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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Cidade fantasma de US$ 100 bi reflete crise da China

Prédios inconclusos num contexto de cidade mau assombrada
Prédios inconclusos com ar de cidade mal assombrada
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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A crise imobiliária chinesa está atingindo projetos no exterior como o da cidade de Forest City na Malásia que custou US$ 100 bilhões.

Ela foi construída sobre areia e mangues arbustivos e a propaganda prometia ser um luxuoso “paraíso dos sonhos”, mas a maioria dos moradores hoje são zeladores do terreno, varredores das ruas vazias, garis ou jardineiros, explicou o “The New York Times”.

À distância, os arranha-céus de Forest City sobre o Estreito de Johor, entre Cingapura e Malásia, parecem um monumento aos triunfos econômicos da China. De perto, a maioria estão vazios, sem moradores e com as luzes apagadas.

A gigantesca imobiliária chinesa Country Garden fazia sonhar com uma “cidade verde futurista de 31 km², incluídas quatro ilhas artificiais, e com 700 mil apartamentos. Mas apenas foi construída uma ilha, com 26 mil unidades e várias dezenas de torres.

A Country Garden tornou-se um emblema dos excessos do boom imobiliário da China, um caloteiro corporativo incapaz de pagar suas contas.

Os credores a estão processando em Hong Kong, onde os juízes parecem não ser tão corruptos e sobre os quais o Partido Comunista Chinês ainda parece não ter tanto poder.

Uma promessa deslumbrante que virou pesadelo assustador
Uma promessa deslumbrante que virou pesadelo assustador
Centenas de milhares de compradores de casas e projetos chineses sedutores como o Forest City estão no limbo.

A Country Garden se empanturrou de dinheiro barato, fornecido pelo governo comunista para estender sua hegemonia explorando o frenesi imobiliário da China.

Desde o início só houve irregularidades e problemas.

A construção começou sem se saber o impacto ambiental sobre terras arenosas, as autoridades de Cingapura ficaram preocupadas, até que o próprio governo socialista chinês proibiu que seus cidadãos comprassem propriedades na Malásia e em outras nações.

As autoridades da Malásia, prometeram transformar o projeto numa zona financeira especial e reduziram todos os impostos sobre os investidores ultra-ricos.

A Country Garden espalhou anúncios da Forest City em Pequim, Xangai, Guangzhou e outras cidades. Levou eventuais compradores chineses e acenou a possibilidade de obter um caminho para a cidadania malaia.

Forest City seria um passo gigantesco na conquista econômica dos vizinhos pela China
Forest City seria um passo gigantesco na conquista econômica dos vizinhos pela China
Em toda a China, tantas incorporadoras faliram que um grande número de compradores de imóveis ficou sem os apartamentos pelos quais haviam pago.

A Country Garden jura que 80% de seus apartamentos foram vendidos a compradores de mais de 20 países, mas em uma viagem do jornalista do “The New York Times”, a Forest City parecia abandonada.


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Exército de censores esconde falência da economia chinesa

Até na China se perguntam se o país beira o colapso
Até na China se perguntam se o país beira o colapso
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Um artigo do respeitado economista Zhao Jian foi apagado pelos censores algumas horas após ser publicado.

O conteúdo parecia anódino, mas, para um funcionário do Partido Comunista estava cheio de ideias perigosas.

Zhao comentou que o governo não estimulava a economia em crise e a incerteza “envolve os corações das pessoas”, segundo “O Estado de S.Paulo”.

Um exército de censores da internet expurga rotineiramente as postagens que não afinam com o ditador Xi Jinping e abafa os debates sobre a economia.

Acadêmicos e especialistas são silenciados, dados que deveriam estar disponíveis desaparecem do acesso público, a já limitada liberdade de opinião é ainda mais cerceada e os investidores não sabem o que fazer.

Nesse contexto, a censura do artigo de Zhao provou que ele tinha razão, comentou “The Economist”.

Os dados oficiais na China sempre foram falseados. Economistas há muito reclamam que o Escritório Nacional de Estatística (NBS) usa metodologias enigmáticas.

Os dados mais recentes sobre a balança de capitais da China foram tão contraditórios que o Tesouro dos EUA pediu a Pequim esclarecer os números. E a resposta socialista só confundiu ainda mais as coisas.

Obras paradas sinalizam crise das inchadas construtoras
Obras paradas sinalizam crise das inchadas construtoras
As bolsas de valores da China não publicam mais os vitais dados diários de fluxos de capital, que agora só aparecem trimestralmente.

E ainda assim não batem com a experiência de empresas e investidores locais.

