A base é apenas o início para a China entrar nas imensas jazidas energéticas patagônicas |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A antena chinesa na Patagônia alta como prédio de dezesseis andares que pesa 450 toneladas e que está sob o comando do Exército vermelho, é apenas um símbolo do expansionismo da potência marxista asiática na América Latina.
O desafio aos EUA é evidente, reconheceu o jornal “The New York Times”.
Mas a penetração chinesa na América do Sul é muito mais ampla, insidiosa e astuta do que se pode pensar.
“Pequim vem transformando as dinâmicas da região, desde dirigentes e empresários até a própria estrutura das economias, inclusive das dinâmicas de segurança”, disse Evan Ellis, professor de Estudos Latino-americanos da Escola Superior de Guerra do Exército dos EUA, informou o mesmo “The New York Times”.
No nosso continente, o plano do presidente comunista Xi Jinping é de longo alcance. Se a antena da Patagônia pode ser comparada a um peão de xadrez, a penetração econômica chinesa é a Rainha da jogada.