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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Conúbio do Vaticano com os perseguidores de Pequim

A perseguição religiosa ficou muito acentuada a partir fo acordo do comunismo com o Vaticano
A perseguição religiosa ficou muito acentuada
a partir do acordo do comunismo com o Vaticano
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Apesar do contínuo encarceramento de bispos e padres católicos, o Vaticano continua permitindo que os ditadores comunistas designem como bispos das dioceses católicas a candidatos favoráveis à doutrinação comunista e ao controle governamental dos fiéis, escreveu LifeSiteNews.

O PCCh também está aumentando o assédio à Igreja Católica em Hong Kong. Na cidade outrora livre aprovou uma lei de segurança cujo Artigo 23 exige que os padres violem o secreto de Confissão se ouvirem o que as autoridades consideram um “crime de traição”.

No retorno de uma viagem apostólica à Mongólia, em setembro 2023, o Papa Francisco I dirigiu palavras de elogio à República Popular da China, que teria sido o verdadeiro objetivo da visita papal a Ulaanbator, considerada uma etapa de aproximação com Pequim.

Falando sobre a relação do Vaticano com a China comunista, o Papa Francisco a descreveu como “muito respeitosa”, apesar das autoridades em Pequim proibirem os católicos chineses de viajar para a vizinha Mongólia para verem o Papa.

“Pessoalmente, tenho uma grande admiração pelo povo chinês, eles são muito abertos, por assim dizer... Para a nomeação dos bispos existe uma comissão que trabalha há algum tempo com o governo chinês e o Vaticano: é um diálogo.

“E há também alguns padres católicos ou intelectuais católicos que são convidados a lecionar em universidades chinesas”, disse Francisco I.

Bispos que aderiram ao comunismo não são do Demônio diz o Partido do Diabo, ou comunista.
Bispos que aderiram ao comunismo não são do Demônio diz o Partido do Diabo, ou comunista.
O pontífice auspiciou ainda “que « os cidadãos chineses não pensem que a Igreja não aceita a sua cultura e valores, e que a Igreja depende de outra potência estrangeira”.

Numa outra conferência de imprensa aérea, regressando de Budapeste, o pontífice abandonou de fato o cardeal Zen, antigo arcebispo de Hong Kong que passou a vida a resistir as perseguições da China comunista,

O cardeal Zen encarna se destaca por defender os católicos chineses “clandestinos” que desde o acordo sino-vaticano têm o medo terrível de terem sido abandonados pelo Vaticano.

O Cdal. Zen está a ser julgado na Hong Kong controlada desde Pequim: a inércia do Vaticano levou até o Parlamento Europeu (!) a pedir à Santa Sé que fizesse alguma coisa pelo príncipe da Igreja chinês.

O acordo sino-vaticano, é tido como uma traição indescritível aos católicos chineses e à sua atual história de martírios.

O tratado é violado repetidamente por Pequim, que nomeou e transferiu bispos sem o consentimento de Roma. O Vaticano submeteu-se à vontade do Dragão.

Os sinais de enfeudamento da hierarquia católica ao poder marxista são visíveis há tempo e adotam formas cada vez mais revoltantes à moral e ao direito.

Um artigo em inglês no portal da Internet da Santa Sé qualificou de suposições os atos persecutórios do comunismo aos fiéis católicos da China.

Bispos que aderiram aos comunistas veneram imagem do Pe. Mateo Ricci, precursor da 'sinização' do catolicismo hoje
Bispos que aderiram aos comunistas veneram imagem do Pe. Mateo Ricci,
precursor da 'sinização' do catolicismo hoje
A China hackeou os dados de um aplicativo de namoro homossexual, e disse encontrar imensas quantidades de homens consagrados.

Durante muito tempo o encarregado do acordo com Pequim foi o ex-cardeal Theodore McCarrick, envolvido em escândalos de pedofilia. Quando ia à China para tramar o acordo ele dormia num seminário da Igreja Patriótica Chinesa...

