Fragata chinesa 'Yantai' no porto de Varna, Bulgária. |
Duas flotilhas de guerra chinesas ingressaram no Mediterrâneo no mês de agosto, via Canal de Suez, manifestando intenções amistosas, noticiou o jornal indiano “Indian Punchline”.
Trata-se de um fato sem precedentes e um sinal do expansionismo bélico chinês. Dois navios de guerra, entre os quais um destruidor com mísseis teleguiados, ancoraram em Istambul, numa visita de quatro dias.
A segunda flotilha penetrou o Mar Negro e ancorou no porto búlgaro de Varna, numa “visita de boa vontade”, algo nunca acontecido antes.
A mídia israelense especula que a entrada naval militar chinesa em águas tão distantes de suas bases tinha como objeto dar um apoio ao governo da Síria, que vem sendo sustentado diplomaticamente por Pequim nos foros internacionais decisivos.
O ministro de Defesa chinês negou taxativamente a hipótese. Além do mais, a agência de notícias Xinhua emitiu um comunicado sagaz dando a entender que o apoio à Síria está diminuindo, mas sem entrar no mérito da questão.
Fragata 'Yantai' entra no Mar Negro |
A expansão naval chinesa já gerou agudas e perigosas tensões com a marinha dos EUA no Extremo Oriente.
Mas enquanto não completa seu desenvolvimento armamentista nas águas de outros mares, a China aplica a política do sorriso “amarelo”.
Assim, a presença de naves de guerra chinesas se torna cada vez mais frequente ou habitual nas águas de países que os discípulos de Mao sonham algum dia avassalar.
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