Os números do PIB são risíveis, diz Logan Wright, do Rhodium Group, empresa de consultoria, “pararam de ter qualquer semelhança com a realidade econômica”, disse.

A constante distorção oficial obscurece as notícias que envergonham o governo.

Um professor da Universidade de Pequim apontou que 16 milhões de jovens sem emprego foram suprimidos nas estatísticas de desemprego porque se fossem computados a taxa de subemprego dos jovens superaria o 46%, número intolerável para Xi.

O governo diz que ninguém mais vive na pobreza absoluta na China, mas ninguém ousa dizer o que pensa, e que é bem diverso do dogma oficial.

De 20 a 30 milhões de lares são vítimas da crise imobiliária porque pagaram por apartamentos que nunca foram concluídos, e poucos economistas tem coragem de investigar a sorte desses milhões de enganados.

Jornalistas e comentaristas que abordaram tópicos sensíveis foram presos. Até hoje se oculta o verdadeiro número de mortes por Covid-19 e o exército de repressores maoístas tranca a discussão.

Os especialistas pró-governo mais ardorosos são silenciados se desentoam da instrução oficial.

A mídia só pode difundir o que o ditador quer. Charge do  The New York Times
A mídia só pode difundir o que o ditador quer. Charge do  The New York Times
Hu Xijin, um jornalista nacionalista, elogiou as diretrizes do alto escalão do Partido Comunista, mas suas interpretações irritaram um hierarca e foram excluídas das redes sociais.

Os empresários estrangeiros reclamam que as autoridades socialistas só fornecem dados vagos e estereotipados.

Segundo Huang Yanzhong, da Seton Hall University, dos EUA, o contato com estrangeiros pode representar um risco para a população local.

Os jornalistas estrangeiros que retornaram à China após a pandemia passaram a ser vigiados de perto.

Em Hefei, as grandes empresas foram instruídas a não falar com a imprensa. Alguns diplomatas receberam a mesma instrução.

Empresas como a Wind pararam de fornecer informações aos usuários fora da China e a Qichacha, empresa de inteligência corporativa que publica dados de falências, está inacessível no exterior.

Xangai, o centro financeiro da China, proibiu a transferência para o exterior de qualquer informação sobre preços ou tendências de mercado. Dados oficiais da produção industrial começaram a rarear ou desaparecer, diz Wright.

O acesso às universidades chinesas se tornou mais limitado, e até há universidades fechadas desde o Covid.

Censura espiona todas as comunicações privadas
Censura espiona todas as comunicações privadas
Os estrangeiros precisam de permissão prévia para pisar nesses campi após a pandemia.

Xi impôs que as universidades passassem a fazer referência explícita à sua lealdade ao Partido Comunista, como parte da “educação socialista com características chinesas”.

A ausência de liberdade acadêmica se aproxima à Revolução Cultural, o período de fanatismo maoísta que eliminou os intelectuais, diz Sun Peidong da Universidade Cornell.

Professores talentosos tentam passar suas ideias críticas sob um invólucro politicamente correto, mas só conseguem inserir alguns grãos de areia crítica em longos e vácuos relatórios de gosto oficial. Devem omitir qualquer análise das políticas do governo central.

Outro resultado foi criar um sistema de espionagem dos professores, da mídia e dos think-tanks.

Jornalistas, pesquisadores e economistas devem escrever relatórios de “referência interna”, ou neican em chinês, do gosto do governo.

Acadêmicos e jornalistas vivem uma vida dupla, produzindo por baixo artigos explosivos sobre empresas poluidoras ou autoridades corruptas, e por cima elaboram relatórios para as autoridades socialistas cheios de bobagens bajuladoras.

Sob Xi, os think-tanks independentes fecharam e os submissos se multiplicaram.

Ninguém  pode falar a realidade
Ninguém  pode falar a realidade
“Think-tanks com características chinesas” criados pelo sistema triplicaram em número. Os relatórios “neican” lisonjeiam as autoridades apresentando a realidade com um viés otimista.

Os serviços de segurança comunista executam operações massivas de vigilância, rastreando pessoas, bens e opiniões expressas por cidadãos comuns.

Assim, ninguém fora dos antros de poder entende o que Xi quer e manda fazer.

De modo inevitável, a economia se deteriora, a burocracia é cada vez mais ideológica e comunista e a escassez de informações é asfixiante.

O gigante chinês afunda num abismo de escuridão planejada que conduz às piores catástrofes.

