O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS
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quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Carros elétricos chineses: máquinas da espionagem

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Os oficiais das Forças de Defesa de Israel (IDF) e seus parentes não podem circular em carros elétricos BYD, segundo informou o site israelense Ynetnews. 

O chefe de cibersegurança do Instituto de Tecnologia Holon (HIT) Dr. Harel Menashri qualifico-os de sistemas sofisticados de coleta de inteligência.

Eles têm sensores que transmitem a servidores na China informações visuais, sonoras e até biométricas dos usuários do veículo e seus arredores.

Em 2024, o governo Biden bloqueou sua compra, invocando a segurança nacional pois podem “ser pilotados ou desativados remotamente”.

Em maio de 2018, o governo dos EUA proibiu o setor de defesa americano de usar câmeras das empresas chinesas Hikvision e Dahua.

Ao se conectar à rede, elas buscam endereços na internet e transmitem para servidores do governo chinês.

Os aspiradores de pó robóticos equipados com chips Wi-Fi para controle remoto, lasers, câmeras e sensores para ajudá-los a coletar poeira, recolhem grande quantidade de dados sobre seus proprietários.

Eles aprendem a rotina diária da casa, o tamanho, a localização e a disposição interna que podem indicar renda e criam e armazenam um mapa da casa.

Em 2020, a Checkmarx, uma empresa de segurança especializada identificou sérias vulnerabilidades em um aspirador de pó robótico inteligente chinês, permitindo que invasores externos acessem todos os materiais fotografados pelo robô.

O Departamento de Comércio dos EUA anunciou que estava considerando impor restrições aos drones chineses, pois eles “representam riscos graves à nossa segurança nacional e à privacidade de todos os americanos”.

Embora as operações do TikTok, proibidas pelo presidente Biden, tenham sido retomadas por Trump, o Departamento de Justiça dos EUA alega que esse é uma plataforma para manipulação maliciosa, que coleta sistematicamente informações sobre seus milhões de usuários no Ocidente e suas opiniões.

Rede de espionagem chinesa embutida nos carros elétricos
Rede de espionagem chinesa embutida nos carros elétricos
O TikTok é apenas a ponta do iceberg: os serviços de inteligência dos EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia uniram forças há três meses para emitir um comunicado conjunto:

“Expusemos uma rede de 260.000 câmeras, roteadores e outros dispositivos com acesso à internet, que o governo chinês usou para espionar organizações sensíveis em cinco países, incluindo corporações, grupos de mídia, universidades e agências de segurança governamentais.

“A rede, Flax Typhoon, era operada por um grupo de hackers afiliado ao exército chinês, mas por meio de uma empresa chinesa de segurança cibernética legítima e ativa chamada Integrity Technology Group, que inclusive é negociada na bolsa de valores de Xangai.”

Os departamentos de Comércio, Defesa e Justiça dos EUA investigam os roteadores Wi-Fi da chinesa TP-Link, que constituem um 'canal' para violações cibernéticas e espionagem do governo chinês.

Os roteadores dessa empresa estão instalados no Departamento de Defesa dos EUA, na NASA e em outras agências federais.

Pesquisadores da Microsoft denunciaram que “uma entidade chinesa de hackers” operava roteadores fabricados pela TP-Link, para seus ataques cibernéticos a instituições de pesquisa, organizações e provedores de sistemas de segurança americanos.

Também os militares ingleses ficaram proibidos de usar carros elétricos chineses
Também os militares ingleses ficaram proibidos de usar carros elétricos chineses
Em março de 2024 os EUA investiriam bilhões para substituir guindastes fabricados pela empresa chinesa ZPMC, porque esses enormes braços metálicos possuem uma quantidade de equipamentos de comunicação e modems celulares que excede em muito suas necessidades operacionais regulares.

De acordo com o chefe do FBI, Christopher Wray, a China pretende “saquear” a propriedade intelectual de empresas ocidentais para, eventualmente, dominar setores-chave.

Ele alertou que a China está “espionando” “empresas em todos os lugares, de grandes cidades a pequenas cidades — de empresas da Fortune 100 a startups, pessoas que se concentram em tudo, desde aviação a IA e farmacêutica”.

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), com sede em Washington, com base em informações publicadas na mídia, lista centenas de casos de espionagem tecnológica chinesa contra os EUA desde 2000 – sem incluir casos de espionagem contra outros países ocidentais, espionagem contra americanos na própria China, tentativas de contrabando de itens proibidos dos EUA para a China e mais de 1.200 processos de roubo de propriedade intelectual movidos por empresas americanas contra órgãos chineses.

