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quarta-feira, 12 de abril de 2023

“Política do filho único” deixou China à beira da catástrofe

Os altos índices de suicídio feminino estão ligados aos abortos forçados. Mulher tenta se suicidar em Kunming.
Os altos índices de suicídio feminino estão ligados aos abortos forçados.
Mulher tenta se suicidar em Kunming.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A diminuição no número de novos trabalhadores está tornando impossível manter as gerações que se retiram do trabalho.

As vagas não estão sendo preenchidas por falta de mão-de-obra e a economia treme. E o desequilíbrio na proporção entre homens e mulheres provoca toda espécie de atrocidades: compra e venda de mulheres, inclusive no exterior, sodomia, etc.

Uma parte do Partido Comunista resiste à mudança, pois se enriqueceu com propinas e subornos arrancados dos pais para passar por cima da lei, fazendo vistas grossas para as crianças “ilegais”.

A nova política fixa um limite máximo de duas crianças por casal, e o largo setor corrupto do Partido ainda poderá obter abundantes retornos imorais.

O dirigismo até no número de filhos deixou China à beira da catástrofe.
“Se querem ter um filho ou dois, eles terão que tirar uma licença para cada um, pois do contrário sofrerão coerção, a menos que sejam suficientemente ricos para ‘passar por cima dos limites’”, explicou Reggie Littlejohn, fundador de Women’s Rights Without Frontiers, um grupo baseado em San José, na Califórnia, que faz campanha contra o aborto forçado e a seleção por sexo das crianças na China.

Os pobres serão os que mais continuarão sofrendo, mas não terão ao seu lado os abandeirados dos pobres, que se exibem no Ocidente contra os ricos “capitalistas aquecedores do planeta”!

As perspectivas não são, pois, muito otimistas. Pelo contrário, deve-se temer a continuação dos mesmos procedimentos, com uma ligeira mitigação.

Em 2005, o advogado Chen Guangcheng processou as autoridades por causa dessa política, mas acabou sendo jogado durante anos num cárcere e depois condenado a prisão domiciliar.

Tendo ficado cego, em 2012 ele fugiu do controle policial de sua casa e se refugiou na embaixada dos EUA. Hoje ensina na Universidade Católica dos EUA.

Cheng explica que a violência do sistema criou um clima de medo e destruiu o respeito tradicional chinês pela vida, venerada até pelo paganismo durante milênios.

Feng Jianmei junto a seu filho abortado pela violência da política oficial
Feng Jianmei junto a seu filho abortado pela violência da política oficial
Os slogans oficiais do planejamento familiar são cruamente claros: “Mais vale ter rios de sangue do que nascimentos em excesso”.

Agindo assim, o regime socialista degrada mentalmente o povo. “Pense – diz Chen –, não tendo as pessoas controle sequer do próprio corpo, não podem proteger seu filho”.

Em 2012, a opinião pública mundial ficou estarrecida com as fotos de Feng Jianmei, deitada junto ao cadáver de seu bebê de sete meses após um aborto forçado.

As “autoridades do povo” exigiram como condição para ela ter um segundo filho, uma propina equivalente a 6.300 dólares, mas a mãe não tinha como pagar.

O marido de Feng conta que sua esposa ficou depressiva e que sua filhinha perguntava onde estava o irmãozinho. “Só podíamos lhe dizer que estava no Céu. A menina queria saber como é o Céu e nós não sabíamos”.

No Ocidente, grandes porta-vozes do movimento ambientalista socialista, comodamente instalados em governos, organismos internacionais e cátedras eclesiásticas, apregoam uma drástica redução da humanidade com o falso pretexto de evitar um inexistente “aquecimento global”.

Que o horrível exemplo chinês, que não lhes é desconhecido, sirva para afastar esse demônio inimigo da vida e do gênero humano.


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

China não desistiu do controle totalitário dos nascimentos

A enganosa propaganda oficial encobre dramas e horrores sociais incomensuráveis
A enganosa propaganda oficial encobre
dramas e horrores sociais incomensuráveis




O Partido Comunista chinês anunciou o fim da ditatorial e inumana “política do filho único” no início de 2016.

Essa política ditatorial e cruel só autorizava um filho por casal. Aplicada durante 35 anos, seus danos continuarão a se fazer sentir durante décadas.

Procura-se porém implantar com variantes essa desastrosa política no Ocidente, sob a alegação ecológica de que a Terra não pode suportar tanta população.

Alguém que não quis dizer seu nome por temor a represálias, conta o seu caso, que é o de muitos milhões de chineses. Sua mulher estava no sétimo mês de gestação de um segundo filho, quando foi arrastada pela polícia até o hospital.