Os ‘desaparecidos’ continuam, as denúncias são falsificadas abertamente por denunciantes pagos, se tenta a lavagem cerebral de muitos padres, freiras são perseguidas e as demolições de igrejas e institutos religiosos continuam implacavelmente.

Porém o Vaticano convida prelados patrióticos para o Sínodo, e Pequim agradece “sagrando” bispos sem a anuência de Roma – enquanto os padres fiéis são torturados pelo governo socialista.

Já correm rios de sangue de mártires do comunismo que a atual diplomacia vaticana não reconhece como “sementes de cristãos”. Desconhecimento tolo, aliás, que prepara a futura conversão do país-continente chinês.


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Desaparece sacerdote embora aceitando a “Igreja Patriótica”

Métodos comunistas chineses para 'convencer'
Métodos comunistas chineses para 'convencer'
Luis Dufaur
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O padre Xie Tianming foi feito desaparecer após querer ingressar na Igreja do governo. Os sacerdotes que fazem essa censurável escolha não deixam de caírem presos pela polícia em local secreto onde são submetidos a sessões de “lavagem cerebral” para sua “reeducação” política, noticiou “Infocatólica”. 

O Pe Xie, como outros que optaram por essa péssima iniciativa, corre o risco de ficar detido por muito tempo, até dar “provas certas” de mudança de mentalidade.

Essa detenção dos clérigos que imaginam falsamente poder melhorar sua sorte é chamada de “guanzhi”: não há prisão real, mas uma restrição de movimento.

Nela o religioso deve submeter-se a sessões políticas e coerção para confirmar aos carrascos que sua adesão e subserviência ao Partido Comunista da China é sincera.

Outros 10 padres clandestinos da diocese foram libertados após meses de prisão nos primeiros meses de 2022.

Igreja Católica dita “oficial” segue as orientações da Associação Patriótica Católica Chinesa, um engendro administrativo criado pelo Partido Comunista chinês – PCCh.

O acordo entre a China e o Vaticano assinado em 2018 e renovado em outubro de 2020 e 2022 não adiantou de nada. Antes bem piorou a situação dos religiosos.

O PCCh sentiu que suas costas ficaram quentes com uma “aprovação“ do Vaticano e lançou uma campanha para forçar todos os padres a aderirem à Igreja oficial e ao Partido Comunista.

Aqueles que se recusam são frequentemente expulsos de suas paróquias e acabam na detenção.

O “guanzhi” fez seu mal efeito em pelo menos metade dos sacerdotes de Baoding que acabaram aderindo à Igreja oficial.

Policia chinesa reforçou a repressão após o acordo com o Vaticano
Policia chinesa reforçou a repressão após o acordo com o Vaticano
Os 10 clérigos que a polícia fez sumir em 2022 foram libertados após sessões de doutrinação e alguns ingressaram em órgãos oficiais; mas os que não aderiram não podem mais exercer seu ministério.

Um padre clandestino libertado depois de quase um ano de “lavagem de cérebro” marxista e que não queria renunciar ao cargo foi confinado em sua casa e obrigado a renunciar ao serviço pastoral.

A comunidade católica clandestina de Baoding é uma das mais antigas e numerosas da Igreja chinesa.

Seu bispo, monsenhor James Su Zhimin, é refém da polícia há mais de 25 anos, tendo passado mais de 40 anos em trabalhos forçados sob o regime de Mao Tsé Tung, fato que o transforma num herói mártir orgulho do catolicismo.

Os católicos locais se dividiram depois que o então Bispo Auxiliar de Baoding, Dom Francis An Shuxin, decidiu passar para a pseudo igreja comandada pelo PCCh.

Esse bispo prevaricador é oficialmente o atual diocesano de Baoding, mas a ditadura se autojustifica com o acordo assinado e renovado pelo Vaticano.

