Repressão em Longnan, província de Gansu |
As autoridades municipais na China estão multiplicando os meios brutais para expropriar cidadãos comuns, noticiou a revista alemã “Der Spiegel”.
Os procedimentos dos funcionários socialistas levaram cidadãos desesperados a se suicidarem. Porém, muitos outros juraram defender suas propriedades com a própria vida.
Perseguições e encontros de arrebentar os nervos são métodos comuns. Os planejadores urbanos comunistas procuram confiscar propriedades também em benefícios próprio.
“Eu tive que ficar olhando enquanto tratores demoliam minha propriedade”, disse o empresário Gu Kui. Centenas de policiais fortemente armados e capangas à paisana apareceram no local, trazendo três ambulâncias como medida de precaução, lembra-se Gu.
Revolta em Zhongshan, Guangdong: açougueiro contra a polícia |
Yang Youde, 56, plantava melões e algodão, e criava peixes, nos arredores de Wuhan. Atualmente o mato toma conta dos seus campos de cultivo, e quase todos os peixes do seu grande lago morreram de fome.
Yang passa a maior parte do tempo defendendo a sua propriedade do confisco. Ele conta que um homem desesperado e a sua mulher atearam fogo a si próprios, e outros se lançaram nos seus lagos e morreram afogados.
Em agosto de 2009 ele apresentou ante a Justiça uma petição contra o confisco da sua fazenda. Foi sua perdição: a polícia arrastou-o para uma das sinistras “prisões negras” da China, onde ele ficou detido por 51 dias.
Treino policial em Hefei |
Agora ele defende sua propriedade com a única coisa que lhe restou: a própria vida, escreve “Der Spiegel”.
A revolta grassa contra o capitalismo estatal chinês ‒ ou comunismo ‒ e o governo central procura moderar as violências temendo que as dezenas de milhares de revoltas populares pontuais se transformem num movimento mais amplo de contestação do regime socialista.
Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas desejaria receber atualizações gratuitas, sem compromisso, no meu Email
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