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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Alerta vaticana: China reprimirá a liberdade religiosa em Hong Kong

Manifestante diante do quartel geral da polícia em Hong-Kong
Manifestante diante do quartel geral da polícia em Hong-Kong
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O representante não oficial do Vaticano, Mons. Javier Herrera-Corona, enviou uma alerta às 50 missões católicas da cidade de Hong Kong avisando que as liberdades serão extintas e devem se preparar para sofrer a repressão socialista chinesa, noticiou “Religião Digital”.

O bispo soou a finados para a liberdade dos católicos dizendo: “Hong Kong já não é a grande cabeça de praia católica que foi até agora”.

Do lado estatal, quem soou o gongo fúnebre foi o ditador chinês Xi Jinping.

Em 30 de junho [2022], foi a Hong Kong, na sua primeira viagem fora das fronteiras da China continental após a pandemia.

Na ocasião ele comemorou com o novo chefe do Executivo “autônomo” o 25º aniversário da escravização da ex-colônia britânica à soberania de Pequim.

Cruzes coladas em mapa da China diante do escritório do Partido Comunista em Hong Kong
Cruzes coladas em mapa da China diante do escritório do Partido Comunista em Hong Kong
A viagem aconteceu no momento em que os habitantes da ilha viam minadas todos os dias as liberdades consagradas no protocolo de transferência do enclave a Pequim, num estrangulamento indisfarçável.

Em quatro reuniões realizadas desde outubro do ano passado, o prelado mexicano Javier Herrera-Corona preparou os missionários católicos em Hong Kong para um futuro difícil.

Ele os exortou a proteger suas propriedades, arquivos e fundos, segundo extenso relatório da agência Reuters.

Mons. Herrera-Corona avisou que nos próximos anos virão restrições cada vez mais tirânicas a grupos religiosos no “estilo continental”.

A notícia é especialmente alarmante para os católicos leais ao Vaticano e que no continente formam a “Igreja clandestina” por oposição aos submissos ao socialismo autogestionário oficial que são apoiados, mas também humilhados, pelo estado comunista.

Os católicos fiéis a Roma tinham toda a liberdade, como também os outros. 

Já estão sofrendo restrições, enquanto que nada garante que também os “oficiais” não venham a ser ainda mais aviltados, inclusive sob o acordo que o Papa Francisco quer renovar com os déspotas de Pequim.

Mons. Cosme Shi Enxiang, bispo de Yixiang, morreu após 14 anos de prisão
Mons. Cosme Shi Enxiang, bispo de Yixiang, morreu após 14 anos de prisão
na China Continental. Protesto em Hong Kong
As sociedades missionárias de Hong Kong cooperam estreitamente com a Igreja Católica local e recebem orientação do Vaticano. Concentram-se em atividades como a redução da pobreza e a educação.

Muitas vezes são financiadas e dirigidas desde outros países, mas isto é considerado crime e traição pela ditadura comunista.

Acresce que algumas dessas sociedades mantêm laços estreitos com os católicos no continente, onde a atividade religiosa é controlada e o trabalho das missões estrangeiras permanece estritamente limitado pelo governo como delitiva interferência externa nos assuntos chineses.

O Vaticano não tem Nunciatura na China depois que as relações diplomáticas foram rompidas em 1951 pela revolução marxista de Mao Tsé Tung perpetuada por Xi Jinping. Apenas mantém a presença de dois enviados não oficiais em Hong Kong.


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