Mas, desta vez poderá arrastar a economia mundial.



quarta-feira, 10 de abril de 2024

Falências chinesas terao efeitos dominó no mundo?

Tribunal de Hong Kong ordenou liquidação da Evergrande com colossal dívida
Tribunal de Hong Kong ordenou liquidação da Evergrande com colossal dívida
Luis Dufaur
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Um tribunal de Hong Kong determinou a liquidação da endividada gigante imobiliária chinesa Evergrande abrindo um longo e intrincado processo de repercussão universal.

Os débitos da Evergrande chegam a US$ 330 bilhões. A maior parte dos ativos da companhia estão na China continental onde as decisões da Justiça dependem do Partido Comunista Chinês (PCCh) que decide se valem ou não.

A juíza do caso, Linda Chan já concedera à Evergrande sete adiamentos para negociar um acordo com seus credores, mas a empresa que acreditava ter as costas aquecidas pelo PCCh, fazia caso omisso. A final a juíza deu um basta.

Minutos após a liquidação, as ações da Evergrande caíram quase 21%, arrastando para baixo subsidiárias de veículos elétricos (-18,2%) e de administração de propriedades (-2,5%).

O processo promete se enrolar, mas ainda assim a queda da cotação irá para abaixo seguindo as vicissitudes do caso nos tribunais e os arbítrios do PCCh, órgão supremo do julgamento.

Pouparam tudo para ter uma casa e agora Evergrande está falida
Pouparam tudo para ter uma casa e agora Evergrande está falida
O tribunal de Hong Kong nomeou a consultoria norte-americana Alvarez & Marsal para a liquidação da Evergrande, atendendo a um grupo de credores.

O CEO da Evergrande, Shawn Siu, prometeu “cooperar” com os liquidantes, mas deu a entender que levantaria todos os obstáculos legais possíveis.

Siu disse que a ordem afeta só o braço do grupo listado em Hong Kong, responsável de parte minúscula da Torre de Babel das dívidas da Evergrande.

Acrescentou que as imensas operações do conglomerado “permanecem intactas” na China continental.

A afirmação é enganosa, pois se multiplicam as denúncias de incontáveis construções há muito paralisadas no continente.

A Evergrande viveu dos subsídios do regime, mas agora esse diz querer voltar ao “comunismo originário” de Mao Tsé-tung, e teria fechado a torneira do dinheiro às empresas que outrora promovia com imensa largueza.

O jornal Standard, de Hong Kong, diz da ordem judicial que, seus “efeitos psicológicos podem acelerar a crise do mercado imobiliário”, e que pelo menos três outras incorporadoras chinesas já passaram por processos semelhantes.

Propriedade é incompatível com comunismo
Propriedade é incompatível com comunismo
A Evergrande está sediada em Cantão onde está protegida dos processos de liquidação iniciados em Hong Kong. Então pode rir da Justiça de Hong Kong, mas treme diante do retorno ao comunismo adotado por Pequim.

O grupo hoje é a principal face visível da crise imobiliária na China, que mergulha de uma em nova crise.

Seu fundador e presidente, Xu Jiayin, está em prisão domiciliar por “suspeita de atividades ilegais”. Mais uma faca nas mãos dos algozes do PCCh.



quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Descalabro chinês fruto do controle da natalidade

Grandes prédios inconclusos é comum na China em crise
Grandes prédios inconclusos é comum na China em crise
Luis Dufaur
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A China, badalada superpotência econômica, de fato titubeia a ponto de fazer temer um desabamento de efeito mundial que inauguraria o pior dos mundos econômicos, observou o Premio Nobel de Economia Paul Krugman, habitual companheiro de estrada das forças de esquerda, no “The New York Times”.

A monstruosa bolha chinesa composta de ações e imóveis estourou deixando bancos em crise, empresas imersas em dívidas e estagnação econômica. Algo semelhante experimentou o Japão no fim dos anos 80, compara Krugman.

A diferencia mais importante desses declínios é demográfica. Japão sofreu pela baixa fertilidade e diminuição da população economicamente ativa.

Mas a economia da China, que também padece por falta de jovens trabalhadores em decorrência de uma ferrenha política de controle da natalidade, encara um horizonte muito pior.

Sua economia está extremamente desequilibrada, a demanda de consumo caiu demais e sobreviveu pelo inchaço dirigista do setor imobiliário hipertrofiado agora colapsado.

E o pior é que a população economicamente ativa está diminuindo.

O comunismo chinês desintegrou a coesão social, contrariamente ao Japão, e não consegue administrar a decadência e o sofrimento massivo criador de instabilidade social.

