A rainha espantada com a falta de educação dos diplomatas socialistas. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Alguns comentários simples e distintos da rainha Elizabeth II da Inglaterra abalaram Pequim e encheram os jornais.
Em poucas palavras, a soberana foi despretensiosamente dar apoio moral a uma oficial da polícia de Londres que havia sido destratada pela comitiva do presidente chinês Xi Jinping durante sua visita ao Reino Unido em outubro de 2015.
A oficial é Lucy D'Orsi e o encontro aconteceu no tradicional Garden Party que a rainha oferece nos jardins do palácio de Buckingham, a grande residência real na capital britânica, como informou Yahoo! News.
A oficial foi apresentada pelo protocolo na presença de parentes e conhecidos, além das câmaras da BBC.
Ouvindo que se tratava da responsável pela segurança dos chineses, a qual havia sido ofendida por eles, a rainha comentou distintamente: “Mas que má sorte!
E após ouvir um sucinto relato do acontecido, a soberana se referiu ao tratamento dado pelos chineses ao embaixador britânico como sendo “very rude”: “Eles foram muito mal-educados com o embaixador”.
A cena da rainha falando foi reproduzida na China pela TV BBC World. Mas foi subitamente interrompida, para o público chinês não ouvir o que ela disse.
Dois estilos humanos. Um cristão, luminoso, colorido e cheio de educação. Outro pardacento, tristonho e igualitário: o socialista. |
Mas acabou confessando assim a imensa inferioridade moral do socialo-comunismo.
Com efeito, esse regime, como todos os que professam a metafísica igualitária anticristã, prega a nivelação dos homens, da cultura, da moral e de todas as formas de boa educação.
No que é coerente, pois poucas coisas patenteiam tanto as desigualdades legítimas e harmônicas entre as pessoas quanto as fórmulas da boa educação.
O socialista, o comunista, o igualitário apela por princípio a expressões e gestos grosseiros ou demagógicos, à piada incessante e por vezes imoral, faz questão da linguagem vulgar quando não obscena, ostenta modos primários ou torpes, desrespeita as formalidades, a boa ordem, o bom tom e o bom gosto.
Em suma, procura banir as formas socioculturais de convívio inspiradas pela caridade cristã, impregnadas de doçura, compostura e nobre distinção.
Bastou que a rainha manifestasse suavemente uma censura discreta a esse proceder igualitário para que os líderes do comunismo tremessem no outro lado do mundo, sem conseguirem desfazer a péssima impressão causada pelos seus modos grosseiros.
E assim acabaram reconhecendo que haviam perdido a partida diante da suprema distinção e do mais requintado bom gosto da rainha, frutos vivos ainda hoje da Civilização Cristã.
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