Os enfermeiros disseram-lhe que não podia continuar a gravidez e, ato seguido, quatro ou cinco deles, “como se fosse um porco, segurando suas mãos, pernas e cabeça, injetaram-lhe uma substância no ventre. Nem minha mulher nem eu preenchemos qualquer formulário autorizando”.

Dez horas depois ela deu à luz um menino, que se contorceu e chorou baixinho até morrer. Os médicos da província de Hunan não lhes permitiram levar o corpinho do bebê morto, mas o puseram numa sacola de plástico e lhes disseram para procurar alguém que o enterrasse num morro vizinho. A mãe perdeu a saúde mental.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Inédito: criança pega câncer no pulmão pela poluição

Mãe e filho em Jilin, nordeste da China, onde as escolas foram fechadas pela poluição
Mãe e filho em Jilin, nordeste da China,
onde as escolas foram fechadas pela poluição

Uma menininha contraiu câncer no pulmão que os médicos atribuem à poluição atmosférica na província oriental de Jiangsu, segundo a agência Nova China, citada por “Le Figaro” de Paris.

A doença é raríssima nas crianças e em geral atinge pessoas por volta dos 70 anos, segundo a American Cancer Society.

Os médicos chineses atribuem o caso à poluição atmosférica, um dos tantos flagelos que se abatem sobre a saúde pública da China após políticas econômicas irrefletidas do regime socialista.

A criança, cuja identidade foi protegida com o anonimato, é o ser humano mais jovem atingido por um câncer pulmonar na China.

Segundo o Dr Jie Fengdong, médico de um hospital especializado em oncologia da cidade de Nanquim, a menininha deve ter respirado durante longos períodos poeira e partículas nocivas de origem industrial.

A poluição atmosférica provoca centenas de milhares de mortes prematuras todo ano no país, no maior desinteresse do Partido Comunista chinês e das ONGs verdes mundiais que dizem se preocupar com a qualidade do ar no planeta.

Em trinta anos, o número de decessos por essa causa cresceu em mais de 400%, segundo as cifras sanitárias oficiais. O câncer se transformou na primeira causa de na capital Pequim.

Nessa cidade como nas demais metrópoles chinesas, a densidade de partículas perigosas, como a PM 2,5 que penetra profundamente nos pulmões, atinge regularmente patamares que superam em mais de 4.000% o teto máximo admitido pela Organização Mundial da Saúde — OMS.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Milhares de porcos mortos boiam em rio que fornece "água potável" a Xangai e governo finge não saber por quê

Milhares de carcaças podres boiam em rio que fornece "agua potável" a Xangai

Mais de 13.000 porcos mortos foram retirados nos últimos dias do rio Huangpu, a principal fonte de água potável da metrópole chinesa de Xangai, com mais de 20 milhões de habitantes e o maior centro comercial e financeiro da China. Outras cidades vizinhas também sofrem com o problema.

Mas ninguém sabia – ou se sentia encorajado a – explicar ao certo de onde as carcaças em decomposição provinham, por que os porcos haviam morrido, nem quem os tinha jogado nesse rio, noticiaram o jornal francês “Le Figaro” e o português “O Público”.

A população está assustada com o que pode sair da torneira, uma vez que água para consumo humano é captada no referido rio. As autoridades reforçaram a frequência das análises e garantem que não foi detectado até agora qualquer problema de poluição.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Ditadura comunista quer proibir refeições com palitos para “salvar o planeta”!

Garoto comendo com palitos é mal visto pelo regime
Garoto comendo com palitos é mal visto pelo regime

O governo chinês requinta na hora de subverter os mais entranhados costumes populares. Para disfarçar seus intuitos, ele decidiu agora “salvar o planeta”.

O pesadelo do intervencionismo socialista quer mudar até o modo de comer de todos os cidadãos.

A “revolução cultural” visa suprimir os palitos com os quais os chineses costumam comer há 4.000 anos, informou a revista francesa “Le Point”.

O pretexto do regime marxista se reveste do “verde” ecológico.

Para “salvar o planeta”, a ditadura pretende pôr fim, de modo ecologicamente correto, ao “esbanjamento” de 80 bilhões de palitos utilizados anualmente.

Para a revista americana “Time”, também adepta dos mitos “verdes”, esse “esbanjamento” equivaleria a mais de 20 milhões de árvores abatidas todos os anos.

Os originais e pitorescos palitos usados pelos chineses tornam a China o primeiro consumidor e importador de madeira do planeta.