De acordo com Wray, a China pretende “saquear” a propriedade intelectual de empresas ocidentais para, eventualmente, dominar setores-chave.

Ele alertou que a China está “espionando” “empresas em todos os lugares, de grandes cidades a pequenas cidades — de empresas da Fortune 100 a startups, pessoas que se concentram em tudo, desde aviação a IA e farmacêutica”.

Ele afirmou também que “a China está engajada em um esforço de todo o Estado para se tornar a única superpotência mundial por todos os meios necessários” e que “a China utiliza uma gama diversificada de técnicas sofisticadas — desde invasões cibernéticas até a corrupção de pessoas de confiança.

Eles até se envolveram em roubo físico direto. E foram pioneiros em uma abordagem expansiva para roubar inovação por meio de uma ampla gama de atores — incluindo não apenas os serviços de inteligência chineses, mas também empresas estatais, empresas supostamente privadas, certos tipos de estudantes de pós-graduação e pesquisadores, e uma grande variedade de outros atores trabalhando em seu nome”.

A Lei Antiterrorismo da China permite que o governo acesse sua linha de produção e de produtos tecnológicos e seus códigos-fonte podendo implantar “portas dos fundos” que hackeam o funcionamento interno do produto remotamente e sem fio.

“A China está aproveitando sua capacidade de produzir produtos de qualidade a baixo custo, facilitando sua disseminação global e, ao mesmo tempo, facilitando seu hacking e a coleta de informações”, dizem os israelenses.

A principal agência de espionagem da China, o Ministério da Segurança do Estado (MSS), tem crescido a um ritmo sem precedentes nos últimos anos. Seu objetivo é concretizar a visão de Xi Jinping, líder da China desde 2012, de se tornar a principal superpotência militar e econômica do mundo.

O FBI afirma que “a maior ameaça a longo prazo às informações e à propriedade intelectual de nossa nação, e à nossa vitalidade econômica, é a ameaça de contrainteligência e espionagem econômica da China.”

O governo chinês emprega dezenas de grupos de hackers. Alguns são estatais e fazem parte de organizações governamentais, como o Exército e o Serviço Secreto de Segurança Nacional (MSS), ou grupos quase civis. 

Como a lei chinesa proíbe a atividade de hackers privados, o governo está disposto a ignorar suas atividades criminosas em todo o mundo e até mesmo conceder privilégios, desde que se juntem ao “esforço nacional” na área de hacking cibernético.

Esses grupos permitem que o governo negue suas atividades posteriormente.

“Os chineses coletam informações sobre tudo. Tudo lhes interessa”, afirmam dois dos maiores especialistas em segurança da informação do país, N. e T.

“Eles não se esquivam do que para nós pode parecer esotérico. Graças à sua expertise, conseguem absorver e processar vastas quantidades de informações e, a partir delas, extrair exatamente o que desejam saber.”

Dr. Menashri: “Nunca me deparei com tecnologia chinesa que não transmitisse. Quando você opera um dispositivo fabricado na China, ele primeiro busca canais de comunicação na internet para transmitir informações aos servidores do governo na China. Você estaria errado se dissesse a si mesmo: ‘O que eles podem fazer com as informações coletadas pelo meu aspirador de pó robótico?’

Em termos gerais, é assim que eles entendem o estilo de vida israelense. A China construiu vastos bancos de dados de metadados com todos os tipos de informações.

Eles são líderes em IA e têm uma tremenda capacidade de “derreter” essas informações e transformá-las em inteligência valiosa.

Em um episódio altamente informativo do podcast Why Cyber, da pesquisadora de tecnologia Danit Leybovich, Menashri cita um exemplo de outra área para explicar o modus operandi chinês – o método que a China usa para obter os recursos naturais de que o vasto país tanto precisa: metais, pedras preciosas, diamantes, algodão, energia, etc.

“Eles vão a países com muitos desses recursos, como na África, mas não só, e oferecem: em troca de seus recursos naturais, nós o levaremos para o mundo moderno.

Hackers chineses supervisionam ciberataques globais desde Dongguan
Hackers chineses supervisionam ciberataques globais desde Dongguan
“Nós construiremos infraestrutura civil para energia e dessalinização de água, além de prédios públicos. Construiremos estradas e pontes. E também comunicações.

“Também disponibilizaremos muito dinheiro para vocês tomarem emprestado”.