Ele está numa oposição radical com o heroísmo cristão do legítimo bispo encarcerado.


quarta-feira, 10 de maio de 2023

China volta a violar acordo com o Vaticano

Shen Bin , pau mandado de Pequim, discursa em evento do Partido Comunista chinês. Fonte Xinhua
Shen Bin , pau mandado de Pequim, discursa em evento do Partido Comunista chinês.
Fonte: Xinhua
Luis Dufaur
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A China voltou a violar o iníquo acordo com a Santa Sé para escolher bispos, nomeando o diocesano de Xangai sem ligar para o prometido aval vaticano, informou a “Folha de S.Paulo”.

O pacto foi firmado em 2018 e foi renovado em 2022. Segundo sua letra, que todos os católicos sinceros denunciavam que não seria respeitada, as indicações de bispos e padres na China haveriam de ser reconhecidas pelo Papa.

Supostamente o tratado serviria de primeiro passo para o regime de Xi Jinping reconhecer o pontífice como líder da Igreja Católica. Falsidade perfeita pois o comunismo chinês não tolera autoridade alguma estabelecida fora do território que domina.

Os eclesiásticos oficialmente instalados no território comunista só contavam com o endosso da factícia Associação Patriótica Católica Chinesa, que é uma dependência burocrática das autoridades comunistas.

A Santa Sé só afirmou ter sido informada “há alguns dias” por meio da mídia local da decisão marxista de transferir o bispo Shen Bin de Haimen, na província de Jiangsu, para a diocese de Xangai. A embaixada chinesa em Roma não fez comentários.

A China já tinha violado o pacto em novembro de 2022 um mês depois da renovação do acordo nomeando Giovanni Peng Weizhao como bispo auxiliar de Jiangxi, diocese não reconhecida pelo Vaticano.

Mons. Zhang Weizhu, o legitimo bispo de Xinxiang leva mais de nove anos prisioneriro e não se sabe dele. Fonte AsiaNews
Mons. Zhang Weizhu, o legitimo bispo de Xinxiang leva mais de nove anos prisioneiro
e não se sabe dele. Fonte: AsiaNews
À época, a Santa Sé disse que a nomeação “não ocorreu em conformidade com o espírito de diálogo existente e com o estipulado pelo acordo provisório de nomeação de bispos” e pediu que “episódios similares não se repetissem”, uma moleza verbal que só serviria para liberar mais atropelos.

O Papa Francisco defendeu uma visão de longo prazo na China e que um diálogo imperfeito é melhor do que não ter nenhum diálogo, e entregou todos os pontos.

O Vaticano insiste com contorções verbais em que o acordo com a China envolve apenas a estrutura da igreja no país e que não se trata de relações diplomáticas.

Na prática leva as lideranças católicas a cortar laços com Taiwan para ganhar o beneplácito dos tiranos comunistas que preparam uma guerra contra o país vizinho.


quarta-feira, 11 de maio de 2022

Acordo Pequim-Vaticano acoberta perseguição religiosa

No Henan, Mons. Zhang Weizhu está preso ilegalmente pelo menos há um ano em local ignoto
No Henan, Mons. Zhang Weizhu está preso ilegalmente
pelo menos há um ano em local ignoto
Luis Dufaur
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No congresso sobre ‘Cristãos perseguidos no mundo,’ coordenado pela Ordem dos Trinitários em abril de 2022, o correspondente do jornal “ABC” de Madri Pablo M. Díez, deitou luz sobre a situação dos cristãos na China.

O jornalista descreveu a repressão da religião na China com formas “sutis e escancaradas”, e pôs em dúvida que o acordo entre Pequim e o Vaticano tenha melhorado a situação dos 29 milhões de cristãos que ainda sofrem “um controle implacável, embora silencioso”.

“Na China, o Estado controla tudo o que pode afetar o poder absoluto do Partido Comunista. A chave é o desejo do regime de controlar tudo”, explicou o correspondente.

O acordo “provisório” da Santa Sé com a ditadura anticristã visa acordar a nomeação de novos bispos, e expira em outubro 2022.

