O jornalista Yang Jisheng (foto) acaba de publicar o livro “A Lápide”, de 1.100 páginas revelando como o socialismo chinês matou 36 milhões de pessoas com sucessivas reformas de estrutura e Revolução Cultural.
“Aos 18 anos de idade, eu só comia arroz. Não tinha outro vegetal, nem carne, nem óleo, só arroz o dia inteiro. Meu pai morreu de fome esse ano (...) o controle da informação na China era total.”
Yang estudou o caso 20 anos e se baseia em centenas de fontes e documentos oficiais. Conta casos de famílias que devoravam cadáveres de parentes e pais que mataram seus filhos para se alimentarem. E ainda muitos outros casos pavorosos.
“Rádios e jornais, todos do governo, diziam que o país caminhava para ser uma potência. Ninguém tinha coragem de criticar o governo, após temporadas de expurgos”, disse Yang.
Os populares eram impedidos de pedirem socorro. Os médicos não tinham coragem de falar a verdade e o pessoal morria de fome.
“A Lápide” está proibido na China, mas cópias driblam o bloqueio da censura comunista a través da internet.
Mais informação aqui e excertos parte inicial. (inglês)
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Livro “A Lápide” descreve a espantosa fome provocada pelo marxismo maoísta e é proibido
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