Bordados chineses, da Zhuji Fuwei Embroidery Machine Factory |
A concorrência dos bordados feitos à máquina na China prejudicou a indústria nacional e brecou a expansão do emprego em cidades em que a atividade é tradicional, como Ibitinga (SP) e Nova Friburgo (RJ), diz a Abit, associação que reúne a indústria têxtil e de confecção, segundo a “Folha de S.Paulo”.
Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit diz que em 2010 as rendas e bordados importados cresceram 214% em dólares. Segundo ele, cerca de 80% dessas importações vêm da China.
Reginaldo Chohfi, dono da Niazi Chohfi na rua 25 de março, tradicional local de comércio popular na região central de São Paulo, confirma. "Bordado é tudo da China. A indústria nacional não consegue competir", afirmou para a “Folha”.
Segundo ele, de tudo que é vendido na loja, apenas 20% tem origem nacional. "E daqui a pouco não vai ter nada."
Nas lojas e camelôs da região da rua 25 de Março, é comum encontrar caminhos de mesa e tecidos em bordado feito à máquina, estilo que notabilizou
Manoel Alves Lopes, dono da Andreza Bordados, uma das maiores fábricas de Ibitinga, a 347 km de São Paulo, que se intitula a "capital do bordado", diz que a máquina automatizada substituiu a manual, que precisa do comando da bordadeira. Hoje, dos seus 2.000 funcionários, apenas quatro são bordadeiras.
Ambientes altamente poluídos são moeda corrente na indústria têxtil chinesa |
Em Ibitinga o bordado nacional ainda é maioria porque os comerciantes da cidade são industriais tradicionais e tentam preservar o mercado.
A concorrência chinesa não somente é desleal utilizando métodos imorais, como a mão de obra escrava, mas é predatória.
É, o que é pior, é aplicada como um instrumento de conquista econômica a serviço de uma ideologia ‒ sorrateiramente silenciada, mas nunca negada, e sempre professada ‒ ditatorial e radicalmente anticristã: a comunista.
Sei que o blog 'Pesadelo chinês' é reprimido na China, mas desejaria receber atualizações gratuitas, sem compromisso, em meu Email
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