Sob o acordo foram nomeados “apenas 6 das mais de 30 dioceses vagas na China” e “ainda há perseguição religiosa neste país”, disse.

Desde outubro de 1997 está desaparecido Mons. Jaime Su Zhi-min, e desde 2003 o bispo Jaime Sul; há pelo menos dois bispos em prisão domiciliar; e outros são obrigados a frequentar aulas de doutrinação política, ou têm sua eletricidade, água e gás cortados para que não possam pregar em suas igrejas.

quarta-feira, 31 de março de 2021

Pequim atropela a Igreja Católica

Pequim atropela a Igreja Católica
Pequim atropela a Igreja Católica
Luis Dufaur
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A partir de 1º de maio (2021), as repartições do governo socialista rotuladas “igreja patriótica” e “conferência dos bispos”, nenhuma delas reconhecida por Roma, selecionarão, aprovarão e ordenarão os novos bispos “católicos” sem ouvir o Vaticano.

As instruções desse atropelo marxista estão contidas no catálogo rotulado “Medidas Administrativas para o Clero Religioso”, traduzido integralmente pelo site Bitter Winter, informou a agencia Catholic News

A repartição estatal Associação Patriótica Católica Chinesa (CCPA) selecionará os candidatos que serão “aprovados e consagrados pela Conferência dos Bispos Católicos da China”. Nenhuma delas tem qualquer poder para isso e o resultante serão “bispos” ilegítimos.

As “Medidas Administrativas” não reconhecem papel algum ao Vaticano apesar do acordo secreto Vaticano-China de 2018 renovado em outubro de 2020. Esse faria depender as nomeações de um mecanismo de diálogo, estranhamente secreto, e nulo para muitos.

Segundo se especulou a “Igreja Patriótica” apresentaria candidatos a bispos que deveriam ser aprovados ou vetados pela Santa Sé. O Vaticano noticiou que até novembro três bispos foram nomeados respeitando o acordo fajuto.

O cardeal Joseph Zen, ex-bispo de Hong Kong, disse que se o Vaticano levasse a sério a missão confiada por Jesus Cristo deveria vetar repetidamente os candidatos episcopais apresentados na realidade pelo Partido Comunista chinês.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Pequim tortura sacerdotes enquanto estreita relações com o Vaticano

Fotomontagem com Mons. Sánchez Sorondo ilustra torturas durante o acordo Pequim-Vaticano
Fotomontagem com Mons. Sánchez Sorondo
ilustra torturas durante o acordo Pequim-Vaticano
Luis Dufaur
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O Vaticano renovou por mais dois anos seu acordo secreto com o governo comunista de Pequim. O que significa isso na prática para os bons religiosos e fieis chineses?

Um fato, entre muitos outros semelhantes, acontecido nos dias da renovação do iniquo pacto, é revelador.

O padre católico Liu Maochun, da diocese de Mindong, província de Fujian, estava visitando os doentes de um hospital quando foi preso pela polícia que o levou violentamente.

Os policiais o interrogaram num centro de detenção na cidade de Fu'an. Uma fonte da diocese disse a Bitter Winter que o P. Liu Maochun foi cruelmente torturado.

Os agentes tocaram um gongo próximo a seus ouvidos e iluminaram seus olhos por vários dias seguidos, um método de tortura conhecido como “exaurir uma águia”, quando uma pessoa fica sem dormir por muito tempo.

“O governo declara que Don Liu Maochun desobedeceu às suas regras e é “ideologicamente radical”, explicou a fonte.

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Invasão de Hong Kong
e paroxismo de perseguição religiosa

Igreja de Zhangmengtun 'decapitada ou «sinisizada'.
Igreja de Zhangmengtun 'decapitada ou «sinisizada'
Luis Dufaur
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Em pleno surto de coronavírus, as administrações provinciais como as de Henan, Shanxi, Jiangxi e Shandong forçam os cristãos pobres a remover os símbolos religiosos de suas casas e a renunciar à fé em Deus para receberem bolsas.

