![]() |
Bolha imobiliária chinesa é combatida sem sucesso |
![]() |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Em 2025 os seis maiores bancos da China, propriedade do Estado, têm perdas alarmantes, apontou uma reportagem global do canal “China en Foco” de NTD difundido em Youtube.
A bolha imobiliária chinesa é a maior da história e espanta os investidores com um rombo de mais de US$ 28 trilhões, ou quase quatorze vezes o PIB do Brasil.
O Partido Comunista quis um grande PIB favorecendo gigantescos empreendimentos mobiliários.
Os governos locais transferiram massas de população miserável para as novas cidades, mas os investidores fugiam e a guerra das taxas preludia uma onda de chineses voltando do exterior e caindo no desemprego.
A gigantesca bolha imobiliária estourou em 2021 e desde então os preços só despencam e muitas famílias que se endividaram para comprar um imóvel e vendê-lo posteriormente entraram em desespero enquanto as imobiliárias começaram a falir.
![]() |
Na queda, os bancos tentam evitar naufrágio final. |
Quando o governo afrouxa ligeiramente o limite de casas à venda, os preços despencam e ainda mais imobiliárias vão à falência.
Os cidadãos não querem mais comprar casas e muito menos têm capacidade financeira para fazê-lo numa economia em crise.
O governo prevê um tsunami de casas à venda numa economia em contração e com os investidores estrangeiros desaparecendo.
![]() |
Bolha imobiliária serviu ao governo para inchar os números. Agora é um pesadelo |
Os pequenos poupadores chineses estão vendo suas economias desaparecerem.
Soma-se a isso uma batalha comercial na qual, se as exportações não forem drásticas, e ainda mais para os EUA, o desemprego decorrente do setor imobiliário será agravado pelo fluxo massivo de cidadãos chineses que estudaram no exterior, tornando impossível fornecer-lhes empregos.