Mísseis flagrados na ilha Woody |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na ilha artificial de Woody (“Yongxing” em chinês), no arquipélago das Paracelso, no Mar da China, Pequim instalou mísseis terra-ar, noticiou o jornal “Le Monde”.
A presença chinesa nessas ilhas ofende a soberania de países vizinhos e desafia a presença americana nesse Mar politicamente tempestuoso. O presidente Barack Obama pediu inutilmente e sem convicção a redução de tensões no teatro do conflito.
A China tinha se apossado de recifes numa região por onde transita um terço das cargas mundiais de petróleo. E ali criou ilhas artificiais sobre as quais já montou pistas para pouso de aviões militares.
Obviamente, contou com o silêncio cúmplice de seus amigos verdes do mundo inteiro, hipersensíveis às transformações em ambientes naturais quando feitas por países ocidentais.
A Fox News mostrou imagens tomadas por satélites de baterias de misseis terra-ar e um sistema de radar em Woody, a principal ilha das Paracelso.
Washington considera as iniciativas chinesas como ameaças à circulação dos navios comerciais e enviou navios de guerra suscitando protestos irados de Pequim.
O ministro chinês de Relações Exteriores Wang Yi defendeu os mísseis como “instalações de autodefesa (...), coerentes com o direito de garantir sua defesa” no “contexto da soberania chinesa”.
Os misseis têm um alcance de 200 quilômetros e podem ser usados para derrubar aviões inimigos.
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