Caso não se submetam perdem as bolsas mínimas de subsistência ou redução da pobreza. A intimidação se espalhou por todo o país, noticiou “Bitter Winter”.

Em junho, um funcionário do condado de Lin – norte do país – alertou repetidamente pelas redes sociais para remover todos os símbolos religiosos das casas.

O agente do Estado marxista pregou que a Cruz representa ensinamentos heterodoxos e que deve ser eliminada por ordem superior. Em seu lugar as famílias pobres devem instalar retratos de Xi Jinping.

Quem não obedecer deve responder criminalmente.

As bolsas contra a pobreza também serão cortadas se os residentes não se livram de livros e objetos religiosos.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Acordo com a China? Mas nem permite enterrar religiosamente os mortos!!

Lápides cristãs sendo demolidas
Lápides cristãs sendo demolidas. Foto: Bitter Winter
Luis Dufaur
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O governo comunista chinês nem recorre ao pretexto da epidemia para proibir os funerais religiosos católicos.

Contudo, a questão dos mortos é muito sensível na China. Há milênios os pagãos professam um culto especial aos antepassados, escreveu Bitter Winter.

Para um chinês, sobretudo quando possui a verdadeira fé, ser sepultado com rito religioso é da máxima importância.

Mas a última vontade do defunto é desconhecida pelas autoridades, que vêm arrancando os símbolos religiosos das lápides funerárias.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Destruições impiedosas

O crucificado removido da igreja de  Xiahuang  (imagem fornecida por um informador interno)
O crucificado removido da igreja de  Xiahuang
(imagem fornecida por um informador interno)
Luis Dufaur
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Enquanto afundava a “diocese modelo” do Acordo de capitulação vaticana em favor do marxismo pequinês, o famoso santuário de Nossa Senhora das Sete Dores em Dongergou, perto de Taiyuan (Shanxi) era destruído impiedosamente.

Ele foi substituído por um prédio “achinesado” que lhe tira toda expressão católica, noticiou a agência AsiaNews.

O santuário tem uma porta solene, chamada de “Porta do Paraíso”, no alto de uma grande escadaria, a qual os fiéis sobem de joelhos.

O governo simplesmente alegou que precisava fazer uma autoestrada que passasse por ali...

As numerosas imagens católicas, cruzes e sinos foram removidos.

O santuário de Guizhou também corre risco de destruição, e o termo mais apropriado para o que está sendo feito é o olhar indolente e risonho do Papa Francisco.

Na última romaria, a polícia fez exibição desproporcionada e desnecessária de força. Só os sacerdotes locais de Taiyuan puderam celebrar.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Igreja é vilipendiada na China, Francisco sorri...

Igreja de  Xiahuang esvaziada
Igreja de  Xiahuang esvaziada
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Vincenzo Guo Xijin, bispo despojado de sua diocese de Mindong (Fujian) em consequência do Acordo entre o Vaticano e o PC chinês foi enxotado de sua residência, tendo de dormir como um ‘sem teto’ na porta daquela que foi a sua Cúria e Casa do Clero em Luojiang, noticiou entristecida a agência AsiaNews.

As autoridades comunistas lhe entregaram a ordem de despejo, extensiva aos sacerdotes que trabalham com ele.

E para apressar a saída deles lhes foram cortadas a eletricidade e a água.

O cínico pretexto utilizado foi o de segurança... Um cartaz afixado diante da Cúria ‘informa’ que o prédio construído há 10 anos não respeita as regras contra incêndio!

Na verdade, não passou de mera hostilização, pois o bispo e os sacerdotes se recusam a aderir à “Igreja independente”.

Mons. Guo Xijin – escreve o especialista Pe. Bernardo Cervellera – é uma das “vítimas” do acordo sino-vaticano, que se utiliza da diocese de Mindong para um “projeto piloto” de sua aplicação.