Igualitarismo comunista exige empobrecer classes médias
Igualitarismo comunista exige empobrecer classes médias
Pequim tem um regime autoritário errático e não é capaz de pôr ordem no país sem recorrer à violência repressiva.

O índice de desemprego entre jovens na China é muito maior do que o japonês em todos os tempos.

Portanto, economicamente a China não será como o Japão.

Provavelmente terá um afundamento muito pior.

E o mundo apanhará repercussões negativas insuspeitadas para quem se iludiu com a fachada econômica mantida até há pouco pela ditadura socialista chinesa.


quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Torre de Babel de dívidas impagáveis esmaga pobres

Prédios inconclusos em Chengdu, corrupção e má qualidade são algumas causas da dívida interna recorde mundial
Prédios inconclusos em Chengdu: corrupção e má qualidade
são algumas causas da dívida interna recorde mundial
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A economia da China, que emprestou quase US$ 1 trilhão para cerca de 150 países se assemelha a uma Torre de Babel, não feita de tijolos, mas de baralho, porque elevou suas vertiginosas dívidas em dinheiro e títulos para agora bater o recorde planetário.

Segundo o “The New York Times” a contabilidade de Pequim é uma bomba de dívidas. Especialmente as contraídas em casa: trilhões de dólares devidos pelos governos locais – sem incluir as dívidas de seus afiliados – e pelas incorporações imobiliárias.

O sintoma que denuncia essa bolha é que Pequim não quer cancelar grandes dívidas contraídas por países pobres.

A “generosidade” dos investimentos e empréstimos chineses obedece a um plano de conquista mundial não confessado. Mas envolvem números que são de virar a cabeça sobretudo dos países menos desenvolvidos ou pobres: de ali sua expansão.

Quando a Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, visitou recentemente Pequim, não conseguiu que a China coopere em afrouxar o enforcamento por dívidas dos países de baixa renda.

O sistema bancário controlado pelo Estado chinês não aceita perdas por empréstimos estrangeiros porque está tendo perdas muito maiores em empréstimos dentro da China.

A 'dívida oculta' de Pequim atingiria US$ 10 trilhões segundo The Economic Times
A 'dívida oculta' de Pequim atingiria US$ 10 trilhões segundo The Economic Times
Esses são imensos, mas é difícil conhecer exatamente seu montante porque o dirigismo socialista chinês dissimula os dados.

Pesquisadores do banco JPMorgan Chase calcularam em junho de 2023 que a dívida total dentro da China (incluindo famílias, empresas e governo) havia atingido 282% do produto interno bruto (PIB) anual do país.

Volume que falando em números vermelhos punha o regime comunista acima das economias do mundo todo.

O notável é a velocidade com que essa dívida se acumula em relação ao tamanho da economia. O forte aumento da dívida da China quase triplica seu PIB e é cada vez mais difícil de controlar.

Os empréstimos chineses a países em desenvolvimento encandilam os mais pobres, mas é pequeno em relação à dívida doméstica. Ainda assim, a China reluta em flexibilizar o tratamento dos inadimplentes.

Nas redes sociais chinesas, viralizam periodicamente as reclamações de que os bancos deveriam ter emprestado o dinheiro a famílias e regiões pobres em casa, não no exterior.

O setor imobiliário é o mais afetado. Várias dezenas de incorporadoras tomaram dinheiro de estrangeiros e deram calote porque estavam tentando pagar dívidas muito maiores dentro da China.

Chineses protestam contra inademplencia dos bancos menores
Chineses protestam contra inadimplência dos bancos menores
Muitas cidades e províncias se jogaram a contratar irrefletidamente empréstimos gigantes para cumprir o plano quinquenal, tranquilizar os chefes de Pequim e seduzir a população local.

Depois usaram o dinheiro para cobrir despesas, pagar bolsas, construir estradas, pontes, parques públicos e outras infraestruturas para contentar a população.

Os governos locais também coletavam dinheiro arrendando terrenos estatais para construtoras. Mas essas estão falindo e derrubando a receita dos governos locais. As afiliadas locais de financiamento ‘compraram’ até terra, que só pertence ao governo, mas não podem mais pagar.

E a dívida se acumula. A Fitch Ratings, agência de classificação de crédito, estimou que os governos locais amassaram dívidas equivalentes a cerca de 30% da produção econômica anual da China.

Os funcionários socialistas passaram da conta contraindo dívidas que não geram retornos suficientes. Agora não podem cumprir com seus credores, maioritariamente populares que com ingentes esforços tentam comprar uma moradia, que em muitos casos ficou inconclusa.

