Para consumo ocidental: propriedade respeitada em Wenling, Zhejiang |
Pouco depois, o governo marxista teria pagado certa soma de dinheiro aos proprietários.
Os donos, então, teriam concordado em abandonar sua casa, logo demolida em favor da estrada.
A “mensagem” foi de que o comunismo respeita a propriedade privada!
Em verdade, o fato tem o sabor de montagem propagandística.
Essa montagem visa desmentir as crescentes denúncias de violências desumanas contra pequeníssimos proprietários.
Fim da encenação: demolida após pago de indenização |
Nas últimas três décadas, a frequente violência das expropriações de terrenos e moradias trouxe cruéis efeitos colaterais – denunciou a ONG Anistia Internacional.
Em consequência, multiplicam-se os protestos e as reações populares.
Anistia Internacional analisou 41 casos ocorridos entre janeiro de 2009 e o mesmo mês de 2012.
Segundo seu relatório, as operações de tomada dos imóveis frequentemente são permeadas por agressões, prisões, sequestros e mortes.
Na cidade de Wuhan, por exemplo, uma mulher de 70 anos foi enterrada viva por uma retroescavadeira quando tentava evitar a derrubada de sua casa.
Verdadeiro rosto da realidade: mulher entra em desespero vendo sua casa demolida em Yangji, Guangzhou |
Também há registros de auto-imolações de moradores de locais expropriados.
Segundo a legislação chinesa, todos os terrenos do país pertencem ao governo, que pode requisitá-los a qualquer momento.
É o socialismo totalitário que odeia ideologicamente o princípio da propriedade privada e age de modo inclemente contra a população que naturalmente deseja uma casa para a família.
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