Pelo acordo, o Papa Francisco levantou a excomunhão do “bispo patriótico” Vincenzo Zhan Silu, e ordenou que o bispo titular fiel a Roma Mons. Guo ficasse como auxiliar.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Taiwan repudia China e adverte o Papa

Tsai Ing-wen foi reeleita massivamente em 2020 pela sua oposição ao comunismo
Tsai Ing-wen foi reeleita massivamente em 2020 pela sua oposição ao comunismo
Luis Dufaur
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Na República da China ou Taiwan, conhecida também por velhas denominações como Formosa ou China nacionalista, a presidente Tsai Ing-wen renovou o seu mandato com uma vitória comparada a um terremoto pelos comentaristas, noticiou o jornal chinês “The Epoch Times”, publicado em Nova York em 21 idiomas.

Ela derrotou Han Kuo-yu do partido Kuomingtang (KMT) que postulava relações mais amistosas com Pequim.

O veredito das urnas foi uma clara mensagem à ditadura marxista de Pequim, que não poupou esforços para intimidar o eleitorado taiwanês a fim de fazê-lo votar em sentido contrário, disseram especialistas.

Não restaram dúvidas de que o resultado democrático implicou “repúdio à China comunista”, e das tentativas de reunificação a ela, comentou June Teufel Dreyer, professor de ciências políticas da Universidade de Miami e membro do Foreign Policy Research Institute.

Tsai recebeu o recorde de 8,17 milhões de votos, equivalente a 57% do eleitorado.

Seu partido, o Democrata Progressista (DPP) ganhou 61 das 113 cadeiras no Legislativo.

Ela apoia o movimento pela democracia em Hong Kong, e foi muito contraditada pela diplomacia e pela guerra psicológica de Pequim.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Ouvirá o Papa Francisco o clamor de seus filhos católicos de Hong Kong?

Voando ao Japão o Papa Francisco enviou saudações ao ditador comunista de Pequim e à governadora filo-comunista de Hong Kong Carrie Lam. Ignorou o sofrimento do povo dessa cidade. O povo que logo depois recusou a marcha anti-democrática em eleições com dimensões de referendo. Cfr: South China Morning Post
Voando ao Japão o Papa Francisco enviou saudações ao ditador comunista de Pequim
e à governadora filo-comunista de Hong Kong Carrie Lam.
Ignorou o sofrimento do povo dessa cidade. O povo que logo depois recusou
a marcha anti-democrática de Carrie Lam em eleições com dimensões de referendo.
Cfr: South China Morning Post
Luis Dufaur
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Um abaixo-assinado foi reunido pelos sofridos universitários católicos de Hong Kong, informou a conceituada agência católica oriental UCA News.

Ele implora ao Papa Francisco sua intercessão para impor a paz sobre a violência desencadeada pela polícia e forças militares da cidade e do governo marxista de Pequim contra os jovens das universidades que pedem democracia.

A folha com o abaixo-assinado passava de mão em mão enquanto voavam as balas de borracha que tiraram os olhos de muitos jovens e muitos signatários choravam sob efeito das granadas de gás lacrimogênio.

terça-feira, 9 de julho de 2019

A China made in USA

Xi Jinping diz a Mourão que China e Brasil devem se ver como oportunidade (Veja, 24.5.19)
Xi Jinping diz a Mourão que China e Brasil devem se ver como oportunidade (Veja, 24.5.19).
Enquanto isso, a China estende a 'rota da Seda' para dominar até o Brasil



A recente viagem do general Hamilton Mourão à China foi precedida pela ampla divulgação do conceito — à maneira de um slogan talismânico — de que “a China é o nosso maior parceiro comercial”.

Vão na mesma linha as declarações do presidente chinês Xi Jinping:

“Os dois lados devem continuar discutindo com firmeza as oportunidades e os parceiros um do outro para o seu próprio desenvolvimento, respeitando-se, confiando um no outro, apoiando-se mutuamente e construindo as relações China-Brasil como modelo de solidariedade e cooperação entre os países em desenvolvimento”, escreveu “Veja”.

