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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Taiwan diz ter arma similar à bomba atômica

Taiwan poderia matar até centenas de milhões de chineses em caso de guerra total
Taiwan poderia matar até centenas de milhões de chineses em caso de ataque total comunista
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Segundo o jornal Diário do Povo, porta-voz habitual do Partido Comunista da China os EUA estariam oferecendo 20 tipos de armas a Taiwan que se destacam pela sua “capacidade assimétrica”, relatou o especialista Gordon G. Chang do Gatestone Institute sediado em New York.

Pequim acha que é impossível Taiwan ter 'capacidades assimétricas', não importando o tipo de armas que receba dos EUA, pela diferença numérica entre os dois lados que é 'avassaladoramente grande'.

“Obviamente Taiwan jamais invadirá a China” salientou You Si-kun, presidente do Legislativo de Taiwan. Porém alertou que “antes da China atacar Taiwan”, essa poderia acionar recursos destrutivos pelos que Pequim “deveria botar as barbas de molho”.

A China comunista revidou comparando os recursos taiwaneses a frágeis ovos. Mas, pelo menos um dos “ovos” de Taiwan poderia matar dezenas de milhões de chineses, talvez mais, e destruir sua grande fonte de energia.

O míssil de cruzeiro hipersônico Yun Feng de Taiwan, nunca confirmado publicamente, atinge alvos a cerca de 1.240 milhas, o suficiente para golpear a capital chinesa ou a Barragem das Três Gargantas, a maior estrutura de contenção de água do planeta.

Estimativas de Pequim calculam que 75 milhões de pessoas morreriam se a barragem das Três Gargantas for atingida
Estimativas de Pequim calculam que 75 milhões de pessoas morreriam
se a barragem das Três Gargantas for atingida
Essa barragem da China contém 39,3 bilhões de metros cúbicos de água do rio Yangtze e está rio acima de uma área habitada por cerca de 400 milhões de pessoas.

Quase 30% da população da China continental, está sob o risco de uma fissura catastrófica na estrutura, que poderia ser causada por um míssil. Então Taiwan possuiria uma arma convencional com o poder destrutivo de uma bomba atômica.

Pequim supera largamente Taiwan em aeronaves de combate e navios de guerra, realçou Richard Fisher, do Centro Internacional de Avaliação e Estratégia ao Gatestone Institute.

Pequim pode convocar milhares de barcaças civis e cerca de 4 mil aviões Boeing e Airbus para transportar o grosso de sua força invasora e de ocupação para Taiwan”.

É claro que Taiwan não possui misseis contra tanto.

Os governos democratas dos EUA, como o de Obama, procuraram até desencorajar Taiwan a desenvolver mísseis para enfrentar a situação, salientou Fisher.

Em 21 de junho, 29 aeronaves, incluídos seis bombardeiros nucleares, da China sobrevoaram a zona de identificação de defesa aérea de Taiwan.

Foi a nona incursão naquele mês que patenteou que “a ameaça militar da autoritária China é a mais grave até agora”, tweetou o ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu.

O sobrevoo de 21 de junho é do tipo considerado hostil.

O Yiung-Feng taiwanês teria uma força destrutiva semelhante a uma bomba atômica
O Yung-Feng taiwanês teria uma força destrutiva semelhante a uma bomba atômica
Imagem artística
“A campanha de intimidação vai se tornando cada vez mais ousada”, ressaltou Fisher ao Gatestone Institute.

Ao que tudo indica, o regime comunista quer ir à guerra. O general Wei Fenghe, Ministro da Defesa da China transmitiram um claro aviso de intenção hostil nesse sentido.

A China tem alvos e Taiwan tem mísseis. Isso se traduz em dissuasão se Taiwan deixar claro que, em nome da defesa da soberania, estaria disposta a causar a morte de centenas de milhões de chineses.

Advertências desse tipo mantiveram a paz na Europa durante a Guerra Fria, apesar da esmagadora vantagem convencional militar da União Soviética em comparação com as das nações da Europa Ocidental.

Por décadas a fio, os políticos taiwaneses relutaram em falar sobre a capacidade da ilha matar chineses em grande escala.

Agora, eles obviamente acreditam que chegou a hora de botar a boca no trombone, e com força total.

Fazer ameaças de infligir incomensuráveis baixas é talvez o derradeiro recurso que Taiwan tem de manter a paz no Leste da Ásia.

Sim, estamos à beira da guerra, conclui Chang.


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