Estação de 50 milhões de dólares é dirigida por órgão das forças armadas chinesas |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Uma antena gigantesca de metal resplandecente surge isolada e misteriosa numa área desértica da Patagônia. Ela tem uma altura equivalente a um prédio de dezesseis andares.
O dispositivo central pesa 450 toneladas e serviria para controle de satélites e missões espaciais chinesas. Por isso mesmo o comando está nas mãos do Exército vermelho.
A enigmática base solitária é um dos símbolos mais impactantes da estratégia de Pequim desafiando os EUA na América Latina, escreveu o jornal “The New York Times”.
A estação é plenamente operacional desde março e a China alega estudar a Lua. As condições em que foi iniciada foram estritamente ilegais. Por fim o governo Kirchner arrancou uma aprovação do Congresso para abafar o escândalo.
O segredo da negociação, construção e finalidades suscitou debate na Argentina sobre os riscos do país ser arrastado à órbita de influencia do comunismo chinês.