Tais afirmações dão ensejo a que se esclareça um aspecto do problema, sobre o qual as novas gerações geralmente não estão informadas.

A mídia gosta de apresentar a China como segunda potência mundial, dando a entender que sua industrialização e seu crescimento têm como causa, propulsão e continuidade a aplicação dos princípios comunistas.

Nada mais falso e contrário à realidade histórica, pois os verdadeiros motores da industrialização chinesa foram o capitalismo ocidental e a aproximação com o Japão (em 1972).

terça-feira, 18 de junho de 2019

Dois milhões em Hong Kong contra sequestro “legal” de opositores

Angústia em Hong Kong o sistema ditatorial comunista parece próximo
Angústia em Hong Kong o sistema ditatorial comunista parece próximo
Luis Dufaur
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Por volta de dois milhões de cidadãos de Hong Kong saíram às ruas vestidos de preto no domingo 16 contra o projeto de lei que autoriza extradições para a China continental, segundo noticiou a “Folha de S.Paulo” e a imprensa nacional e internacional.

A populosa e rica cidade de Hong Kong vive um lento, mas incoercível processo de transição político-econômica. Todos os poderes que outrora estavam nas mãos do Reino Unido estão sendo transferidos a Pequim.

Um acordo de 1984 transferiu a soberania a Pequim em 1º de julho de 1997, mas com a condição que a cidade seria uma Região Administrativa Especial com a fórmula “um país, dois sistemas” com liberdade de imprensa.

Sob o amparo dessa fórmula ambígua, o regime comunista ousa cada vez mais violando as liberdades que ficam na cidade. Entre múltiplos delitos internacionais praticou o sequestro de oposicionistas que foram recluídos em cárceres marxistas no continente.

No momento atual, Carrie Lam, governadora de Hong Kong, promove um projeto que autoriza extradições para a China continental.

terça-feira, 30 de abril de 2019

O trabalho escravo e o suicidio
no país modelo segundo a Ostpolitik vaticana

Condições de trabalho desrespeitam critérios básicos. Mas Vaticano diz que são modelo de doutrina católica.
Condições de trabalho desrespeitam critérios básicos.
Mas Vaticano diz que são modelo de doutrina católica.
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Em 2014, a China Radio International, controlada pelo estado marxista estimava que 1.600 chineses morriam diariamente por excesso de trabalho.

O jornal oficial China Youth Daily elevava a cifra a 600 mil pessoas por ano, segundo edição da revista Exame da época.

Os números, entretanto, estavam longe das milionárias chacinas empreendidas em nome do desenvolvimento comunista em campanhas grandemente elogiadas pelas esquerdas ocidentais como o Grande Salto Adiante ou – incredibile dictu – as menos assassinas da Revolução Cultural.

O “Livro Negro do Comunismo” calcula um mínimo de cem milhões de mortos pelo comunismo chinês em campos de trabalho forçado, obras faraônicas ou extermínios de classe, raça, cultura ou religião.

Com a modernização da China, as mortes por excesso de exigências laborais continuaram sendo glorificadas como atos heroicos.

Foi o caso de Lin Jianhua, de 48 anos, regulador do sistema financeiro oficial que caiu fulminado depois de passar a noite inteira preparando um relatório.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Católicos vietnamitas serão julgados por “tentativa de homicídio” por defenderam sua propriedade

Doan Van Vuon no início do processo
Doan Van Vuon no início do processo
O Tribunal popular de Haiphong, Vietnã, abriu processo contra uma família católica, porque o pai de família, o engenheiro agrônomo Doan Van Vuon e mais três parentes, defenderam à mão armada sua pequena criação de peixes e crustáceos no distrito de Tiên Lang, informou a agência “Eglises d’Asie”.

Policiais e militares armados tentaram ocupar a propriedade. Após um atrito, destruíram a casa familiar e as instalações do engenheiro, conhecido católico praticante.