.

Os pesqueiros não têm equipamento para pedir socorro e lhes falta combustível para ir tão longe e regressar.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Bons modos da rainha abalam a grosseria socialista chinesa

A rainha espantada com a falta de educação dos diplomatas socialistas.
A rainha espantada com a falta de educação dos diplomatas socialistas.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



Alguns comentários simples e distintos da rainha Elizabeth II da Inglaterra abalaram Pequim e encheram os jornais.

Em poucas palavras, a soberana foi despretensiosamente dar apoio moral a uma oficial da polícia de Londres que havia sido destratada pela comitiva do presidente chinês Xi Jinping durante sua visita ao Reino Unido em outubro de 2015.

A oficial é Lucy D'Orsi e o encontro aconteceu no tradicional Garden Party que a rainha oferece nos jardins do palácio de Buckingham, a grande residência real na capital britânica, como informou Yahoo! News.

A oficial foi apresentada pelo protocolo na presença de parentes e conhecidos, além das câmaras da BBC.

Ouvindo que se tratava da responsável pela segurança dos chineses, a qual havia sido ofendida por eles, a rainha comentou distintamente: “Mas que má sorte!

E após ouvir um sucinto relato do acontecido, a soberana se referiu ao tratamento dado pelos chineses ao embaixador britânico como sendo “very rude”: “Eles foram muito mal-educados com o embaixador”.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Crescimento da China seria metade do oficial, se tanto

Os agentes econômicos quebram a cabeça diante da ausência de dados críveis sobre a economia chinesa
Os agentes econômicos quebram a cabeça
diante da ausência de dados críveis sobre a economia chinesa



A economia chinesa cresce a apenas metade do ritmo apontado pelos dados oficiais, e talvez até mais lentamente.

A opinião é de investidores estrangeiros e analistas, que acham estranham como a teoricamente segunda maior economia do mundo possa ser medida com tanta precisão e de modo tão rápido como faz o governo socialista de Pequim, informou a agência Reuters.

Os estatísticos oficiais de Pequim divulgaram em julho de 2015 que a economia chinesa cresceu 7% nos dois primeiros trimestres do ano, atingindo de cheio sua meta oficial para 2015.

É claro que no regime de planificação socialista, os dados oficiais devem se tornar realidade à risca, sob pena de os subordinados incorrerem na desgraça dos chefes. Portanto, os números se conhecem com a antecipação às vezes anuais.

Mas, para os economistas objetivos, essas montagens de matriz ideológica não são fidedignas e não servem para os agentes da economia.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Á China poderá ser o Titanic do século XXI

Mal-estar popular agita grandes fábricas: Foxconn
Mal-estar popular agita grandes fábricas: Foxconn


“Tudo o que você acha que sabe sobre a China está errado”, escreveu peremptoriamente Minxin Pey, da acatada revista “Foreign Policy”. A China não é a potencia econômica, política e militar que se acha comumente, explicou.

A afirmação pega de surpresa, mas Pey apresenta uma argumentação sólida e convincente em  “Foreign Policy”.

De início, Pey sublinha que enganos do gênero não são coisa nova. “Nos últimos 40 anos, escreve, os americanos demoraram a perceber o quanto seus rivais estrangeiros decaíram. Nos anos 70, eles pensavam que a União Soviética era um gigante. No fim dos anos 80, temiam que o Japão fosse superar economicamente os Estados Unidos”.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Milhares de policiais reprimem indignação operária em fábrica da Foxconn

Indignação operária na Foxconn, Taiyuan
Indignação operária na Foxconn, Taiyuan



Revoltados contra as extenuantes jornadas de trabalho, milhares de operários da fábrica de Foxconn em Taiyuan (norte da China) enfrentaram os seguranças e a polícia marxista, noticiou “Le Figaro”.  Por volta de quarenta deles ficaram feridos.

Na China, as fábricas, inclusive as mais modernas como as da Foxconn, são verdadeiras cidades onde tudo é em comum: dormitórios, refeitórios, locais de lazer, etc. A única opção dos operários é ir e voltar ao trabalho.

Os horários são determinados em função da produção, a qual pode, em certos casos extremos, chegar até as 24 horas do dia.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Poluição tinge de vermelho o maior rio da China. Se fosse no Brasil, o quê teria acontecido?