Todos sabem que esses países não conseguirão honrar os pagamentos, e então a infraestrutura construída eventualmente se tornará propriedade do governo chinês.

O governo do Sri Lanka, por exemplo, entrou em colapso quando a infraestrutura estatal foi transferida para a China.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Balões espiões chineses causam intensa preocupação

Balão espião chinês foi o último de uma série
Balão espião chinês foi o último de uma série
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Não foi o primeiro, mas sim um da “frota” de balões espiões que a China já enviou por cima dos cinco continentes.

O primeiro de um total de quatro já derrubados pelos EUA após sobrevoar o espaço aéreo americano, motivou o cancelamento da visita de Estado à Pequim que pretendia fazer o secretário de Estado Antony J. Blinken. Essa teria sido a primeira viagem à China de um secretário de Estado dos EUA em seis anos, informou “The New York Times”.

A descoberta pôs a China em alerta inclusive diante da balbuciante reação inicial do presidente Biden.

O Pentágono tentou minimizar o fato dizendo que não foi a primeira vez que a China enviou balões de espionagem aos EUA, e que este teria apenas permanecido no país por mais tempo.

Acrescentou que o balão não representava nenhuma ameaça militar ou física, e tinha um valor limitado para coleta de informações, palavras que depois desmentiu.

O balão viajou da China para as Ilhas Aleutas, no Alasca, e pelo noroeste do Canadá até chegar a Montana, onde ficou baseado. Mas, em Montana se encontra um dos três campos de mísseis balísticos intercontinentais americanos capazes de levar várias cabeças atômicas.

O Departamento de Defesa Nacional do Canadá informou que o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte, que faz parte da parceria militar EUA-Canadá, estava “rastreando ativamente” os movimentos de um balão de vigilância de alta altitude.

A China tem vários satélites que orbitam a cerca de 300 milhas acima da Terra, podem tirar fotos e monitorar lançamentos de armas.

O fato ocorreu num momento em que as tensões entre Pequim e Washington aumentam.

Grupo 2 de Eliminação de Artefatos Explosivos da Marinha dos EUA, recupera balão de espionagem chinês derrubado
Grupo 2 de Eliminação de Artefatos Explosivos da Marinha dos EUA,
recupera restos de balão de espionagem chinês derrubado
Em um memorando vazado previamente, o general Mike Minihan, chefe do Comando de Mobilidade Aérea dos EUA, afirmou que seu país e a China travarão uma guerra em 2025. O estopim seria uma tentativa de Pequim de tomar à força Taiwan, informou a “Folha de S.Paulo”.

“As eleições presidenciais em Taiwan são em 2024, e elas darão a Xi [Jinping] um pretexto. As eleições nos EUA são em 2024 e oferecerão a Xi uma América distraída. O time de Xi, suas razões e oportunidades estão todas alinhadas para 2025”, acrescentou.

O diretor da CIA, William Burns, pediu não subestimar as ambições de Xi por Taiwan. A principal agência de inteligência americana foi informada de que o líder chinês ordenou a seus militares estar de prontidão para uma invasão da ilha que pode acontecer antes de 2027.

Hipocritamente, a China disse estar investigando se um balão espião seu violou o espaço aéreo dos EUA e repetiu que a “China é um país responsável que sempre cumpre rigorosamente o direito internacional”, segundo recolheu “La Nación”.

Diante da indignação nacional, Blinken qualificou o uso do balão de “irresponsável” e “uma clara violação da soberania dos EUA e do direito internacional”, registrou o “The New York Times”.

Os civis de Montana ficaram alarmados quando começaram a avistar o balão, a que de início o Pentágono tirou importância.

Mas, o caso tornou-se uma crise diplomática quando a atenção da mídia aumentou e os políticos republicanos pediram que o presidente Biden e Blinken agissem.

Alguns legisladores republicanos criticaram Biden por permitir que o balão flutuasse durante dias sobre os EUA e não tomar medidas mais duras contra a China. Funcionários da Casa Branca disseram que esses balões já apareceram inclusive durante o governo Trump.

O general quatro estrelas da Força Aérea Mike Minihan alertou para possível guerra com a China em 2025
O general quatro estrelas da Força Aérea Mike Minihan
alertou para possível guerra com a China em 2025
Pequim voltou à carga com suas mentiras e alegou que o balão se desviou acidentalmente, sendo usado só para pesquisa meteorológica.

