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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Bispo “patriotico” festeja na catedral a fundação do Partido Comunista Chinês

Mons. Lei celebra na catedral de Leshan o nascimento do Partido Comunista Chinês
Mons. Lei celebra na catedral de Leshan o nascimento do Partido Comunista Chinês
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







De modo deprimente o regime marxista chinês que oprime cada vez mais os fiéis católicos, obrigou-os a “ouvir a palavra do Partido, sentir a graça do Partido e seguir o Partido” na festa do 29 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo na catedral da diocese de Leshan (Sichuan).

Essa foi profanada para celebrar o aniversário de nascimento do Partido Comunista Chinês (PCCh) na data em que a Igreja celebra a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.

O ato foi na presença do bispo, Monsenhor Lei Shiyin, e contou com a presença de padres e freiras.

Na realidade, a fundação oficial do Partido de Mao Zedong foi em 1º de julho de 1921 mas a imposição sacrílega parece ter visado achatar mais a Santa Igreja Católica.

Uma fonte católica contatada pela agência AsiaNews explica que na China “não se trata mais de ouvir o Senhor, sentir sua graça e segui-lo. Esta é a raiz da doença da atual Igreja chinesa, é difícil sair da influência de ideologia. A política entrou na Igreja”.

O bispo, Monsenhor Lei é um dos “patrióticos” ordenados sem mandato papal em 2011. E é uma personalidade controversa que mantém uma amante e filhos, como pedem os militantes do Sínodo Alemão.

O Papa Francisco I suspendeu sua excomunhão em 2018, após a assinatura do acordo sino-vaticano sobre a nomeação de bispos. Mais um sinal revelador do verdadeiro conteúdo desse acordo.

Aula para ensinar a cultuar o Partido Comunista Chinês
Aula para ensinar a cultuar o Partido Comunista Chinês
Desde então, a perseguição aos membros da Igreja Católica não cessou, especialmente aos católicos “não oficiais”, que recusam se submeter aos órgãos burocráticos supostamente religiosos controlados pelo Partido.

Desde o acordo, o ditador maoista Xi Jinping persegue todos os grupos religiosos, especialmente aos católicos chineses, lhes cortando cada vez mais a liberdade.

Em 1º de junho publicou “Medidas para a gestão financeira dos locais de culto” e em 1º de março “Medidas administrativas para serviços de informação religiosa na Internet”, mais outros regulamentos para estrangular a quem não serve ao PCCh.

Em fevereiro, a Administração Estatal para Assuntos Religiosos do PCCh, fulminou umas “Medidas Administrativas para o Pessoal Religioso”, um documento escraviza ainda mais o clero, monges, padres, bispos, etc. tornando mais pesado o “Novo Regulamento para Atividades Religiosas”, que obriga os religiosos a aderirem a órgãos “oficiais” se submetendo ao PCCh.


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