A Revolução Cultural comunista visou desmoralizar e extinguir as elites cultas e religiosas |
Mao Tsé Tung prometeu erradicar a superstição (leia-se a religião) pela raiz. Quer dizer, pela extinção das desigualdades sociais.
Na ótica marxista, o inferior olha para o seu superior e imagina que esse superior tem por sua vez um superior, e que este tem um outro, até chegar ao Superior Supremo que é Deus.
Se todo mundo for igual, desaparece esse raciocínio, que é a mãe de todas as superstições, e os homens esquecem-se de Deus.
Assim ele chacinou uma centena de milhões de chineses, segundo o Livro Negro do Comunismo. Mandarins, intelectuais, artistas, mestres, tudo o que era superior ia para a fossa comum.
Seus sucessores puseram-se a construir o sonho de Mão sobre um imenso cemitério: a sociedade sem classes e sem superstições. Nasceu assim a China de hoje.
E no que deu?