Num efeito dominó tampouco são atendidos os serviços públicos, de saúde ou aposentadorias.

O governo central marxista concedeu imensos créditos a países de baixa renda, pensados como instrumento de conquista. Agora, muitos desses países, como Sri Lanka, Paquistão e Suriname, estão agoniados pelas dificuldades para devolver.

Pagar dívida impagável a China gera miséria e revoltas no Sri Lanka
Pagar dívida impagável a China gera miséria e revoltas no Sri Lanka
Se não for feito um esforço de bom senso para reduzir essas dívidas, muitos governos mais pobres do mundo desviarão pesadamente dinheiro indispensável para escolas, clínicas e outros serviços.

Bradley Parks, diretor executivo da AidData na William & Mary, uma universidade em Williamsburg, Virgínia, disse:

“Os maiores perdedores acabarão sendo as pessoas comuns do mundo em desenvolvimento para as quais são negados serviços públicos básicos, porque seus governos estão sobrecarregados com dívidas insustentáveis”.

É assim que os amos comunistas de Pequim nos prometem fabulosos empréstimos e investimentos: para nos passar a corda no pescoço e nos enforcar.


Mas lá dentro, o castelo de baralho ameaça desabar. E subiu mais alto que a Torre de Babel!


quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Grandes empresários fogem da China

Empresários fogem do colapso económico chinê
Empresários fogem do colapso econômico-ideológico chinês
Luis Dufaur
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Tiveram uma aparição fulgurante e se anotaram entre os maiores empresários do mundo idolatrados pelo público chinês, adorados pelo governo e cortejados por investidores estrangeiros.

Transformaram a economia chinesa em uma potência com apoio decisivo do Partido Comunista Chinês, do qual são membros como condição para progredir.

Mas agora, esses magnatas viraram os antipatizados numa economia que retorna ao “comunismo originário” sob a batuta implacável do ditador Xi Jinping, segundo longa e documentada reportagem do “The New York Times”.

O governo socialista reprime as empresas, a economia enfraquece, e os bilionários abandonam suas empresas ou fogem do país.

“The New York Times”.  fornece o exemplo de dois dos mais ricos empresários da China, o casal Pan Shiyi e Zhang Xin, que renunciaram a seu império imobiliário: a Soho China.

Ambos já haviam se mudado para os EUA e tentavam administrar suas empresas com ligações noturnas para a China.

O casal de empresários chineses Pan Shiyi (esq.) e Zhang Xin (dir.) renunciou a seu império imobiliário
O casal de empresários chineses Pan Shiyi (esq.) e Zhang Xin (dir.)
renunciou a seu império imobiliário
Mas ficou difícil e as ações do Soho China perderam mais da metade de seu valor.

Eles representaram o modelo melhor sucedido de ascensão da pobreza à riqueza e foram uma bandeira inspiradora para milhões que queriam sair da miséria.

Nascidos em famílias pobres começaram trabalhando no operário até abrir negócios imobiliários na ilha de Hainan, no extremo sul da China.

Trouxeram arquitetos famosos do Ocidente e criaram edifícios com fachadas curvas, mas minimalistas.

A época lhes foi favorável. Deng Xiaoping continuou a estratagema concebida por Mao Tse Tung para fazer do comunismo chinês a maior potência econômica da Terra.

Recorreu a empresários após a devastação da Revolução Cultural, introduziu a China na Organização Mundial do Comércio e fez do país o maior exportador mundial. A estratagema foi continuada e ampliada por seus sucessores.

Até que Xi Jinping, o ditador comunista desde 2012, decidiu voltar para uma sociedade autoritária e estatista com precedência sobre o crescimento econômico.

Os líderes empresariais e ativistas de direitos humanos que se opuseram ao estrangulamento do setor privado foram presos.

Os empresários muito ricos deixaram de ser estrelas, mas suspeitos de criminosos.

Jack Ma ficou meses desaparecido
Jack Ma ficou meses desaparecido
Jack Ma, o cofundador do Alibaba que dominou o setor de comércio eletrônico da China foi encarcerado meses, dizem 'desaparecido', numa prisão de alta segurança e renunciou à direção da empresa.

O mesmo fez Colin Huang, fundador da Pinduoduo, rival do Alibaba.

Zhang Yiming, fundador da ByteDance, empresa controladora do TikTok, entregou o cargo supremo.

Xangai foi bloqueada alegando uma draconiana estratégia. Zhou Hang, proeminente capitalista de risco fugiu para Vancouver, Colúmbia Britânica, onde denuncia as políticas atuais da China, narra “The New York Times”.