O imenso, histórico e poético rio Yangtzé, outrora conhecido como “a correnteza de ouro”, ou “Rio Azul”, adquiriu uma estanha cor vermelha, assustando os ribeirinhos e a imprensa internacional, informou a ABCNews.

As autoridades socialistas chinesas declaram não ter ideia do que se trata e não parecem determinadas a fazer nada de sério em face do desastre.

O mais extenso e largo rio chinês e o terceiro maior do mundo, o Yangtze irriga as melhores terras da China.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Megalópoles de pesadelo

Kangbashi, megalópole fantasma

A planificação marxista de Pequim pretende planejar até 2020 a primeira megalópole do mundo. O Plano do Delta do Rio Pérola, fusionará nove cidades e ocupará 42.000 quilômetros quadrados. Será maior que a Suíça e incluirá 45 milhões de pessoas, noticiou a revista “Veja”.

150 projetos principais de infraestrutura conectarão as redes de transporte, energia, água e telecomunicações já existentes. Vinte e nove linhas de trem de alta velocidade, com um total de 5000 quilômetros, percorrerão a Babel chinesa em, no máximo, uma hora de viagem.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Regime condena proprietário particular mais rico do país

Huang Guangyu (foto), mais rico empresário privado chinês, foi acusado e condenado pela nomenklatura socialista de Pequim. Seu verdadeiro crime é ter ficado rico capitalista, informou o diário “Le Figaro” de Paris.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Violências contra os proprietários e reações contra o governo abalam a China

Repressão em Longnan, província de Gansu

As autoridades municipais na China estão multiplicando os meios brutais para expropriar cidadãos comuns, noticiou a revista alemã “Der Spiegel”.

Os procedimentos dos funcionários socialistas levaram cidadãos desesperados a se suicidarem. Porém, muitos outros juraram defender suas propriedades com a própria vida.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Coreia do Norte: seleção punida por não ganhar a Copa

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A seleção da Coreia do Norte foi vítima de uma sessão de crítica ideológica de massa no Palácio da Cultura dos Trabalhadores, em Pyongyang.

O crime foi não ganhar a Copa do Mundo “traindo” o ditador socialista Kim Il Sung. Segundo informou a “Radio Free Asia”, durante seis horas os jogadores foram vilipendiados por mais de 400 atletas escolhidos pelo regime.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Macro engarrafamento patenteia desordem profunda da economia chinesa


A planificação centralizada socialista bateu novo recorde histórico. É inacreditável. Prepare-se para ler algo chocante.

O início (sem aviso prévio) da reforma da auto-estrada Pequim- Zhangjiakou surpreendeu os viajantes na estrada e criou um monumental engarrafamento no norte da China.

As imagens de satélite permitem à imprensa calcular em 100 quilômetros a fila de caminhões e carros presos.

A auto-estrada estava sendo muito utilizada, sobre tudo por caminhões, após a descoberta de uma grande jazida de carvão na região de Mongólia Interior.

A China depende de suas ultra-poluidoras centrais térmicas que funcionam na base de queimar carvão.

O engarrafamento avança na velocidade de um quilômetro cada 24 horas e já se encontra no décimo dia, noticiou “La Nación” de Buenos Aires.

Há motoristas que ficaram cravados ao chão durante cinco dias, informou a TV do governo.

Zhang Minghai diretor da Secretaria de Trânsito de Zhangjiakou comemorou um ligeiro aumento na velocidade média.


Mas, Zhang não deu esperanças. Ele disse não saber quando retornará a normalidade à estrada Pequim-Zhangjiakou.

O engarrafamento começou o dia 14 de agosto e poderá durar ainda semanas, até por volta de meados de setembro.

Caminhoneiros e motoristas montaram acampamentos e procuram se distrair e fazer exercício.

Paradoxalmente, a iniciativa privada está salvando o socialismo do desastre.

Uma pequena multidão de camelôs e de donas de casa percorre de bicicleta e moto a intérmina fileira vendendo pratos feitos e bebidas.

A organização interna da China há tempos dava sinais de desorganização profunda.

Mas, até agora não se evidenciou para olhos ocidentais nenhum caso tão calamitoso quanto o presente engarrafamento-monstro.

Em 25 de agosto a NBC e diversos jornais europeus informaram que houve um aumento de velocidade que permite falar em fim do engarrafamento, segundo o mesmo "La Nación".

A NBC fala em fim do engarrafamento "por agora".

