Socialismo e paganismo conviviam na sujeira onde se gestou a epidemia. Na foto ratos (muito procurados), caldo de morcego e aspecto do mercado de Wuhan |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O país que a grande imprensa apresenta como a primeira potência mundial num futuro próximo, senão já no presente, deixa transparecer por vezes sua calamitosa desordem interna.
Aparece então a China real e não o “tigre de papel” que espalha o macrocapitalismo publicitário.
Após uma epidemia que ceifou mais de um terço de seu rebanho suíno – o mais importante do país – e desequilibrou o mercado da carne mundial, a China aparece devastada por um vírus que não controla, que nem conhece direito e que ameaça massivamente sua população.
Ameaçaria à própria humanidade, se dermos crédito ao noticiário não raramente viciado pelo alarmismo e a organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde – OMS.
A China comunista se mostra então como o que é: um gigante com os pés de barro. Mas um gigante oriental com mil pés todos canhestros e corroídos por gangrenas diversas.
Falamos da eclosão da epidemia de coronavírus aparecida no infecto e nauseabundo mercado central de Wuhan, concentração populacional de 11 milhões de almas, cinco dos quais já teriam fugido perseguidos pelo pavor da ameaça. As fotos mostram uma cidade grande, moderna e deserta.