Soho China foi devassada pela polícia e repetidamente acusada e multada em quase US$ 30 milhões.

Os golpes do governo contra o setor imobiliário e os suspeitos bloqueios pelo “zero COVID” fizeram cambalear todo o mercado imobiliário.

Os investimentos em Pequim e Xangai de Soho China caíram 80% e seus diretores deixaram de responder a ligações e mensagens de texto.

Xi Jinping quer uma sociedade totalitária dirigida pelo estado
Xi Jinping quer uma sociedade totalitária dirigida pelo estado
Pan e Zhang, após muitas intrigas, renunciaram quando o Partido Comunista Chinês preparava um novo congresso nacional que daria a Xi um terceiro mandato de cinco anos e reforçaria o controle do setor privado.

Mas a economia da China está em queda livre e as tensões com os EUA são altas.

Para muitos chineses, a habitação era o investimento mais importante, respondendo por dois terços da riqueza das famílias. E o casal atendia aos mais ricos da elite da China.

Pan e Zhang eram os rostos de uma nova geração de líderes empresariais chineses sofisticados e cosmopolitas. E isso haveria de perde-los ante o comunismo de Xi.

Na mídia social Weibo, Pan tinha mais de 18 milhões de seguidores. Zhang foi uma palestrante requisitada no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

Mas Xi iniciou sua campanha de “prosperidade comum” para que empresas e magnatas compartilhem sua riqueza para promover a igualdade, valor supremo no comunismo.

Xi exigiu de empresas e empresários privados lealdade política ao Partido Comunista.

Ren Zhiqiang, rico promotor imobiliário e amigo de Pan, criticou Xi e por isso foi condenado a 18 anos de prisão.

Populares aplicaram em massa nas imobiliária que hoje caem nas bolsas chinesas
Populares aplicaram em massa nas imobiliária que hoje caem nas bolsas chinesas
Outros empresários foram silenciados nas redes sociais, prossegue “The New York Times”.  

Isso faz parte da evolução do Partido Comunista”, disse Drew Thompson, pesquisador visitante da Escola de Políticas Públicas Lee Kuan Yew da Universidade Nacional de Cingapura.

“Empreendedores privados, pessoas ricas e de alto perfil, são cada vez mais incompatíveis com a ‘prosperidade comum’ de Xi Jinping”.

O atual modelo chinês totalitário arruína a economia que ameaça arrastar na queda à economia mundial, enquanto Xi parece visar uma guerra com os EUA pelo Taiwan que sepultaria todo sonho de progresso universal.

Compreende-se, então, a razão da fuga dos líderes econômicos que ainda é tida como a 2ª maior economia mundial.


quarta-feira, 27 de julho de 2022

Colapso econômico chinês pode alastrar o mundo

Polícia de Shangai procura quem foge do lockdown
Polícia de Shangai procura quem foge do lockdown
Luis Dufaur
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O Partido Comunista da China pôs sua economia em perigo com uma fantasiosa “política de zero covid” que congelou 200 milhões de pessoas sob medidas anti-pandêmicas, analisou “The Economist”

Muitos dormem no chão das fábricas para continuar trabalhando, mas a produção industrial caiu e China crescerá menos rápido que os EUA pela primeira vez desde 1990.

As vacinas ocidentais que seriam a solução para o COVID são proibidas, e a política de zero covid promete continuar em 2023. Proibido criticar! É sabotagem e ataque direto ao ditador Xi Jinping.

Assim não se vê como possa ser debelada a COVID.

O segundo problema e mais importante para Xi na sua política econômica é ideológico. Seus objetivos são coerentes com o comunismo: combater a desigualdade, os gigantes econômicos e a dívida.

Quer também garantir que a China domine as novas tecnologias e seja fortalecida contra as sanções ocidentais que, aliás não existem, mas poderiam existir em caso de guerra.

Xi expande a parte menos produtiva da economia – a estatal – e golpeia o setor privado com multas, regulamentações e expurgos.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Estrangeiros fogem de Xangai e Pequim pode ficar engessada

Prateleiras vazias e fábricas paradas economia cotiaidna da China
Estrangeiros migram, prateleiras vazias e fábricas paradas:
economia cotidiana na China
Luis Dufaur
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Por volta da metade dos estrangeiros que moram em Xangai se sentem expulsos pelas ditatoriais normas socialistas contra o Covid-19 e pensam abandonar a cidade, revelou reportagem de “China in focus”.

