Operários da Foxconn ameaçam suicídio coletivo na Foxconn que produz para Microsoft e Apple, entre outras |
Cerca de 300 trabalhadores e ex-trabalhadores escalaram em grupo o telhado da fábrica da Foxconn, divisão Microsoft, e ameaçaram atirar-se caso não lhes fossem efetuados os aumentos de salários e os pagamentos acordados para os que optaram pelo programa de demissões “voluntárias”.
Além da negação da empresa em relação a tais concessões, pesou a insensibilidade da diretoria diante dos insistentes pedidos por melhorias das condições de trabalho.
Após dois dias de protestos foram convencidos a desistir pelo prefeito da cidade de Wuhan, onde fica a fábrica. Entretanto a situação dos 300 trabalhadores continua, até o momento, indefinida.
Em 2010 um suicídio coletivo ocorreu em uma das plantas da mesma empresa. Na ocasião 18 pessoas se lançaram do prédio, vindo 14 a morrer. Os suicídios e ameaças de suicídios nos recintos desta empresa – quase um campo de concentração – vem se repetindo com intensidade cada vez maior.
Todos se perguntam: por quê?
Alguns poderiam atribuir a tendência ao suicídio do povo chinês ao seu paganismo e ao seu fatalismo. Mas é certo que a falta de esperança e a estreiteza de vista proporcionadas pelo comunismo exacerbam esta tendência. No caso concreto, o regime escravo imposto aos operários desta fábrica (de cujos produtos o Ocidente é ávido consumidor!) são fatores que agravam ainda mais os males proporcionados pelo paganismo.
Diante de tal quadro, nós, ocidentais e cristãos, não podemos ficar calados e indiferentes. Pelo contrário, devemos denunciar pelos quatro cantos as injustiças praticadas pelo regime comunista chinês, e alertar sobre a falácia de que aquele povo vive num mar de rosas. E de que, por outro lado, a China se abre ao capitalismo e por isso podemos comprar sem escrúpulos suas quinquilharias.
Operários se sentem escravos maltratados |
Além desta denúncia (e agora enfocando o aspecto doutrinal e espiritual da questão), devemos combater o pérfido princípio que alimenta o comunismo, que é o igualitarismo. É óbvio que não se deve rejeitar a igualdade natural, proveniente do fato de sermos homens criados à imagem e semelhança de Deus (direito à vida, ao trabalho, à verdade), mas a igualdade propalada pelo iluminismo, qual seja, a da trilogia liberdade, igualdade, fraternidade. Ou seja, a supressão das desigualdades legítimas nascidas da tradição, da família e da propriedade.
Aceitar o falso sofisma é querer ser enganado!
Ao abrirmos nossas portas aos produtos chineses estaremos fechando as portas de incontáveis indústrias brasileiras. Não precisamos nos estender sobre o assunto, pois é notório o fato de o setor calçadista nacional estar sofrendo tal ação predatória. Isto só para citar uma atividade industrial da qual o Brasil sempre foi competitivo.
Tirando o aspecto econômico, um outro muito mais importante deve estar continuamente presente em nossas preocupações. Uma China comunista cada vez mais nutrida com capitais e recursos ocidentais cedo ou tarde poderá ditar as regras a serem seguidas pelo mundo. Nesta hora não faltarão pressões econômicas e militares para que seu regime ateu seja adotado por todos, tudo com vistas a que nossa secular civilização cristã seja destruída.
" (...) tudo com vistas a que nossa secular civilização cristã seja destruída." Ou a civilização é cristã, e nesse caso se chama Cristandade, como houve na Idade Média, ou é secular (atéia) e nesse caso não cabe falar de religião. Enquanto Cristandade, a civilização ocidental já está destruída, muito embora ainda apareçam aqui e ali reações pontuais (como na Hungria); como civilização secular está se acabando por meio da baixa taxa de natalidade devida ao aborto e à contracepção e à predominância de valores culturais desagregadores.
ResponderExcluirBernardo