De fato, o problema de fundo, isto é, a direção totalitária da economia continua de pé.


Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas desejaria receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Estatismo enforca revista símbolo da liberdade econômica e de expressão


A revista quinzenal “Caijing” (finanças em chinês) representou uma tentativa pioneira de jornalismo independente na China. Porém, as pressões do governo forçaram a demissão de 68 funcionários e a fundadora e diretora de redação, Hu Shuli, abandonará a publicação.

A crise foi desencadeada aproveitando a precariedade do estatuto jurídico das empresas público-privadas no país.

A diretora aprovou reportagens investigativas que apresentando a realidade prejudicavam a imagem da ditadura socialista.

Ela, então, foi pressionada a desistir dessa linha e convidada a “produzir material jornalístico simpático a anunciantes”, entre os quais as empresas com participação estatal têm destacada parte.

Com o fim de “Caijing” livre encerrar-se-ia uma exceção. A de uma publicação sem censura. No resto do país, a impressa executa a vontade dos ministérios e a censura do Partido Comunista reina nas redações.


Entre seus “crimes” anti-socialistas, “Caijing” revelou que a epidemia da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) também penetrara na China e denunciou a precariedade de centenas de prédios escolares que desabaram no terremoto de Sichuan em 2008 (foto ao lado).

Para se fazer uma idéia da importância que o regime concede a esse “crime”, o dissidente Huang Qi que denunciou a má administração das escolas afetadas pelo terremoto, foi condenado por “posse ilegal de segredos de Estado” pelo tribunal do distrito de Wuhou, Chengdu. Semelhante “crime” espantosamente impreciso é invocado regularmente pelo regime comunista para afogar toda oposição e encarcerar os dissidentes.

Em 11 anos de vida, a revista não chegou a ser fechada nem a diretora Hu presa devido a que Wang Boming, diretor da empresa que publica a revista, é filho de um figurão do Partido Comunista.

As publicações e jornalistas que desafiaram a linha oficial, entretanto, tiveram uma sorte bem diversa e muito triste.


A revista teve uma circulação de 250 mil exemplares. É lida pela elite econômica chinesa, e era a mais lucrativa do país.

Seus jornalistas não podiam receber propinas ‒ prática generalizada nos jornais estatais e praticada abertamente no transcurso de entrevistas coletivas.


Maio de 2008: "Caijing" publica foto de cemitério de crianças mortas no terremoto e enterradas só com um numero.


“Caijing” empregava 300 funcionários e reproduzia iniciativas da revista britânica “The Economist”, lançando ao fim de cada ano uma edição especial com perspectivas para o ano seguinte. Organizava conferências pelo mundo.

O desvirtuamento de “Caijing” acompanha uma forte tendência de re-estatização na China, análoga ao rampante estatismo na América Latina, liderado por Hugo Chávez, Cristina Kirchner e Lula da Silva.

Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas desejaria receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Camponeses expropriados à beira da fome e do desespero

Na China, milhares de camponeses estão perdendo campos e casas expropriados pelo socialismo. O governo argüi a necessidade de desenvolver o país, mas as vítimas dizem se tratar de abusos sistemáticos dos membros do Partido Comunista.

Os conflitos mais violentos estão acontecendo nas regiões de Henan, Zheijiang e Guangdong, segundo a agência AsiaNews.

Em Gushi (Henan) o pretexto do Partido é construir uma fábrica de cimento. Os camponeses respondem que estão lhes tirando a única fonte de sustentação e se dizem dispostos a resistir.

Wang Dengyou, residente na aldeia de Dongba, declarou à agência Radio Free Asia que os camponeses não aceitarão a indenização indecorosa que oferece o governo.

Eles não sabem fazer outra coisa e sem as terras não terão o quê comer.

Guo Yongchang, secretário provincial do Partido Comunista quer tirar as terras dos agricultores pobres visando oferecé-las para conjuntos industriais, comerciais ou do Estado.

Na aldeia de Sisha (Zhejiang) os camponeses só perceberam a manobra do governo quando tratores começaram a nivelar os vizinhos morros de Yanyushan.

Os tratores eram protegidos por dezenas de policiais anti-motim e bandidos contratados por uma empresa.

Na cidadinha de Nanwan (Gaungdong), milhares de pessoas protestaram diante da prefeitura (foto) contra a expropriação de suas terras para construir uma criação de enguias. O governo nada responde e finge não perceber.