Mais um balão espião chinês estaria sobrevoando a América Latina, confirmou o Pentágono em meio à crescente preocupação com o balão derrubado na costa leste dos EUA, difundiu o “The Epoch Times”.

“Estamos vendo um balão transitando pela América Latina e avaliamos ser outro balão de vigilância chinês”, disse o secretário de imprensa do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder.

O Ministério da Defesa do Canadá disse monitorar um “segundo incidente em potencial” e Ryder tirou o corpo.

O presidente Biden de início recebeu a “forte recomendação” dos líderes militares para não o derrubar devido aos riscos de destroços ferir civis.

“Minha grande preocupação com o balão chinês é seja um teste para ver o quão rápido reagimos e o que fazemos”, analisou Art Thompson, CEO da empresa Sage Cheshire Aerospace, da Califórnia, que fornece serviços para balões estratosféricos.

Thomson examinou os balões que passaram sobre os EUA e a Costa Rica, e achou que são muito semelhantes.

Chefes da NATO e do Departamento de Estado se reuniram para debater o caso do balão mais a crise da Ucrânia
Chefes da NATO e do Departamento de Estado se reuniram
para debater o caso do balão mais a crise da Ucrânia
Thompson defendeu derrubar o balão com armas laser, ação que foi efetivada por um jato F22. Ele teme que o da Costa Rica “vai ficar fora de alcance rapidamente porque na Costa Rica, ele vai atravessar o golfo muito rápido”, disse.

“Os chineses definitivamente estão nos testando e se preparando para algo”. Por certo nada tranquilizador ouvidas as ameaças bélicas do ditador marxista Xi, que em tudo fazem dueto com as de Putin no Kremlin.

Os restos do balão caíram perto da praia de Myrtle Beach, Carolina do Sul, em águas de pouca profundidade. Foram recuperados por membros da Marinha americana experimentados na manipulação de material perigoso no mar e entregues ao FBI para análise, informou “La Nación”.

Afinal, após anos de hipocrisia das administrações Trump e Biden, a Casa Branca reconheceu que a China usa balões meteorológicos extensivamente como ferramentas de espionagem em todo o mundo, registrou BFMTV.

A capital do comunismo chinês, como sempre, nega e disse acreditar que seja parte de uma campanha de difamação contra ela.

“Balões chineses foram observados sobre países dos cinco continentes” cuja soberania eles “violaram”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Washington garante que a China enviou três aeronaves desse tipo para breves incursões nos céus americanos durante a presidência de Donald Trump, e já uma no início do mandato de Joe. Biden.

O balão espião sendo derrrubado
O balão espião sendo derrrubado
Para a China, a destruição do balão “foi um ato irresponsável”.

E acusou os EUA de ter enviado dezenas de balões do gênero para invadir seu espaço aéreo, sem dar especificações.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, lembrou que o exército americano continua com a coleta de detritos do balão na costa da Carolina do Sul, durante uma coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

“Os EUA não foram o único alvo desse vasto programa que violou a soberania de países nos cinco continentes”.

Jens Stoltenberg manifestou a preocupação dos países da NATO com estas atividades da espionagem chinesa, sublinhando que Pequim tem investido maciçamente para adquirir novas capacidades militares.

“Também vimos um aumento nas atividades de espionagem da China na Europa. Eles usam satélites, internet e, como vimos nos EUA, balões”, disse.

De acordo com o “The Washington Post”, balões espiões foram usados para monitorar instalações militares no Japão, Índia e Taiwan, acrescentou o jornal.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Vigilância total da população se torna realidade na China

Luis Dufaur



O regime chinês está espiando cada cidadão chinês, incluindo os principais líderes do Partido Comunista Chinês (PCC), segundo um artigo do website chinês Creaders.net, sediado em Vancouver, que expõe o programa de espionagem nacional. A reportagem é de Joshua Philipp e foi publicada pelo Epoch Times.

O programa secreto, dirigido pelo Ministério da Segurança Pública do regime chinês, é chamado de “Megainteligência”.

A Rádio Som da Esperança (SOH) cita Wang Lijun, o ex-chefe da Secretaria de Segurança Pública de Chongqing, China, dizendo que o programa de vigilância leva 12 minutos para verificar todos os 1,3 bilhão de chineses, 4 minutos para verificar cada pessoa na lista negra da China, e 3,5 minutos para verificar a carteira de motorista de cada pessoa na China.

