Surto foi abafado policialescamente para não desagradar ao ditador marxista |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A recente epidemia de coronavírus originada na China patenteou os perigos que o socialismo chinês conduzido por Xi Jinping vem trazendo para os sofridos chineses e para o mundo.
Se a epidemia trouxe por acaso alguma vantagem foi a de abrir os olhos de muita mídia macrocapitalista que há décadas enfia a cabeça na areia para as aberrações do regime ditatorial comunista chinês.
Foi o caso entre outros, de Nicholas Kristof, jornalista destacado do “The New York Times” jornal cheio de cumplicidades com o sistema pequinês.
Kristof escreveu “O coronavírus se propaga e o mundo paga pela ditadura da China” e embora não concordemos com seu esquerdismo não podemos não reconhecer que essa constatação mostra inteligência e perspicácia.
Kristof destaca que até o presidente Donald Trump colocado nas antípodas tratou o presidente chinês Xi Jinping de “líder brilhante”. Nisso fez coro com o magnata da imprensa e três vezes prefeito de Nova York Michael Bloomberg que diz que Xi “não é um ditador” e com alguns mandatários latino-americanos.
Mas, o fato é que o planeta inteiro está sofrendo pelas arbitrariedades e imprudências do regime socialista que comanda esse deveras ditador.
A primeira manifestação da epidemia do coronavírus em Wuhan foi em 1º de dezembro (2019) dando tempo aos responsáveis para debelá-la com os recursos comuns da medicina.
Mas esses servis funcionários reagiram não contra o vírus, mas contra aqueles que denunciavam a ameaça à saúde pública.
Um médico que falou do vírus pela Internet foi "disciplinado" pelo Partido Comunista. A polícia forneceu “educação” e “críticas” a oito médicos de primeira linha por espalhar “rumores” sobre a epidemia (coitados!).