Os protestos de massa na China foram mais de 87.000 em 2008, segundo dados oficiais.

Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas desejaria receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email

terça-feira, 21 de julho de 2009

Socialismo leva chineses ao desespero e ao suicídio

Um suicida cada 2 minutos
Cada dois minutos um chinês comete suicídio [foto] informou a agência France-Presse. O país comunista tem um dos piores índices de suicídio do mundo.

E este é apenas um dos muitos preços pagos pela população para a realização do sonho maoísta de hegemonia mundial.

A família tradicional e os antigos clãs familiares foram desfeitos pela revolução socialista. As relações sociais ficaram esmigalhadas e a solidão submete os indivíduos a graus de estresse formidáveis.

O controle brutal da natalidade formou uma geração de filhos únicos sem irmãos e sem ambiente psicológico para se desenvolverem naturalmente. Ao mesmo tempo, os pais do filho único depositam as expectativas que depositariam numa família numerosa. Com isso, os filhos únicos se sentem obrigados a produzir resultados irrealizáveis.

Os anciãos são abandonados – uma coisa impensável na antiga sociedade chinesa que venerava os antepassados. Os hospitais psiquiátricos estão lotados “porque os laços familiares foram dissolvidos. As pessoas estão mais isoladas umas das outras”, explica o Dr. Huo Datong, primeiro psicanalista autorizado a trabalhar na China.

Política do filho único

Há entre 250.000 e 300.000 suicídios por ano na China socialista. A cifra equivale a 25% do total mundial. Além do mais, é o único país do mundo em que as mulheres se tiram a vida mais dos que os homens: 58% do total nacional é feminino.

É também fora do comum que haja mais suicídios no campo do que nas cidades. “Três ou quatro vezes maior do que nas cidades”, diz o professor Yang Qing, que ensina psicologia na Universidade de Shenzhen

O psicólogo Zhu Wanli, de Chongqing aponta uma diferença fundamental: “Aqui não é como no Ocidente onde a maioria tem uma fé religiosa. A maioria das pessoas aqui não tem religião alguma, especialmente os mais jovens”. Faltou acrescentar que essa é uma das conseqüências catastróficas do socialismo igualitário e materialista.

Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas desejaria receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email

sábado, 8 de novembro de 2008

Milhares de mortos nas minas: a insegurança é total

Explosão matou pelo menos 88, Qitaine, China
Na mais recente explosão, 16 mineiros morreram – balanço provisório –numa mina em Shizuishan, na região autônoma de Ningxia, noroeste do país.

Segundo dados oficiosos do governo, em 2007 teriam morrido pelo menos 6 mil mineradores em acidentes.

Para fontes não governamentais o número seria mais do dobro.

As causas seguem sendo as péssimas condições de trabalho dos operários e a obstinação dos dirigentes em atingir cotas cada vez mais altas de produção a qualquer custo, e cumprir os objetivos da planificação central.

Após graves desastres no ano passado, Pequim trombeteu uma política de “tolerância zero”. Em qualquer lugar, a gente pensaria em tolerância zero para com as condições perigosas ou subumanas.

Mina de Dongfeng, onde morreram mais de 100 mineradoresPorém, na China socialista a prática parece funcionar ao revés: tolerância zero para com os escravos das minas.

Entrementes, a conivência dos responsáveis das minas – chineses ou ocidentais – com as autoridades socialistas funciona às mil maravilhas.

E os companheiros socialistas do Ocidente voltam encantados com o que viram no infeliz país.


Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas quero receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email

sábado, 1 de novembro de 2008

O regime acena com campo de concentração para quem fale a verdade sobre a economia

Crise econômica silenciada na China. Yunnan
Os Jogos foram ocasião para conhecer melhor a China. E dissipar falsos mitos. Entre eles, os econômicos.

Wang Zhicheng, escreveu para AsiaNews que os falsos propagandísticos durante os Jogos não foram acidentais. Eles obedecem a uma estratégia do governo.

O mesmo sistema de enganos e falsificações atinge os dados da economia.

Segundo números oficiais, que a mídia ocidental não reproduz, perto de 67 mil empresas pequenas e médias faliram em apenas um ano deixando 20 milhões sem emprego. Os dados não-oficiais podem ser piores. E a mesma crise pode atingir as empresas grandes.

