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terça-feira, 21 de março de 2017

400 milhões de pessoas foram impedidas de nascer na China


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O controle forçado da natalidade na China ‒ que ficou mais conhecido como política do filho único ‒ impediu nascer quatrocentos milhões de seres humanos, havia calculado em declarações ao jornal italiano “Avvenire” o dissidente chinês Harry Wu, diretor da Laogai Foundation, exilado em Washington.

Calculando em termos materialistas, o regime detetou grave diminução da mão de obra e afrouxou a despótica pressão e admitiu a possibilidade de um segundo filho, com condicionamentos.

Mas, o sistema continua impedindo as nascenças que não se encaixam na programação estatal socialista.



E continua aplicando métodos coercitivos e brutais como aborto e esterilizações feitas com violência, como narrara Wu antes da suposta "humanização" da política populacional.

Nas zonas rurais é muito forte o desejo de ter uma família numerosa, mas essa aspiração não é tolerada. A mídia, toda oficial, não informa os abusos da policia.

Chen Guang­ Chen, um advogado cego que deu assistência legal às vítimas da campanha de esterilização forçada no condado de Linyi, em 2005, foi condenado por isso mesmo a quatro anos de cárcere.

Em 2011 conseguiu fugir à vigilância policial e se refugiar na embaixada dos EUA. Acabou obtendo vistos para ele, a mulher e dois filhos e agora ensina na Universidade Católica.

Estes crimes e violações dos direitos humanos são bem conhecidos no Ocidente, acrescentou Wu.

Porém, os simpatizante ocidentais da filosofia socialista de Pequim tentam “encobrir” o problema espalhando que abortos e esterilizações são voluntárias, o que é absolutamente falso, segundo o histórico testemunho de Wu.

Wu se mostrou surpreso pelo fato de o controle demográfico chinês não ter produzido reações nos EUA.

E, não só nos EUA. O caso evidencia os obscuros liames que ligam a filosofia anti-vida no mundo comunista e nos nossos países. Ainda hoje em pleno 2017.

4 comentários:

  1. O blog está muito bom. Acompanho todas as notícias. Porém, tenho uma ressalva: a foto do bebê estirado na calçada parece montagem. Caro Luis, você está seguro da veracidade dessa foto?
    Um abraço! Parabéns pelo trabalho!

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  2. Caro Guilherme:
    Há muito essa foto horrorosa está em circulação na Internet. Porém, sem indicação alguma da fonte. Na falta de fonte respeitável nunca quis postá-la, pois na web circula muita coisa falsa ou mal interpretada.
    A foto faz parte de uma série, em que o bebê morto é fotografado de vários ângulos e com diversos passantes, pessoas e veículos. A série conclui com um guarda fardado envolvendo o corpo do bebê num jornal e levando embora.
    Ainda assim, sempre poderia ser uma monstruosidade moral de tipo individual, como infelizmente pode acontecer em qualquer cidade nossa, sem culpa específica da sociedade ou do governo.
    Porém, a série foi publicada numa Enciclopédia digital à venda na Internet como ilustração da “política do filho único” chinesa.
    Se aparecer um esclarecimento desmentindo a autenticidade da foto ou da interpretação dela, terei um alivio enorme em tirá-la.
    Um abraço, Luis

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  3. Olá.

    Gostei muito do seu blog e quero realizar uma troca de links com ele. Meu blog é www.brofficeparaleigos.blogspot.com

    Boa semana.

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  4. Luis, muito obrigado pelo esclarecimento!

    Mais uma vez, parabenizo teu trabalho!

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