Veja: Fábricas param e dezenas de milhões ficam confinados


Em abril uma enquete encomendada pelo Hong-Kong Focus entrevistou 950 estrangeiros que vivem na cidade e calculou que 48% deles abandonarão a cidade em um ano e 37% pensa nessa opção.

Em Xangai vivem 215.000 estrangeiros 55% dos quais têm algum tipo de Master constituindo parte vital da cúpula diretiva das empresas radicadas na metrópole.

O governo socialista flexibilizou as restrições pela pandemia para as empresas estrangeiras. Mas essas dizem que encontram muita dificuldade para conseguir novos funcionários por causa das ordens de confinamento na cidade.

Segundo o Instituto de Finanças Internacionais os inversores estrangeiros estão retirando seus capitais da China num ritmo sem precedentes. Não houve retiradas comparáveis em outros mercados prejudicados pela pandemia.

A gravidade desta fuga provém do fato que Xangai é o centro financeiro da China.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Fábricas param
e dezenas de milhões ficam confinados

Policia força família a praticar quarentena
Policia força família a praticar quarentena
Luis Dufaur
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A incógnita, a fome, a paralisia econômica e os distúrbios populares se misturam em doses caóticas e inexplicadas na China.

No início da pandemia nesse país, os anúncios oficiais falaram de um número de vítimas em extremo reduzido. Algo estranho no país que foi o grande foco virótico para a Terra toda.

Porém, nas últimas semanas, enquanto no mundo a pandemia está sendo reduzida à mínima expansão, ela explode na China, notadamente em Xangai, a área urbana mais densa do país e a cidade mais populosa do mundo, com uma estimativa de mais de 26 milhões de habitantes.

As medidas de confinamento contra a doença estão sendo tão drásticas que paralisaram a economia da cidade mais rica do país-continente.

Na área industrial a crise atingiu a corrente de peças para carros e produtos eletrônicos no mundo, e provocou retardamentos nos portos, fechamentos de fábricas e atrasos no transporte marítimo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Xi Jinping manda o “retorno ao comunismo originário”

Xi pune a acumulação de capitais e quer voltar ao comunismo de Mao
Xi pune a acumulação de capitais e quer voltar ao comunismo de Mao
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Xi Jinping decreta fim do “capitalismo” chinês



Até que Xi Jinping assumiu a chefia do socialismo chinês e decretou que a época do “capitalismo” acabou. A China, segundo ele, está grande o suficiente para acabar com EUA e voltar ao “socialismo original”.

Então viu-se que o vermelho de Evergrande superava os 3oo bilhões de dólares e só dispunha de 15 bilhões no caixa.

Compõem esse imenso buraco 150 bilhões que deve pagar a curto prazo e, obviamente, não consegue. Por isso vem incumprindo sistematicamente todos os recentes prazos. E mais recentemente deixou de cotar na Bolsa.

Inversores populares chineses rodearam as sedes de Evergrande pedindo a devolução do dinheiro ou o pagamento com apartamentos ou propriedades.

O endividamento de Evergrande (306 bilhões) equivale a todo o PIB da Africa do Sul (302 bilhões), e supera a dívida total da Rússia (257 bilhões).

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Xi Jinping decreta fim do “capitalismo” chinês

Mao Tsé Tung quis fazer da China a maior potência mundial, mas fracassou. Precisou apelar aos EUA e às grandes economias mundiais.
Mao Tsé Tung quis fazer da China a maior potência mundial, mas fracassou.
Precisou apelar aos EUA e às grandes economias mundiais.
Luis Dufaur
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O “milagre económico da China” está sendo revelado em sua artificialidade pela crise da gigantesca empresa Evergrande e outras construtoras que cessaram os pagamentos.

O mais preocupante do caso de Evergrande é que é apenas a ponta de um iceberg de dimensões assustadoras: a própria coluna da economia chinesa está abalada com graves perigos de replicas mundiais.

O progresso da economia foi uma alavanca da ditadura do Partido Comunista chinês (PCCh) para manter satisfeito o povo. A Evergrande é a segunda maior construtora, e uma dos maiores instrumentos do crescimento econômico chinês dos últimos anos.

Mas, agora, todo o dinheiro investido ao longo de décadas com esse fim parece ter desaparecido e a cólera popular pode ser incontrolável.

Um revelador informe especial divulgado em Ocidente pelo jornal “The Epoch Times” desvendou um panorama que a mídia ocidental não acompanha.

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Fábricas paradas, racionamento alimentar, blackouts: crise económica planetária vem da China

Onda de blecautes paraliza pequena indústria chinesa
Onda de blecautes paralisa pequena indústria chinesa
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Pequenas empresas chinesas estão recorrendo a geradores de energia a diesel e temem que a insuficiência de carvão interrompa a geração de energia no inverno que se aproxima no hemisfério norte.