O programa está em operação há cerca de 10 anos e o regime chinês tem mantido sigilo total, segundo a SOH. E afirma: “Os especialistas acreditam que este projeto cobre todo o país.”

terça-feira, 24 de junho de 2014

EUA indicia oficiais do Exército chinês fautores de ciberespionagem

Departamento de Justiça dos EUA pede prisão de cinco oficiais chineses indiciados por cyberespionagem
Departamento de Justiça dos EUA pede prisão de cinco oficiais chineses indiciados por cyberespionagem
Pela primeira vez, os EUA vão processar agentes estrangeiros engajados na ciberespionagem. A Justiça americana indiciou cinco oficiais do exército chinês por piratear os sistemas informáticos de seis empresas americanas que trabalham em setores estratégicos como o nuclear, metais e energia solar, informou “Le Figaro”.

Esses oficiais chineses são “membros da Unidade 61398 do Terceiro Departamento do Exército de Libertação do Povo” e poderiam ganhar penas de até 15 anos se forem presos fora da China.

A acusação da Justiça emprega termos como “furto do século XXI”, “ciber-ameaças”, etc. “A gama de segredos e informações sensíveis roubada é importante e exige uma resposta agressiva”, declarou o ministro da Justiça americano, Eric Holder.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Exército secreto
de 2 milhões de censores da internet

A China tem dois milhões de pessoas vigiando a internet, contingente maior que o das Forças Armadas do país, informou a “Folha de S.Paulo” (11-10-2013).

O número foi divulgado pelo jornal estatal Beijing News.

Ele oferece uma rara pista para dimensionar o exército secreto usado pelo governo para controlar e censurar a rede dentro do país e no exterior.

Descritos pelo jornal como “analistas de opinião”, os vigilantes da rede são empregados pelo Estado e por empresas comerciais para filtrar o que é publicado em sites, blogs e microblogs, como o popular Sina Weibo, a versão chinesa do Twitter, com milhões de assinantes.

domingo, 10 de março de 2013

Exército chinês comanda onda de cyberataques contra Ocidente

Prédio onde funciona a Unidade 61398, Xangai
Segundo relatório da Mandiant, empresa de segurança em Internet, uma unidade secreta do Exército Popular de Liberação (EPL) chinês é responsável por grande número de ataques informáticos contra empresas e organismos estatais nos EUA (Leia o relatório clicando aqui)

Segundo o documento, centenas de investigações realizadas nos últimos três anos mostram que as centrais responsáveis por ataques contra agências do governo, empresas e jornais americanos “estão baseadas principalmente na China e o governo chinês está bem informado disso”.

O governo socialista de Pequim, obviamente, recusa o relatório.

terça-feira, 13 de abril de 2010

China expande redes de espionagem social

Policial impede fotos durante prisão de manifestantes
Na região chinesa da Mongólia Interior, a polícia reconheceu ter recrutado 12.093 cidadãos de um total de 400.000 habitantes para trabalharem como espiões a serviço do regime, informou o diário australiano “The Sydney Morning News”.

O delegado Liu Xingchen disse à agencia oficial socialista Xinhua que a prioridade é colher informações e denúncias de “elementos não-harmoniosos”, leia-se não submissos à ditadura socialista.

Sabia-se da extensão espantosa da rede de espionagem social do regime, mas nunca se teve um depoimento oficial tão comprobatório.

Segundo o delegado Liu cada membro do sistema de repressão está obrigado ele próprio a recrutar 20 informantes. E se alguém recusar o “convite” pode entrar na lista negra dos “suspeitos”.

A entrevista de Liu foi publicada pelo website China Digital Times. Nela, o delegado diz que o trabalho visa “preventivamente descobrir elementos não-harmoniosos que possam afetar a estabilidade”. Dessa maneira, o esquema tentaria “evoluir de uma atitude passiva, isto é, punitiva após o delito ser realizado, para uma atitude ativa resolvendo o caso antes de acontecer”.

Guarda de trânsito em Pequim
Na prática, equivale a prender qualquer um de quem o sistema socialista não goste acusando-o de poder vir a fazer algo “ruim”. As ambigüidades da definição do eventual “criminoso” se prestam para todos os abusos.

Liu reconheceu que populares queriam apresentar queixa às autoridades superiores, mas foram “dissuadidos” de fazê-lo.
De fato, oficialmente o cidadão pode apresentar queixas, porém a polícia reduz as denúncias valendo-se de ameaças ou prisão.

Nicholas Bequelin, pesquisador de Human Rights Watch, disse que a polícia socialista facilmente incita os cidadãos a delações, ameaçando seu emprego.

