A enganosa propaganda oficial encobre dramas e horrores sociais incomensuráveis |
O Partido Comunista chinês anunciou o fim da ditatorial e inumana “política do filho único” no início de 2016.
Essa política ditatorial e cruel só autorizava um filho por casal. Aplicada durante 35 anos, seus danos continuarão a se fazer sentir durante décadas.
Procura-se porém implantar com variantes essa desastrosa política no Ocidente, sob a alegação ecológica de que a Terra não pode suportar tanta população.
Alguém que não quis dizer seu nome por temor a represálias, conta o seu caso, que é o de muitos milhões de chineses. Sua mulher estava no sétimo mês de gestação de um segundo filho, quando foi arrastada pela polícia até o hospital.
Os enfermeiros disseram-lhe que não podia continuar a gravidez e, ato seguido, quatro ou cinco deles, “como se fosse um porco, segurando suas mãos, pernas e cabeça, injetaram-lhe uma substância no ventre. Nem minha mulher nem eu preenchemos qualquer formulário autorizando”.
Dez horas depois ela deu à luz um menino, que se contorceu e chorou baixinho até morrer. Os médicos da província de Hunan não lhes permitiram levar o corpinho do bebê morto, mas o puseram numa sacola de plástico e lhes disseram para procurar alguém que o enterrasse num morro vizinho. A mãe perdeu a saúde mental.