Pequim corre para disponibilizar mais carvão a três províncias: Liaoning, Heilongjiang e Jilin, que abrigam mais de 110 milhões de habitantes num clima muito oscilante com duros invernos.

Gao Lai, que administra uma lavanderia industrial em Shenyang, capital de Liaoning, ligou um gerador que consome diesel, mas diz: “Só podemos pagar por quatro dias, mas está informado que durará mais tempo, os custos são excessivos, não podemos sobreviver”, divulgou Reuters.

A escassez de carvão destinado às termoelétricas que produzem cerca de dois terços da energia na China fez que as cotações na Bolsa de Commodities de Zhengzhou atinjam altas históricas e os dados oficiais apontam uma contração da atividade industrial.

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Milagre econômico chinês deu em terremoto financeiro mundial

Projetos concebidos sem relação com a realidade
Projetos sem relação com a realidade presagiam terremoto financeiro
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O editor de economia da BBC, Robert Peston, vem investigando como a desaceleração econômica da China pode levar a uma 'terceira onda' da crise econômica que abalou o mundo em 2008, noticiou G1.

A cidade chinesa de Wuhan é um exemplo: cresceu mais do que qualquer outra cidade do país nas últimas três décadas.

Mas hoje é o símbolo que o “milagre” econômico chinês beira o fim com sério risco para os mercados mundiais.

O prefeito de Wuhan, Tang Liangzhi, gasta quase R$ 800 bilhões na tentativa de transformar a cidade – 10 milhões de habitantes – querendo construir uma megametrópole que dispute com Xangai o segundo lugar entre as cidades chinesas.

Gigante chinesa ameaça desabar e o mundo e o Brasil podem ser afetados



Em Wuhan se constroem centenas de edifícios residenciais, anéis viários, pontes, ferrovias, um sistema de metrô e um aeroporto internacional, entre outras coisas mastodônticas.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Da China: sinais de terremoto financeiro mundial

Pequim intervem mercados tecnológicos e faz tremer o mundo
Pequim intervém mercados tecnológicos e faz tremer o mundo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
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Pequim passou a intervir rudemente em diferentes mercados, como os de tecnologia e educação, radicalizando o controle socialista das grandes empresas que enriqueceram a China nas últimas décadas.

Nessas décadas que começaram com a viagem entreguista do presidente americano Richard Nixon, que bancava de conservador, os investimentos americanos, ocidentais e de países capitalistas do Oriente, reergueram a China, miserabilizada pelas reformas de base do líder marxista Mao Tsé Tung.

Nelas o governo comunista tolerou a competição das empresas que surgiram para produzir para Ocidente e que visavam ganhar o mercado nascente, inovar e destruir a concorrência, escreveu Rodrigo Zeidan, Professor da New York University Shanghai (China) na “Folha de S.Paulo”.

Porém, esse período otimista está sendo abalado por Xi Jinping. Esse voltou a agitar a bandeira vermelho tijolo do marxismo estatista e igualitário, sem fornecer razões, gerando uma incerteza corrosiva das pirâmides financeiras e industriais, aliás de mal explicada consistência.

Xi promete a vitória da corrente exacerbadamente nacionalista e marxista que comanda dentro do Partido Comunista Chinês com um retorno ao “socialismo raiz”.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Se a bolha chinesa explodir,
nem o Brasil sairá ileso

Se a bolha chinesa explodir até os EUA sofrerão o impacto.
Se a bolha chinesa explodir até os EUA sofrerão o impacto.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Numa economia do tamanho da Grécia, o pior dos cenários ocasionaria um abalo que poderia ser assimilado.

Porém, caso as negras perspectivas na China se confirmem, dificilmente algum país do mundo ficará ileso.

A crise da China interessa sobremaneira ao Brasil, considerado há muito tempo pelos investidores como um “derivativo da China” por sua quase dependência comercial com ela, consolidada no período petista.

O Brasil ficou vendendo suas matérias-primas para a indústria chinesa, fechando as fábricas nacionais e importando manufaturas de todo tipo outrora fabricadas no país.

À dependência da China, forjada em larga medida pelos governos de Lula e Dilma, se somam os incomensuráveis problemas internos que se avolumaram no mesmo período como a recessão e o desemprego.

Para O Estado de S.Paulo, o Brasil assumiu a atitude de “dependente da China como um país colonial depende da metrópole”.