Joshua Rosenzweig, do grupo Dui Hua, que procura tratamento melhor para os presos na China, confirmou que a polícia socialista vem aumentando as redes de espionagem social desde os anos 90.

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Skype espionado pela China. Milhões de mensagens copiadas, arquivadas e/ou interceptadas, revela Universidade de Toronto

Monitor Guerra da Informação
A equipe de trabalho Citizen Lab da Universidade de Toronto, Canadá, desvendou um vasto esquema de espionagem montado pela China para monitorar mensagens e arquivos transmitidos pela Internet. O sistema está focado no popular Skype de telefonia e mensageria online. Os dados foram publicados pelo “New York Times”.

Durante as Olimpíadas pesquisadores chineses denunciaram o funcionamento de uma “Polícia da Internet” marxista a serviço de Pequim. Ela inclui por volta de 30.000 agentes para espionar as comunicações do país com o exterior. O sistema é conhecido como “Grande Firewall da China”.

Agora o Citizen Lab descobriu uma rede de oito grandes servidores chineses que contêm mais de um milhão de mensagens interceptadas. Os técnicos canadenses puderam entrar nesses computadores a través de uma falha de segurança e reconstruir uma lista das palavras que desencadeiam a espionagem e/ou a censura.

Centro de imprensa, Jogos PequimA lista inclui termos como “democracia” e “direitos humanos”, passa por nomes próprios e chega a minúcias como “terremoto” e “leite em pó”, eventos catastróficos cujas conseqüências a ditadura socialista quer ocultar e/ou silenciar.

O sistema além do mais corta mensagens de texto. Tendo detectado palavras proibidas o sistema guarda uma cópia e impede a mensagem chegar ao destinatário.

Segundo o site Information Warfare Monitor (Monitor da Guerra da Informação) apoiado pela própria Universidade de Toronto, os dados colhidos permitem afirmar que tão só nos últimos dois meses, a “polícia da Internet” chinesa censurou mais de 166.000 mensagens escritas por 44.000 usuários.

Os pesquisadores temem que os censores desta “polícia da Internet” funcionem dentro da própria Skype da China (a Tom-Skype) tal vez combinados com o sistema policial oficial.

Nart Villeneuve, diretor de pesquisa têcnica do Citizen LabNart Villeneuve (foto), diretor de pesquisa têcnica do Citizen Lab, percebeu que escrevendo certas palavras no Tom-Skype, uma mensagem encriptada saia para um endereço não identificado da Internet. Foi atrás da pista e descobriu que as mensagens eram arquivadas em computadores da própria Tom-Skype.

Ele tentou analisar o caso e percebeu que em virtude de uma má configuração podia-se ler os diretórios dos receptadores com um simples browser. Assim descobriu o esquema: centenas de arquivos, cada um contendo milhares de mensagens capturadas e arquivadas junto com os endereços e nomes dos autores.

Ainda achou gravadas comunicações telefônicas pelo Skype, junto com os nomes das pessoas e seus números de telefone.

Villeneuve acrescentou que havia também conversas não apenas de usuários de ou para a China, mas conversas internacionais do Skype colhidas fora do país. O que indicaria que também os ocidentais poderiam estar sendo espionados, sobre tudo se entraram em contato com alguém na China.

“Nós teriamos podido fazer um download de milhões de mensagens de usuários identificados”, disse Ronald J. Deibert, professor de Ciências Políticas da Universidade de Toronto. “Este é o pior dos pesadelos dos teóricos da conspiração da vigilância que se tornou realidade, apenas que não há extraterrestres”, acrescentou.

Policiamento na Praça Tiananmen, PequimJennifer Caukin, da eBay firma proprietária do Skype garantiu que a empresa funciona bem e que a acessibilidade das mensagens está garantida. Porém, o “New York Times” observou que não é isso o que está em questão e que a empresa não disse nem palavra sobre a espionagem.

“A China é um dos locais mais conectados do mundo e eles estão fazendo uma guerra contra sua população”, comentou Pat Peterson, vice-presidente para a tecnologia do grupo Cisco’s Ironport, que fornece segurança aos sistemas de mensageria.

Outras empresas ocidentais já foram denunciadas por cooperarem com a repressão oficial. Entre elas está a Yahoo, que em 2005 forneceu informações à ditadura marxista que permitiram o encarceramento do jornalista dissidente Shi Tao, condenado a 10 anos de cárcere.


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