O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ditadura maoísta requinta métodos repressivos velhos e novos

Repressão em Cantão


Os comitês dos bairros chineses - algo parecidos com as comunidades de bairro apregoadas pela Teologia da Libertação - estão cada vez mais ativos. O regime marxista mandou reforçar o sistema de espionagem e denúncia mútua dos cidadãos organizado por Mao Tsé Tung, escreveu o diário inglês “Financial Times”.



“Ficamos de olho nos elementos que podem ser prejudiciais à estabilidade”, disse Wang Ying ao jornal. Ela e outras aposentadas recebem por volta de US$ 31 para ficar na esquina de sua rua seis horas por dia.

O que é que torna alguém potencial elemento “prejudicial à estabilidade”? Isso só o arbítrio do comitê socialista decide. Todo o mundo, entrementes, é vigiado na própria rua onde mora.

A massa de denunciantes constitui uma máquina de espionagem interna cada vez mais poderosa e os grupos defensores de direitos humanos julgam que a atual ofensiva do governo é o pior ataque à liberdade em mais de uma década.

Repressão policial dos protestos operários emprega mais força
Ai Weiwei, artista famoso, desapareceu nas mãos de agentes de segurança. Dezenas ou centenas de advogados, ativistas, blogueiros e usuários da internet foram indiciados por “subversão”.

Zhao Lianhai, ativista que apoiava os pais de crianças adoentadas pelo consumo de leite em pó contaminado com melamina em 2008, foi preso num intimidatório operativo que incluiu helicópteros sobrevoando sua casa.

A instabilidade no Tibete e na região de Xinjiang serve de pretexto para prender defensores de reformas pacíficas, como se tratasse de perigosos agitadores.

As despesas com a repressão interna, polícia, tribunais, forças paramilitares, pelotões de choque, agentes secretos, informantes, vigilância, censura sobre a internet e outras iniciativas superaram o orçamento militar, segundo o Ministério das Finanças. A China gasta mais para reprimir seu povo do que contra qualquer ameaça externa.

Kuhming: centenas de milhares de câmeras
para espionar a população
A violência oficial se apóia na imensa máquina burocrática do Partido Comunista. Essa burocracia intensificou o uso de punições extrajudiciais, sumiço de pessoas e outros métodos brutais.

Os dirigentes socialistas eram altos funcionários na época do massacre na Praça da Paz Celestial, em 1989, e partilham a idéia de que a moleza da repressão permitiu que os protestos escapassem ao controle, observou o “Financial Times”.

A proliferação de câmeras de vigilância é assustadora. Em abril, o município de Chongqing anunciou a expansão da rede de câmeras de 310 mil para 510 mil em 2012. Wang Zhijun, chefe da polícia local, argúi que isso se tornou necessário após os ataques terroristas contra os EUA em 11 de setembro de 2001.

A cidade de Cantão (Guangzhou), um dos principais centros industriais exportadores, tem “apenas” 270 mil câmeras em locais públicos.

As autoridades bloqueiam o acesso à internet e às comunicações móveis nas regiões “sensíveis” ou onde ocorrem eventos “não desejados” pelo governo.

Pequim também reforçou a censura na internet em todos os níveis. A Grande Muralha Digital Chinesa, que controla sites hospedados fora do país, aumentou a interferência num número muito maior de sites. O serviço de e-mail do Google está freqüentemente bloqueado.

O “Financial Times” aduz que um crescente exército de ciberpoliciais vasculha os sites de relacionamento e redes sociais dentro e fora da China. Se o leitor tiver uma conta em Facebook, Twitter, Orkut ou equivalente e a polícia chinesa achar que é perigoso, o leitor terá um acompanhante invisível analisando sua vida, atividades, mensagens e amizades.

O governo usa tecnologias mais sofisticadas para escutas telefônicas, incluindo um software que reconhece palavras proibidas pelo socialismo instalado na hegemônica empresa estatal de telecomunicações.

Pequim teme o crescente descontentamento popular e tenta de tudo para desanimar potenciais dissidentes, conclui o jornal inglês.

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