Fabricas obsoletasFalta energia e mão de obra, esta pelo controle da natalidade. O yuan – artificialmente desvalorizado – tende a seu valor natural apagando o grande atrativo da China: custos ridículos.

Não há alimento para a população como efeito da reforma agrária. A bolsa de Shangai desvalorizou-se 64% na hora que escrevemos, arruinando quase 100 milhões de pequenos acionistas chineses enganados pelo “milagre econômico”.

Falta crédito, os juros sobem e, sem mão de obra barata, as multinacionais procuram outros países para mudar suas fábricas.

No vale do Yangtze, segue o relatório, i. é, em volta de Shangai, aonde estavam as “fábricas do mundo” que alimentavam o crescimento econômico, é rotina os estrangeiros fecharem instalações e empresas chinesas falirem.

Shangai, construção na China em riscoNa China socialista o terreno é propriedade do Estado. O governo “vende” lotes a fábricas estrangeiras e apartamentos aos cidadãos chineses com juros altíssimos.

O desenvolvimento edilício foi fulgurante. Para liberar novos espaços, as autoridades socialistas empregam a violência contra camponeses e cidadãos incapazes de se defenderem diante da força policial.

Em Shijiazhuang (Hebei), o governo lançou a campanha de demolições ironicamente denominada “grandes câmbios em três anos”. Bairros inteiros construídos após uma vida inteira de trabalho insano estão sendo arrasados sem indenização.

Mas este “mercado” está em crise com a redução da economia.

Lago Chaolu, 5º maior da China, invadido por algasEm 2008 os desastres naturais foram devastadores. Só a reconstrução de Sichuan custaria cem bilhões de euros.

O desenvolvimento acelerado das últimas décadas foi de uma desordem demencial. Água e até ar estão gravemente intoxicados nas áreas povoadas.

Por causa das restrições de segurança da ditadura, só entraram 400 mil estrangeiros para assistir aos Jogos. Foi muito menos dos 2 milhões que tornariam a operação assimilável.

Acresce que o regime não tem o quê fazer das faraônicas construções olímpicas.
Nos tempos de Mao, conclui o relatório, milhões de pessoas morreram de fome, hoje muitas empresas “morrem” por falência.

Protestos de estudantesPara solucionar o problema, o regime ‒ acrescenta outra matéria de AsiaNews ‒ recorreu a método bem conhecido nos tempos de Mao: silêncio ou prisão. A Agência de Propaganda advertiu os agentes econômicos para suprimirem qualquer comentário ou previsão “pessimista” sobre a economia.

Tais comentários, segundo o governo, podem provocar “divisão social”. O que no sistema significa campo de concentração e “re-educação pelo trabalho” para os infratores ou simples suspeitos.

O South China Morning Post de Hong Kong citou diretores de três dos maiores sites financeiros que receberam pressões verbais neste sentido.


Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas quero receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Centenas de protestos populares por dia

Enfrentamentos polícia e manifestantes, Jishou e Ningbo
Milhares de policiais e manifestantes se enfrentaram em protestos diferentes em 4 de setembro.

Em Jishou (Hunan), 10 mil pessoas saíram às ruas após terem suas poupanças roubadas por uma sociedade de membros do partido comunista.

Em Ningbo, China oriental, mais de 10 mil manifestantes tomaram uma empresa aonde um jovem foi jogado pela janela por protestar.

Confrontos com políciaSegundo o Information Centre for Human Right and Democracy, de Hong Kong, a repressão policial em Jishou fez 50 feridos e 20 presos. Em Ningbo os feridos foram 20 e os presos 10.

AsiaNews calcula que todo dia na China acontecem centenas de protestos e revoltas sociais.

As pessoas estão exasperadas pelos continuados episódios de corrupção protagonizados por membros do partido comunista e dos governos locais.

Protestos estudantis, Rui'anA corrupção é endêmica nos regimes socialistas, mas na China resulta particularmente odiosa, pois o governo marxista repete sem cessar o slogan do presidente Hu Jintao de uma “sociedade harmoniosa”.

Em junho a província di Guizhou foi teatro de uma revolta popular de maiores proporções após o assassinato de uma jovem por obra de membros do governo socialista que tentaram abusar dela.

O regime reprimiu dezenas de milhares de manifestantes com unidades do exército que derramaram copioso sangue.


Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas quero receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email